Ninguém fala mais que a Dilma é a mãe do PAC. Quando esse tal Plano de Aceleração do Crescimento era ainda uma invenção de propaganda demagógica na boca do Lula e apenas uma miragem na cabeça dos bobos que acreditavam nele, a toda hora a gerentona eficiente dona Dilma era associada à sigla.
Agora é silêncio total. Não se fala mais em PAC. Nem podem falar mesmo. Que aceleração? Que crescimento? Dona Dilma conseguiu a façanha de produzir um crescimento à la Sarney, ou seja, uma estagflação, que é o pior dos mundos: uma estagnação com inflação.
E olhando para as obras do PAC, o que vemos? A transposição do rio S. Francisco, que já custou o dobro do valor orçado e nem sinal de ficar pronta; a refinaria de Abreu e Lima em Pernambuco, mais uma fonte de escândalos que já está custando dez vezes mais que o valor estimado. Vou repetir: DEZ VEZES!!!
Aeroportos novos seriam cerca de 800, depois esse número mirabolante foi reduzido para 270, mas apenas 16 estão em obras (de reforma).
Da ferrovia Norte-Sul, que supostamente ligaria o Pará ao Rio Grande do Sul, só o trecho entre Aguiarnópolis no Maranhão e Palmas, no Tocantins, está concluído. São 400 quilômetros que consumiram mais de 1 bilhão de reais. Deve ser o trecho ferroviário mais caro do planeta! Não vale nem a pena calcular o custo per capita, considerando a exígua população a quem esse trecho serve, para não se ficar roxo de raiva.
O próprio site do governo (http://www.dados.gov.br/dataset/obras-do-pac-programa-de-aceleracao-do-crescimento) disponibiliza dados de dezembro de 2013 (ver abaixo)
que nos permitem calcular que o percentual do PAC já concluido até então era de pífios 5,4%. Mais da metade (56,1%) ainda estavam em fase preparatória; em contratação, 8,3% e em obras, 21,1%. Isso acontecendo no alvorecer do último ano do governo da gerenta.
Diante de tudo isso, é compreensível que a figura da mãe do PAC desapareça para dar lugar a uma outra ficção. Resta saber se o povo vai se deixar enganar mais uma vez.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Cartas marcadas
Teori Zavaski. Esse é o nome do mais recente ministro do Supremo nomeado pela Dilma. Votou a favor dos embargos infringentes e agora manda soltar o doleiro, o ex-diretor da Petrobras e os demais envolvidos que tinham sido presos no decurso da operação Lava-Jato da Polícia Federal. Tudo deverá estar perfeitamente justificado em jurisprudências e argumentações jurídicas tecidas por gente de notório saber.
A realidade porém - aquilo que realmente importa - é que, mais uma vez, o nosso egrégio Supremo Tribunal passa a mensagem para a nação de que o crime compensa, sim, e muito. Essas pessoas tem contatos e muito dinheiro e vão procurar escapar de qualquer consequência. Fugirão, como fugiram o Henrique Pizzolato, o Abdelmassih, o Cacciola e outros.
Então fica para a nação a sensação de que existem duas classes de cidadãos: os que pagam impostos escorchantes e só tem deveres e os que se beneficiam desses impostos e só tem privilégios.
O mais estranho nesse caso é que o ministro voltou atrás e manteve a prisão de 11 dos investigados, mas deixou o ex-diretor da Petrobras em liberdade. Qual seria a razão da discriminação? Se as prisões são ilegais, devem ser todas relaxadas, mas se são legais devem ser todas mantidas. Simples!
O fato de soltar apenas o ex-diretor da Petrobras não ajuda na credibilidade da justiça. Esse senhor, detentor de muitas e importantes informações de esquemas milionários de desvio de dinheiro público, é um homem-bomba. Um eventual acordo de delação premiada com ele poderia destroçar de vez com grande parte do crime organizado que se encastelou nas entranhas do poder.
Pois foi somente ele o que ficou solto nessa história.
O ministro, com certeza, estará absolutamente bem fundamentado em sua decisão, repito, mas para as pessoas comuns reforça-se a impressão de que tudo isso não passa de um jogo de cartas marcadas.
A realidade porém - aquilo que realmente importa - é que, mais uma vez, o nosso egrégio Supremo Tribunal passa a mensagem para a nação de que o crime compensa, sim, e muito. Essas pessoas tem contatos e muito dinheiro e vão procurar escapar de qualquer consequência. Fugirão, como fugiram o Henrique Pizzolato, o Abdelmassih, o Cacciola e outros.
Então fica para a nação a sensação de que existem duas classes de cidadãos: os que pagam impostos escorchantes e só tem deveres e os que se beneficiam desses impostos e só tem privilégios.
O mais estranho nesse caso é que o ministro voltou atrás e manteve a prisão de 11 dos investigados, mas deixou o ex-diretor da Petrobras em liberdade. Qual seria a razão da discriminação? Se as prisões são ilegais, devem ser todas relaxadas, mas se são legais devem ser todas mantidas. Simples!
O fato de soltar apenas o ex-diretor da Petrobras não ajuda na credibilidade da justiça. Esse senhor, detentor de muitas e importantes informações de esquemas milionários de desvio de dinheiro público, é um homem-bomba. Um eventual acordo de delação premiada com ele poderia destroçar de vez com grande parte do crime organizado que se encastelou nas entranhas do poder.
Pois foi somente ele o que ficou solto nessa história.
O ministro, com certeza, estará absolutamente bem fundamentado em sua decisão, repito, mas para as pessoas comuns reforça-se a impressão de que tudo isso não passa de um jogo de cartas marcadas.
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segunda-feira, 19 de maio de 2014
E a polícia, como é que fica?
Falar mal de policiais é um esporte cultivado com carinho pelos esquerdopatas. Associam a atividade policial à repressão dos anos de ditadura e se esquecem que sem polícia fica impossível viver em sociedade. As recentes greves da PM na Bahia e em Pernambuco demonstramn claramente a instalação do caos social na ausência do policiamento urbano.
Se mesmo com a polícia atuando, a violência tem atingido a escala de guerra civil, imagine-se sem ela.
No entanto, nossa sociedade, quando está tudo aparentemente normal, presta pouca atenção a essa classe de servidores públicos. As polícias são usualmente mal remuneradas, mal equipadas, mal treinadas e ainda são o alvo preferencial das reclamações das ONG's de "direitos humanos".
Ninguém se dá conta que um policial é um ser humano e um cidadão como qualquer outro de nós e que se submete à pesada exigência profissional de arriscar a vida para defender a de outros cidadãos.
Enquanto isso, o "sistema" está cheio de salvaguardas e proteções aos bandidos. Não admira que o crime prospere nessas circunstâncias. A começar dos menores infratores que praticamente tem imunidade para assaltar e matar, a ausência de punição e de defesa da sociedade continua também depois da maioridade.
Na noite de sexta-feira, dia16/05, em Belo Horizonte, mais uma vez um policial for assassinado por um bandido que já tinha sido preso por quatro vezes e era portador de ficha criminal onde constavam roubos, furtos, tráfico de drogas. Essa pessoa, com essa história, representando um risco permanente à sociedade, estava solta, armada e pode tirar a vida do PM André Luiz Lucas Neves, de apenas 27 anos, quando esse policial à paisana e fora de serviço, tentou cumprir seu dever e evitar um assalto.
A Polícia Militar está revoltada, com razão, e assim também está grande parte da população. Até quando vamos permitir que bandidos sejam soltos e possam tranquilamente continuar sua trajetória criminosa, eliminando, em seu caminho, vidas inocentes e preciosas?
É preciso rever o Código Penal e eliminar as barreiras à punição de criminosos contumazes. É preciso que a lei puna ainda com mais rigor aquele que tira a vida de um agente policial. É preciso que a atividade policial seja mais valorizada, que o policial seja mais bem treinado, possa estudar, aprimorar-se, receba um salário condigno e seja corretamente equipado com o que de mais avançado tecnologicamente houver nessa área. Se quisermos ter paz social é preciso que a polícia seja respeitada e temida pelos bandidos. Não o contrário!
Se mesmo com a polícia atuando, a violência tem atingido a escala de guerra civil, imagine-se sem ela.
No entanto, nossa sociedade, quando está tudo aparentemente normal, presta pouca atenção a essa classe de servidores públicos. As polícias são usualmente mal remuneradas, mal equipadas, mal treinadas e ainda são o alvo preferencial das reclamações das ONG's de "direitos humanos".
Ninguém se dá conta que um policial é um ser humano e um cidadão como qualquer outro de nós e que se submete à pesada exigência profissional de arriscar a vida para defender a de outros cidadãos.
Enquanto isso, o "sistema" está cheio de salvaguardas e proteções aos bandidos. Não admira que o crime prospere nessas circunstâncias. A começar dos menores infratores que praticamente tem imunidade para assaltar e matar, a ausência de punição e de defesa da sociedade continua também depois da maioridade.
Na noite de sexta-feira, dia16/05, em Belo Horizonte, mais uma vez um policial for assassinado por um bandido que já tinha sido preso por quatro vezes e era portador de ficha criminal onde constavam roubos, furtos, tráfico de drogas. Essa pessoa, com essa história, representando um risco permanente à sociedade, estava solta, armada e pode tirar a vida do PM André Luiz Lucas Neves, de apenas 27 anos, quando esse policial à paisana e fora de serviço, tentou cumprir seu dever e evitar um assalto.
A Polícia Militar está revoltada, com razão, e assim também está grande parte da população. Até quando vamos permitir que bandidos sejam soltos e possam tranquilamente continuar sua trajetória criminosa, eliminando, em seu caminho, vidas inocentes e preciosas?
É preciso rever o Código Penal e eliminar as barreiras à punição de criminosos contumazes. É preciso que a lei puna ainda com mais rigor aquele que tira a vida de um agente policial. É preciso que a atividade policial seja mais valorizada, que o policial seja mais bem treinado, possa estudar, aprimorar-se, receba um salário condigno e seja corretamente equipado com o que de mais avançado tecnologicamente houver nessa área. Se quisermos ter paz social é preciso que a polícia seja respeitada e temida pelos bandidos. Não o contrário!
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