segunda-feira, 19 de maio de 2014

E a polícia, como é que fica?

Falar mal de policiais é um esporte cultivado com carinho pelos esquerdopatas. Associam a atividade policial à repressão dos anos de ditadura e se esquecem que sem polícia fica impossível viver em sociedade. As recentes greves da PM na Bahia e em Pernambuco demonstramn claramente a instalação do caos social na ausência do policiamento urbano.
Se mesmo com a polícia atuando, a violência tem atingido a escala de guerra civil, imagine-se sem ela.
No entanto, nossa sociedade, quando está tudo aparentemente normal, presta pouca atenção a essa classe de servidores públicos. As polícias são usualmente mal remuneradas, mal equipadas, mal treinadas e ainda são o alvo preferencial das reclamações das ONG's de "direitos humanos".
Ninguém se dá conta que um policial é um ser humano e um cidadão como qualquer outro de nós e que se submete à pesada exigência profissional de arriscar a vida para defender a de outros cidadãos.
Enquanto isso, o "sistema" está cheio de salvaguardas e proteções aos bandidos. Não admira que o crime prospere nessas circunstâncias. A começar dos menores infratores que praticamente tem imunidade para assaltar e matar, a ausência de punição e de defesa da sociedade continua também depois da maioridade.

Na noite de sexta-feira, dia16/05,  em Belo Horizonte, mais uma vez um policial for assassinado por um bandido que já tinha sido preso por quatro vezes e era portador de ficha criminal onde constavam roubos, furtos, tráfico de drogas. Essa pessoa, com essa história, representando um risco permanente à sociedade, estava solta, armada e pode tirar a vida do PM André Luiz Lucas Neves, de apenas 27 anos, quando esse policial à paisana e fora de serviço, tentou cumprir seu dever e evitar um assalto.
A Polícia Militar está revoltada, com razão,  e assim também está grande parte da população. Até quando vamos permitir que bandidos sejam soltos e possam tranquilamente continuar sua trajetória criminosa, eliminando, em seu caminho, vidas inocentes e preciosas?
É preciso rever o Código Penal e eliminar as barreiras à punição de criminosos contumazes. É preciso que a lei puna ainda com mais rigor aquele que tira a vida de um agente policial. É preciso que a atividade policial seja mais valorizada, que o policial seja mais bem treinado, possa estudar, aprimorar-se, receba um salário condigno e seja corretamente equipado com o que de mais avançado tecnologicamente houver nessa área. Se quisermos ter paz social é preciso que a polícia seja respeitada e temida pelos bandidos. Não o contrário!

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