Esse é o retrato (literal) da educação no Brasil. A foto é de uma escola do grande Estado Sarneysista do Maranhão. O estado, dominado há 50 anos pela oligarquia do coronel José Ribamar, vulgo Sarney, aliado inconteste do PT, revela como tem sido os "avanços" na área. Como disse a presidenta: o importante não é o PIB, o importante é a qualidade da educação e dos cuidados que temos com as crianças e os jovens desse país. Falou e disse!
terça-feira, 17 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
E viva o PIBinho (II)
Em 13/03 (aqui) já estava ficando claro para onde a política econômica desse governo, complementando a do anterior, iria nos levar. Infelizmente, as previsões daquele post vem se confirmando e mais rápido do que se poderia supor.
O empresário Warren Buffet tem uma frase genial: "quando a maré abaixa é que se vê quem é que estava nadando pelado". Em tempos de bonança todos são bons, tudo "dá certo", e os erros, por maiores que sejam, passam desapercebidos, como aconteceu durante os 8 anos do governo Lula. Na hora da crise, do "vamos ver", é que se separam as ações corretas da pirotecnia.
A Dilma, coitada, até que se esforça para parecer uma administradora séria, uma gestora firme e competente. Para quem não consegue falar duas frases até o fim sem embolar o raciocínio, até que faz muito. O ministro Mantega é uma esfinge. Fica com aquela cara de paisagem, concordando com tudo, e a gente não sabe se ele está só sendo cínico ou se não sabe é nada de economia também.
Lula teve sorte porque durante seu governo a maré estava alta e eles puderam nadar pelados à vontade. Engambelaram a classe média e os emergentes, fizeram assistencialismo populista e conseguiram a tal popularidade de 130%. Mas, como mais cedo ou mais tarde, a conta chega, baixando a maré, quem vai aparecer nadando pelado são os outros, no caso, o poste que ele conseguiu fazer sentar na cadeira de presidente. Dilma faz o que pode, mas não pode muito. Sai atirando a esmo, mas o problema é que não atira naquilo que deveria ser o alvo principal: os entraves ao nosso crescimento industrial. Esses entraves nada tem a ver com a crise européia, ou com a desaceleração da China.
Nossos entraves são estruturais: a baixa qualidade da mão-de-obra local, a elevada carga tributária, a sobreposiçãode impostos, taxas e "contribuições", o emaranhado de leis, decretos, regulamentos e instruções normativas, a insegurança jurídica, as constantes mudanças nas regras do jogo, os custos pesados da ineficiência burocrática, a falta de investimentos na infraestrutura, a roubalheira, a corrupção generalizada, o aparelhamento e o elevado custo do Estado. Tudo isso aliado a uma baixa poupança interna, o que exige a captação da poupança externa para que os investimentos no crescimento econômico sejam feitos, vem nos dizer que a nossa economia vai continuar "patinando".
Quando, recentemente, o mundo crescia a 3% ao ano e a China a 11%, não passamos dos pífios 5%, que foram cantados com louvor e glória pelo governo Lula como se fossem a oitava maravilha. Agora em que a economia chinesa caiu para 7% e a Europa e EUA tem crescimento zero, não conseguimos manter nem 2% e é bem provável que tenhamos, como na era Sarney, mais uma década perdida. Nem Copa, nem Olimpíadas, nem PAC podem nos salvar se insistirmos em desconhecer e atacar as verdadeiras causas dos nossos problemas. Infelizmente, essa equipe que aí está não nos ajuda nem um pouco. Não vai ser com discurso demagógico e medidas paliativas que vamos conseguir fazer a nossa economia avançar. Vamos ter que nos contentar com PIBinhos pelos próximos anos.
O empresário Warren Buffet tem uma frase genial: "quando a maré abaixa é que se vê quem é que estava nadando pelado". Em tempos de bonança todos são bons, tudo "dá certo", e os erros, por maiores que sejam, passam desapercebidos, como aconteceu durante os 8 anos do governo Lula. Na hora da crise, do "vamos ver", é que se separam as ações corretas da pirotecnia.
A Dilma, coitada, até que se esforça para parecer uma administradora séria, uma gestora firme e competente. Para quem não consegue falar duas frases até o fim sem embolar o raciocínio, até que faz muito. O ministro Mantega é uma esfinge. Fica com aquela cara de paisagem, concordando com tudo, e a gente não sabe se ele está só sendo cínico ou se não sabe é nada de economia também.
Lula teve sorte porque durante seu governo a maré estava alta e eles puderam nadar pelados à vontade. Engambelaram a classe média e os emergentes, fizeram assistencialismo populista e conseguiram a tal popularidade de 130%. Mas, como mais cedo ou mais tarde, a conta chega, baixando a maré, quem vai aparecer nadando pelado são os outros, no caso, o poste que ele conseguiu fazer sentar na cadeira de presidente. Dilma faz o que pode, mas não pode muito. Sai atirando a esmo, mas o problema é que não atira naquilo que deveria ser o alvo principal: os entraves ao nosso crescimento industrial. Esses entraves nada tem a ver com a crise européia, ou com a desaceleração da China.
Nossos entraves são estruturais: a baixa qualidade da mão-de-obra local, a elevada carga tributária, a sobreposiçãode impostos, taxas e "contribuições", o emaranhado de leis, decretos, regulamentos e instruções normativas, a insegurança jurídica, as constantes mudanças nas regras do jogo, os custos pesados da ineficiência burocrática, a falta de investimentos na infraestrutura, a roubalheira, a corrupção generalizada, o aparelhamento e o elevado custo do Estado. Tudo isso aliado a uma baixa poupança interna, o que exige a captação da poupança externa para que os investimentos no crescimento econômico sejam feitos, vem nos dizer que a nossa economia vai continuar "patinando".
Quando, recentemente, o mundo crescia a 3% ao ano e a China a 11%, não passamos dos pífios 5%, que foram cantados com louvor e glória pelo governo Lula como se fossem a oitava maravilha. Agora em que a economia chinesa caiu para 7% e a Europa e EUA tem crescimento zero, não conseguimos manter nem 2% e é bem provável que tenhamos, como na era Sarney, mais uma década perdida. Nem Copa, nem Olimpíadas, nem PAC podem nos salvar se insistirmos em desconhecer e atacar as verdadeiras causas dos nossos problemas. Infelizmente, essa equipe que aí está não nos ajuda nem um pouco. Não vai ser com discurso demagógico e medidas paliativas que vamos conseguir fazer a nossa economia avançar. Vamos ter que nos contentar com PIBinhos pelos próximos anos.
terça-feira, 3 de julho de 2012
O golpe - Guerra do Paraguai III
Agora ficou claro! O que Dilma e seus asseclas queriam era forçar a entrada da Venezuela no Mercosul, por isso deram uma rasteira no Paraguai. Quem afirmou isso foi o ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Disse que a aceitação da Venezuela no bloco foi decorrência da pressão brasileira e que a proposta teria partido de Dilma nessa última reunião, da qual o Paraguai (que não aceitava a Venezuela) foi impedido de participar.
Não se pode fazer política externa com golpes baixos como esse. Isso ainda vai custar caro ao Brasil em termos de credibilidade.
Se, nos anos 60, De Gaulle disse (ou mesmo que não tenho dito, ficou valendo) que não somos um país sério, agora isso está mais que comprovado.
Com argumentos ridículos afastamos um parceiro, um país amigo, do bloco comercial, tentamos ingerir em seus assuntos internos desprezando a tão propalada política de não-intervenção, acusamo-lo de antidemocrático para depois abanarmos o rabo metafórico para ninguém menos que a ditadura bolivariana delirante de Hugo Chávez.
Isso depois de acompanharmos Cuba (também retirando nosso embaixador), "indignada" com a falta de democracia no Paraguai!
Seria cômico se não fosse triste. Nunca antes na história deste país a política externa foi tão rastaquera, tão mesquinha, tão parcial. Esse é mais um efeito colateral do governo petista. Até quando, Catilina...
Não se pode fazer política externa com golpes baixos como esse. Isso ainda vai custar caro ao Brasil em termos de credibilidade.
Se, nos anos 60, De Gaulle disse (ou mesmo que não tenho dito, ficou valendo) que não somos um país sério, agora isso está mais que comprovado.
Com argumentos ridículos afastamos um parceiro, um país amigo, do bloco comercial, tentamos ingerir em seus assuntos internos desprezando a tão propalada política de não-intervenção, acusamo-lo de antidemocrático para depois abanarmos o rabo metafórico para ninguém menos que a ditadura bolivariana delirante de Hugo Chávez.
Isso depois de acompanharmos Cuba (também retirando nosso embaixador), "indignada" com a falta de democracia no Paraguai!
Seria cômico se não fosse triste. Nunca antes na história deste país a política externa foi tão rastaquera, tão mesquinha, tão parcial. Esse é mais um efeito colateral do governo petista. Até quando, Catilina...
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