quarta-feira, 20 de março de 2013

Fazendo o diabo na terra do sole mio

É cansativo falar da Dilma o tempo todo, mas ela não deixa que a gente mude de assunto. Agora é essa farra em Roma.
Em primeiro lugar, para quê tanta gente nessa "cometiva"? Quase todos são "revolucionários" marxistas e, por definição, ateus militantes. O quê que foram fazer na entronização do Papa?
A Dilma, ainda vá. É a Chefa de Estado, muito embora vários outros chefes de Estado tenham se considerado desobrigados dessa missão, como o presidente da França e o rei da Espanha, só para mencionar dois países latinos, de maioria católica e vizinhos da Itália. Não foram e mandaram representantes.
Mas nós, vizinhos do fim do mundo, não podemos perder essa "boquinha livre", né? 
Mas levar aquela corrimaça de gente, fica até meio jeca, provinciano mesmo. 
E todos, em grande estilo terceiro-mundista, ocuparam 52 quartos de hotel e alugaram 17 veículos. E para visitar um Papa que está pregando austeridade e simplicidade!!!
A embaixada brasileira está situada em um belíssimo monumento, o Palazzo Pamphili, localizado em dos mais belos pontos turísticos de Roma, a Piazza Navona. Mesmo assim, não foi considerado adequado para receber a "excelentíssima" presidenta, que preferiu gastar o dinheiro público em um dos hotéis mais sofisticados da cidade, ocupando ali 30 quartos. A "Folha" informa que só para levar as bagagens foram alugados um caminhão-baú e dois furgões. Eita, nós!
Outra pergunta-que-não-quer-calar é: o que fazia o Mercadante lá? Se ainda fosse o Gabriel Chalita, podíamos debitar à conta da beatice, mas o Mercadante? O quê o ministro da Educação faz numa comitiva em que só a chefa se encontrou com o Papa e mesmo assim por míseros 30 minutos?
Por essas e por outras é que se entende o apego dessa gente ao "pudê". Não estão alí para servir, mas para serem servidos. São os novos senhores de engenho. E, como não faziam parte da "zelite" não estavam acostumados com essas mordomias, que criticavam nos outros, mas depois que experimentaram, ah, que delícia! Quem quer largar esse osso? Vão fazer "o diabo" para continuarem lá.

terça-feira, 19 de março de 2013

Nossa maior tragédia

Nova tragédia anunciada e periódica se abate sobre o Rio. Todo ano, na época das chuvas, ocorrem deslizamentos e mortes na região de Petrópolis. É como a seca no nordeste. A gente sabe que existe e, como não se faz nada para mudar a situação, o que resta aos passados, presentes e futuros flagelados é se lamentar e esperar pela próxima desgraça.
A culpa é da natureza implacável ou do homem que teima em desafiá-la? As encostas são perigosas, não se pode morar lá. Mas o que fazem nossas autoridades? Retiram as pessoas, oferecem-lhes alternativas de moradias, impedem que outros se instalem nesses locais? Não. 
Fingem de cegas, surdas e mudas durante o ano inteiro e na hora em que as casas desabam, vêm para a televisão com caras falsamente compungidas lamentar o fato e prometer ajuda e soluções mirabolantes que jamais vão acontecer.


É claro que aí entra o governo federal também e libera mundos e fundos (mais fundos, que mundos) para "resolver" de vez o problema. Os fundos já se sabe onde vão parar. Em despesas nos restaurantes chiques de Paris onde os convidados brincam em volta da mesa com guardanapos na cabeça.
E agora a presidAnta ainda diz que a culpa é do povo que não quer sair do lugar onde não deveria estar. Ora, bolas. O Estado tem ou não tem o poder de polícia, de fazer cumprir as leis? Por que então permite que as pessoas decumpram as leis e as regras, expondo sua própria vida? O Estado gosta tanto de interferir na vida do cidadão a ponto de querer dizer até se um pai pode ou nao dar uma boa palmada na bunda de seu filho. Por que numa hora dessas o Estado não está lá, presente, exercendo sua função e impedindo que as pessoas estejam onde não deveriam estar?
A presidAnta diz ainda que vai tomar medidas drásticas. Não tome não, dona Dilma! Em 2011 a Sra. disse que ia tomar medidas drásticas e os desabrigados daquela época estão sem moradia até hoje. Nenhuma das casas prometidas, para as quais o governo federal liberou 545 mihões, ficou pronta!
É por causa da omissão e da ausência do Estado que tragédias como essa, como a de Santa Maria, e várias outras acontecem.
Infelizmente a maior tragédia desse país é ter a classe política que temos, com muito, mas muito, raras exceções.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Fatura atrasada.

Politicagem e corrupção sempre existiram, mas o PT elevou-as,  ambas, ao estado da arte. Fez delas um meio de hegemonia e de destruição dos dois elementos principais de uma democracia: o pluripartidarismo e a oposição política.
Ao cooptar qualquer partido, de qualquer programa e ideologia, para dentro da chamada "base aliada", comprando-lhes a adesão por meio do fisiologismo e da corrupção pura e simples, como ficou sobejamente demonstrado no caso do mensalão, o PT subverteu as bases da democracia representativa no que ela tem de essencial: a própria representatividade.
Elegemos esses senhores para nos representar, para defender as idéias e valores em que acreditamos, para lutar pelos interesses de uma determinada parcela da sociedade. Mas isso tem que ser feito à luz do dia. Os partidos tem que ter uma linha programática e seguí-la no exercício de sua missão política.
Quando um partido é cooptado, não por um programa, uma idéia, um projeto, mas à custa de vantagens escusas, deixa de cumprir a função para a qual existe. É simples assim.
Fôssemos um país sério, no caso do mensalão, por exemplo, todos os partidos que "aderiram" ao governo por meio de corrupção teriam seu registro cassado. Esses partidos abandonaram a sua missão, a sua razão de existir, portanto não há sentido em continuarem a fazer parte do processo político.
É por isso que existem 39 ministérios e, como disse o sr. Gerdau, estamos no limite da burrice. Tem que ter lugar para todos nessa arca de Noé às avessas, que, ao invés de nos salvar, está é nos levando pro dilúvio.
Aliado do governo ou não, tendo negócios com o governo ou não, o sr. Jorge Gerdau tem razão. Estamos no limite da burrice, da incompetência, da má-fé, da má gestão dos recursos, do cinismo e da negligência. É preciso que recuperemos um mínimo de dignidade e seriedade no trato com a coisa pública para que a atividade política faça sentido de novo entre nós.
Chega de mentiras, de indignidades, de demagogia, de espertezas, senão um dia a casa cai. Nosso povo pode ser passivo e ignorante, mas um dia abrirá os olhos e verá o quanto foi roubado e expoliado e nesse dia cobrará a fatura, cujo pagamento já está mais que atrasado.

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