Quando um dirigente tem medo do seu próprio povo é sinal que as coisas não vão bem mesmo.
Rompendo com uma tradição que vem desde a primeira Copa, o presidente da FIFA, Joseph Blatter e a presidenta brasileira resolveram que não haverá discurso na abertura dos jogos, porque temem uma vaia líquida e certa.
E por quê a governanta Dilma tem medo da vaia? Por que sabe que, tirando os analfabetos políticos de sempre e os seguidores da religião petista que não discutem os seus dogmas, o povo brasileiro não aguenta mais.
Nem se trata de corrupção, pois essa já a consideramos como um fenômeno da natureza. Faz parte, como diria Caetano Veloso. Ministro levar a família para viajar em avião da FAB? Faz parte. Concorrência pública com cartas marcadas? Faz parte. Superfaturamento? Reajustes de preços abusivo e indevido? Faz parte. Nada disso faz com que os brasileiros percam um minuto do seu tempo, ou uma gota de adrenalina com a indignação. Podemos até não gostar, mas aceitamos, como aceitamos que chova ou faça sol. E continuamos a acompanhar o futebol, tomar a cerveja gelada e fazer churrasco na laje.
O que faz as pessoas sairem às ruas e mostrarem pacifica ou violentamente a sua raiva e indignação é quando perturbam o seu dia-a-dia e mexem no bolso de cada um. Quando começa a faltar água na torneira, energia na hora de ver a novela e dinheiro no fim do mês, aí o bicho pega. E é o que já está acontecendo no país com perspectivas de piorar.
A falta de água e de energia vai ser debitada na conta de S.Pedro, claro, mas a culpa não é do santo. A presidenta fez tudo para desmantelar o sistema de produção de energia elétrica no país, do mesmo modo como desmantelou a Petrobrás. Conseguiu. E agora está querendo obrigar o sistema a manter as usinas funcionando sem as interrupções necessárias para a manutenção.
As consequências são previsíveis, pois, sem as manutenções programadas, a qualquer momento começarão a pifar uma usina após a outra e um grande, generalizado e duradouro apagão se abaterá sobre nós, com consequências dramáticas.
Imagine-se uma Copa do mundo com o país cheio de turistas, o caos já previsto instalado nos aeroportos e no transporte urbano, o índice de violência escalando as paredes, e, ainda por cima, uma grande falta d'água e de energia elétrica. É o cenário perfeito para muito, muito mais que uma simples vaia. Dilma e Blatter tem razão de ter medo!
quarta-feira, 12 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Guardião de quê?
Todos os ministros gostam de lembrar solenemente que o Supremo é o guardião da Constituição. Deveria ser. Ideal seria que fosse. É sua função principal, mas o que a história nos mostra não é bem isso. A história do STF inlfeizmente está pontuada de uma vergonhosa série de momentos em que o Supremo se acanhou, se agachou e se omitiu perante um poder maior, geralmente o poder das armas.
É óbvio que o Supremo tem seus defeitos. É constituido de homens, que mesmo agindo em colegiado, o que deveria, de certo modo, diluir opiniões pessoais, podem cometer seus erros, individualmente ou em conjunto. Qualquer julgamento, por mais que se possa procurar a verdade, acaba por ser baseado em opiniões. Toda sentença nada mais é que a expressão de uma opinião formada sobre determinado assunto. É o que o juiz (ou os juízes) acredita ser a verdade.
Evidentemente, estamos tratando do caso de juízes idôneos, porque quando inidôneos, não é bem a busca da verdade o objetivo de seus julgamentos. E aí já não estamos mais falando de Justiça.
Porém, uma coisa é falhar, cometer erros, como qualquer instituição humana, outra coisa é abdicar de sua função por medo ou por interesses mais ou menos confessáveis.
Independentemente disso, uma nação só cresce democraticamente quando acredita em suas instituições, quando as preserva e luta para que elas se aprimorem. É o que temos que fazer agora. A nossa Suprema Corte não pode e não deve ficar sujeita às forças políticas de lado nenhum. Tem que permanecer isenta para poder cumprir bem o seu papel e garantir-nos os direitos consitucionais. Por isso é tão triste e vergonhoso termos que nos defrontar com a realidade de alguns ministros ocuparem um lugar naquela casa, sendo claramente despreparados para a função, ou outros que ali estão praticamente como lacaios a serviço de um partido.
O PT se regozija com o resultado do julgamento dos embargos infringentes, mas se esquece que há sempre um dia após o outro e que o motivo de alegria de hoje, pode ser o motivo do choro de amanhã. Ou seja, ao promover a perda de credibilidade do judiciário, o PT está promovendo a destruição de algo do qual amanhã eles mesmos poderão sentir a falta: a liberdade!
É óbvio que o Supremo tem seus defeitos. É constituido de homens, que mesmo agindo em colegiado, o que deveria, de certo modo, diluir opiniões pessoais, podem cometer seus erros, individualmente ou em conjunto. Qualquer julgamento, por mais que se possa procurar a verdade, acaba por ser baseado em opiniões. Toda sentença nada mais é que a expressão de uma opinião formada sobre determinado assunto. É o que o juiz (ou os juízes) acredita ser a verdade.
Evidentemente, estamos tratando do caso de juízes idôneos, porque quando inidôneos, não é bem a busca da verdade o objetivo de seus julgamentos. E aí já não estamos mais falando de Justiça.
Porém, uma coisa é falhar, cometer erros, como qualquer instituição humana, outra coisa é abdicar de sua função por medo ou por interesses mais ou menos confessáveis.
Independentemente disso, uma nação só cresce democraticamente quando acredita em suas instituições, quando as preserva e luta para que elas se aprimorem. É o que temos que fazer agora. A nossa Suprema Corte não pode e não deve ficar sujeita às forças políticas de lado nenhum. Tem que permanecer isenta para poder cumprir bem o seu papel e garantir-nos os direitos consitucionais. Por isso é tão triste e vergonhoso termos que nos defrontar com a realidade de alguns ministros ocuparem um lugar naquela casa, sendo claramente despreparados para a função, ou outros que ali estão praticamente como lacaios a serviço de um partido.
O PT se regozija com o resultado do julgamento dos embargos infringentes, mas se esquece que há sempre um dia após o outro e que o motivo de alegria de hoje, pode ser o motivo do choro de amanhã. Ou seja, ao promover a perda de credibilidade do judiciário, o PT está promovendo a destruição de algo do qual amanhã eles mesmos poderão sentir a falta: a liberdade!
sábado, 8 de março de 2014
Dia da Mulher e da Paz
Há uma história não oficial sobre um grupo de operárias têxteis, em New York, que teriam se sublevado e iniciado uma greve por melhores condições de trabalho, em 08 de março de 1857. Essas mulheres teriam sido aprisionadas dentro da fábrica na qual trabalhavam e o patrão teria mandado incendiar o local. Como consequência todas elas teriam morrido queimadas. Como falta documentação essa história não é aceita oficialmente.
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Num domingo, dia 8 de março de 1917 (26 de fevereiro no calendário juliano, adotado na Rússia czarista) as operárias da indústria têxtil de S.Petersburgo, em celebração do Dia Internacional da Mulher (comemorado na Rússia desde 1913) se amotinaram em protesto por mais pão, contra a guerra e contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas.
As manifestações de massa duraram uma semana e houve choques entre os operários e as tropas czaristas, mas o restante da população da cidade foi aos poucos aderindo ao movimento.
Como consequência, em 15 de março, o czar renunciou ao trono e isso marcou o fim da monarquia e da dinastia Romanov na Rússia. Esse episódio ficou conhecido como a Revolução de Fevereiro e a partir desse ano a Rússia (e depois a União Soviética) adotou oficialmente o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Celebrado inicialmente apenas entre os comunistas, só em 1977 foi proclamado pela ONU como o Dia dos Direitos da Mulher e da Paz Mundial.
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As mulheres estão sempre associadas à idéia de paz. Já entre os gregos, Aristófanes escreveu uma comédia, Lisístrata, na qual as mulheres decidiram fazer uma greve de sexo para que seus maridos parassem as lutas e celebrassem a paz, o que, na peça, acaba por acontecer. Essa mesma idéia está vinculada ao lema dos anos 60: Make love, not war.
Mulher, Amor e Paz - são três coisas que combinam perfeitamente e que fazem um mundo melhor e mais habitável e que os homens, burramente, não sabem valorizar.
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