domingo, 13 de abril de 2014

Oposição light



Como mineiro admiro o que ele fez em Minas como governador, mas, na esfera nacional, penso que Aécio pode até sapatear no palco das candidaturas, mas não tem estofo para bater de frente com um partido aguerrido como o PT. 
O PT quer manter-se no poder a todo custo. E quer mais, quer a ditadura, a censura e o silêncio dos opositores. E para isso vão à luta com unhas, chifres, rabos e tridentes.
Aécio quer ser presidente, mas um presidente "light", moderninho, conciliador.
Até penso que a capacidade de conciliação seja uma virtude política, como foi por exemplo aquela praticada por seu avô, Tancredo, mas há hora e lugar para isso. Não se pode fazer política de conciliação com quem quer destruir o adversário. E, pior, no caso do PT, com quer destruir a própria arena democrática onde os adversários se enfrentam. Isso está demonstrado na prática por todos os regimes totalitários de esquerda ou de direita. Os demais partidos são eliminados e os "outros", os opositores,  são perseguidos à extinção. E quem for contra o partido único é contra a Pátria!!!
Para o embate com o PT precisamos de um político mais firme, de pulso mais forte, de temperamento mais aguerrido, capaz de dizer a verdade e dar o troco quando necessário.
Não percebo no momento uma figura assim liderando a oposição. Precisamos de um Carlos Lacerda, de um Brizola, não digo nas idéias, mas na capacidade de luta.  No PSDB, destaca-se pela luta incansável o Senador Álvaro Dias, mas, por artes da política, sequer é cogitado para uma disputa majoritária nacional.
Assim fica difícil. Qualquer manobra do Molusco acaba por "dar certo". Se Dilma está fazendo um péssimo governo, Lula, que a sacou do baú da desimportância política, indicou e apadrinhou, não tem culpa de nada, antes aparece como sendo ele mesmo uma possibilidade de salvação da pátria.
Se o líder da oposição não assumir desde já uma postura aguerrida, apontando o descalabro administrativo em que os governos Lula e Dilma nos colocaram e propondo soluções de curto e médio prazo, estaremos afundando ainda mais rapidamente no caos social e econômico.

terça-feira, 1 de abril de 2014

O país das maravilhas

Você entraria em um avião, se soubesse que o piloto nunca comandou um Boeing e que aprendeu a pilotar em um curso por correspondência e o máximo de experiência que ele tem é a de ter, um dia, voado em uma asa delta?

Pois, no Brasil, somos todos passageiros em um voo em que o piloto, ou melhor, a "pilota" está exatamente nessas condições. Tudo o que Dilma teve de experiência de gestão até ser alçada à presidência da República, foi a de dona de uma lojinha de bugigangas de 1,99, que faliu!
Podem dizer que antes disso, já tinha exercido a função de ministra das Minas e Energia e ministra da Casa Civil. Em ambos os casos, foi um desastre.

Como ministra das Minas e Energia, Dilma era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o mesmo conselho que, com sua anuência, aprovou a compra da refinaria de Pasadena, o negócio bilionário mais mal contado da história deste país. E, como ministra da Casa Civil, deixou que sob suas barbas a sua secretária, a tal de Erenice Guerra, fizesse tráfico de influência dentro do palácio do Planalto.  Além disso, foi sob seu comando que se tentou montar um dossiê falso sobre despesas da dona Ruth Cardoso, o que Dilma posteriormente apelidou "banco de dados".

Esses não são propriamente belos exemplos de gestão. Isso está mais para atividade clandestina e, nessa área, sim, sabemos que Dilma tem bastante experiência. Afinal, a guerrilheira Estella, Patrícia, Marina, Wanda (seus vários codinomes) era quem geria as finanças da organização. VAR-Palmares. E, permanece até hoje não esclarecida a sua participação no roubo do cofre da amante do Adhemar de Barros. O que se sabe é que por causa das brigas pela divisão do dinheiro a organização cindiu-se em duas.

É com esse "curriculum vitae" que a pilota se apresenta aos pobres viajantes de terceira classe desse voo sem destino e sem rumo. Como diz o gato para Alice no país das maravilhas: "para quem não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve."

domingo, 30 de março de 2014

Dose dupla é demais!

Dilma é uma incompetente que foi alçada a uma posição muito acima de suas capacidades. Além de incompetente é arrogante, o que só piora as coisas, pois ela não ouve ninguém, julga-se dona de uma sabedoria superior e gosta de exercer autoridade. Com isso vai tomando uma decisão errada atrás de outra e o resultado é o que se vê na bagunça econômica em que lançou o país. Nos quatros anos de seu governo a nossa moeda se desvalorizou pela metade, a inflação reapareceu com força, os juros voltaram aos patamares estratosféricos, a Petrobrás e a Eletrobrás perderam a metade do seu valor de mercado. 
A única coisa que ainda ajuda a manter alguma popularidade desse desgoverno é o fato de o desemprego AINDA estar baixo, mas isso é principalmete o efeito do decréscimo da taxa de crescimento populacional nos últimos 20 anos. Infelizmente, porém, a taxa de desemprego não demorará a subir, uma vez que as empresas secaram os investimentos.

Com a sua "sabedoria" inconteste, Dilma se julga com talento para reinventar o país. E tome marco regulatório disso e daquilo. O resultado é que o marco regulatório da produção de energia elétrica levou ao desinvestimento na área e a consequente ameaça de racionamento, apesar das negativas do "moreno". 
O marco regulatório da mineração levou as mineradoras a postergarem qualquer expansão que já não estivesse a caminho, por receio daquilo que possa ser gestado por essa legislação. Agora vem o marco regulatório da internet e seu indisfarçável viés controlador e autoritário. A mudança no modelo de exploração do Petróleo no pré-sal levou ao fiasco de vários leilões e à vendada melhor fatia até agora pelo preço mínimo.
E assim vamos, aos trancos e barrancos, nos aguentando até o final de 2014. Obviamente, ela quer a reeleição, mesmo que membros de seu próprio partido já não estejam tão entusiasmados assim. Uma dose de burrice, má fé e incompetência ainda aguentamos, mas dose dupla é demais.

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