domingo, 12 de outubro de 2014

Círculo virtuoso

Ouvir o depoimento do Sr. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, dá para ficar estarrecido. Não como a Dilma que dise ter ficado estarrecida com o vazamento do depoimento, mas com as coisas que ele confessa e a candura com que revela que tudo o que ali se passava era, sim, de conhecimento de TODA a diretoria.
O Sr. Paulo Roberto, sozinho, está devolvendo mais de 23 milhões de dólares recebidos como propina. E, diz ele, todas as demais diretorias tinham o seu "esquema". Isso que ele devolve representa "apenas" 0,7% (70% de 1%) da propina, pois 0,3% era do doleiro e os restantes 2% eram dos partidos, PP, PMDB e PT.
As empresas corruptoras eram 15 e formavam um cartel, decidindo quem iria ganhar ou perder as licitações e por qual preço. Entre elas, estão, segundo esse ex-diretor, a Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, etc., etc.
É absolutamente necessário que se faça alguma coisa não somente com relação aos corruptos, mas principalmente para extirpar esse câncer corruptor de nosso meio. Senão, trocam-se os corruptos, mas quem corrompe continuará sua "prospecção" de novas oportunidades, confiantes no caráter duvidoso da natureza humana, na característica impessoal do bem público, na fraqueza das instituições.
Tal como a punição de alguns mensaleiros que foram sentenciados a mais de 20 anos de cadeia, serviu de alerta para os atuais delatores, a punição exemplar dessas empresas, no ponto em que mais lhes dói, serviria de exemplo para que outras não se aventurassem mais tão tranquilamente por esses descaminhos.
A punição às empresas (depois de devidamente julgadas e condenadas) deveria começar por baní-las definitivamente de participar em licitações públicas. Alguém pode pensar que a Petrobras ficaria sem fornecedores de serviços. Pois que fique! Contrate-se empresas estrangeiras, se no Brasil não houver uma empresa idônea para celebrar contratos com a Petrobras!
É preciso dar um sinal forte. O novo governo, presidido por Aécio Neves da Cunha, tem que iniciar dando esse sinal. Só assim poderemos deixar esse ciclo maldito e ingressarmos em um círculo virtuoso. Uma coisa puxa a outra e o Brasil merece essa chance.

João, filho de Eduardo Campos, lê carta para Aécio no Recife

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não deu Ibope

Os institutos de pesquisa depois do fiasco de suas "previsões" no primeiro turno, insistem na manipulação. Agora dão empate técnico entre Aécio (com 51%) e Dilma (49%).

Do mesmo modo que muita gente apostou contra as pesquisas quando, às vésperas da eleição, davam Aécio com 19%, podemos apostar que Aécio tem mais intenções de voto do que as pesquisas indicam e deve ganhar a eleição, no mínimo, com 52 a 53% dos votos válidos.
Essa de empate técnico é a preparação para mais uma jogada em que vão tentar de novo, "fazer" o Aécio cair, como fizeram no primeiro turno para influenciar o votos dos mais desinteressados. Isso é manipulação da credulidade do povo mais simples. Isso é um crime eleitoral e se as leis no Brasil fossem para valer esses institutos já teriam sido punidos há muito tempo.

Basta fazer alguns simples cálculos para se concluir como se encaminha a votação no segundo turno. Marina encerrou o primeiro turno com 22 milhões de votos. A diferença entre Dilma e Aécio foi de 7 milhões. Mesmo que alguns votos da Marina migrem para a Dilma, devem ser em número muito menor do que os que migrarão para o Aécio. A razão disso é que quem está perdendo pontos é Dilma e, quando um candidato começa a desabar ladeira abaixo não há nada que o segure, como aconteceu com a Marina no primeiro turno.
Dilma pode até encerrar o segundo turno como o candidato Alckmin na eleição presidencial passada, com menos votos do que teve no primeiro turno. 

Petistas e demais apaniguados que se aboletram nos cargos públicos, podem começar a fazer as malas! E, por favor, não levem os tapetes, nem os lustres!

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