quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Frases do Ano - 2014

Abaixo, as frases e as caras de 2014:


  • Essa não é só uma frase, mas vale a pena ver todo o conjunto da obra, inaugurando a série, logo no alvorecer de 2014:

  • Dilma Roussef, avisando que o Petrolão vai virar hidrelétrica:
“Estamos enfrentando essa situação com destemor e vamos converter a renovação da Petrobras em energia renovadora para o nosso país.”

  • Dilma informando a todos que o Brasil não existe:
    “O início do Brasil e o fim do Brasil e o meio do Brasil são os municípios, porque não existe, de fato… nem é União, nem é um estado, um estado fisicamente. Existem, fisicamente, os municípios, as cidades e as zonas rurais”.

  • De Rui Falcão, presidente do PT, dando lição de combate à corrupção: 
“Essa tradição de combate à corrupção é nossa e ninguém nos toma. Nós não estamos lutando apenas agora contra a corrupção. Há muitos anos o PT se notabilizou por defender a ética na política e por combater todas as formas de apropriação privada de recursos públicos”.
  • Dilma Roussef prometendo na campanha:
"...que jamais teremos outro apagão, que as represas estavam cheias [menos em São Paulo, por causa dos tucanos] e que as tarifas da eletricidade não só eram baixas como ainda iriam baixar mais. Mais baixos que as tarifas só mesmo os juros fixados pelo Banco Central; que a economia estava ótima e que não tínhamos inflação".
  • Conclusão de Marcos Maia no relatório da CPMI da Petrobras, antes de, alguns dias depois, concluir o contrário:
"Conclui-se que a aquisição de Pasadena ocorreu dentro das condições de mercado da época, e que a empresa conta, hoje, com um bom e lucrativo ativo”.

  • Nestor Cerveró, surdo e mudo, mas enxergando muito bem:

“Nunca ouvi falar de organização criminosa na Petrobras. Não tenho por que ficar preocupado com a delação do Paulo Roberto Costa”.


  • Guido Mantega, o Inefável, em mais uma crise de auto-elogio:

“Meu grande orgulho é ter liderado a economia brasileira na mais grave crise em oitenta anos”.


  • Graça Foster, a testa-de-ferro, em março, nos informando que quem manda na Petrobras é ela:

"É muito importante que se saiba que a Petrobras tem comando. A Petrobras é uma empresa de 85 mil funcionários e tem uma presidente. Sou eu. Eu respondo pela Petrobras. Temos uma diretoria colegiada que trabalha pela busca da melhoria. E o que precisa ser investigado é investigado nessa empresa. Esse é o ponto fundamental. Aqui, tem normas, procedimentos e ela investiga."


  • Dilma, exercendo sua maior especialidade, construir frases memoráveis:

“Então, eu vou concluir dizendo para a maioria e para a minoria, para todos, por que é que eu dei esse exemplo? Eu dei esse exemplo pelo seguinte, eu quero dizer para vocês que o Brasil só vai para frente se o Pará for para frente”.



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Lula, tire a mão do meu bolso!

Lula diz que o ponto mais importante da reforma política será o financiamento público de campanha. Prestemos atenção! Parafraseando o ex-embaixador Juracy Magalhães, digo que o que é bom para Lula e seu partido, é ruim para o Brasil.
Logo, se Lula acha importantísimo o financiamento público de campanha, convém analisarmos cuidadosamente o que vem a ser isso e onde eles querem chegar. Aliás, me corrijo; onde eles querem chegar já sabemos: é ao pote de ouro, ao saco sem fundo dos dinheiros públicos, ao erário, aos cofres da nação. Isso já está demonstrado pelo fatos passados e presentes. O que ainda não ficou claro é como querem chegar ao ouro de um modo que ainda não é conhecido, nem rastreado pela Polícia Federal.
Claro está que não dá mais para repetir o esquema da Petrobras, nem o das agências de publicidade, pois ambos estão desmascarados. É preciso criar um novo mecanismo.
Essa história do financiamento público de campanha é o novo golpe que querem nos aplicar.
Por que cargas d'água a população brasileira é quem vai ter que pagar a conta das campanhas eleitorais? Já não chegam os fundos partidários? Quem quiser se candidatar que assuma o risco, faça as dívidas e as pague depois.
Se o objetivo é impedir as doações de empresas, sob o pretexto de diminuir a influência do poder econômico na política, que se proíbam essas doações, se for o caso, o que é discutível, mas não transfiram esse ônus para as costas do cidadão.
Além disso, quem garante que as empresas não continuarão "doando" para o caixa dois como já fazem hoje? Certos partidos, ou organizações criminosas como bem disse o Sen. Aécio Neves,  receberão duas "doações": uma, do nosso suado dinheirinho dos impostos, outra do caixa das empresas que, por sua vez, já terão sangrado os cofres públicos como de hábito.
Se é para mudar o modo como as campanhas são financiadas, o que se deveria fazer é acabar de vez com qualquer financiamento público, ou seja, extinguir também o Fundo Partidário. Cada partido que viva e sobreviva com as doações e contribuições de seus afiliados, ou seja, de quem o apoia e acredita nele. Os demais cidadãos nada tem com isso. Portanto, senhor Lula e senhores políticos: Tirem a mão do meu bolso!



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Nau Sem Rumo (2)

É até difícil de se comentar, esse novo ministério. É uma mexida e uma dança das cadeiras, que no final das contas não muda nada. Há ministro que, penso, até nem sabe qual é o seu ministério, porque tanto fez, como tanto faz. O objetivo da distribuição é satisfazer a gana partidária, as cotas de cada partido. Por isso não interessa quem vai comandar tal ou qual área, se tem ou não competência para isso, se vai promover o desenvolvimento ou o atraso desse ou daquele setor. O que interessa é o quanto de verba o dito ministério movimenta e a qual partido essa verba estará atribuída.
Qual é a mensagem que isso passa? Que apesar dos escândalos, das prisões, das ameaças de investigação e punição aos políticos corruptos, nada de fato mudou ou vai mudar. O loteamento dos ministérios nos informa que o "modus operandi" vai permanecer e talvez os métodos sejam só um pouco mais sofisticados para dificultar ainda mais o desmascaramento.
De plano de governo ninguém fala. Estamos a poucos dias da posse e a nação ainda não foi minimamente informada sobre o que pretende fazer nos próximos 4 anos esse simulacro de gestora. Aposto que nem ela sabe. Não há plano. Será uma navegação às cegas, no escuro, sem bússola e sem mapa. O barco vai singrar à deriva, ao sabor dos acontecimentos, tocado pela correnteza do momento. Aonde chegaremos? Isso é uma bela interrogação e as possibilidades são muitas e variadas, sendo, entretanto, poucos os portos seguros onde atracar. É possível até que encalhe, no meio do caminho, em algum arrecife pedregoso. Tudo pode acontecer. Preparemo-nos para as emoções.

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