Vivemos uma situação "sui generis" até mesmo para os padrões desta Republiqueta bananeira. Temos dois presidentes ao mesmo tempo. É mais ou menos como o Vaticano, que tem dois Papas. A diferença é que aqui o presidente emérito é o que mais atua.
Pois, na semana passada, Lula esteve em Brasília reunido com membros do PMBD em jantar na casa de Renan Calheiros e saiu-se com essa: disse que "ajudará Dilma a corrigir os rumos para sair da crise política e econômica".
Que falta que faz um espelho! Será que Lula não se enxerga? Ele não é nada no âmbito institucional e nem mesmo, pelo que se sabe, a Dilma está pedindo a sua ajuda! E quais são os conhecimentos de economia da sumidade Lula da Silva para ajudar o país (o país, não o governo!) a sair da crise econômica?!
Nunca vivemos um transe como esse. Estamos em uma situação dramática e não temos lideranças mais expressivas que esse Exu desencarnado. A oposição, ao invés de apontar a saída, o impeachment, fica quieta e acovardada, deixando mais uma vez, o espaço para manobras do governo que, aos poucos, vai traçando os planos para livrar a cara de todo mundo. Mais ou menos como foi no mensalão. O cheiro de pizza já está no ar.
A tal lista do Janot não sai. Se sair, vem muito menor do que se esperava e não indicia ninguém, mas apenas pede mais investigações... "secretas"!
Enquanto isso, outro doidivanas sai como um louco taxando a tudo e a todos para zerar o deficit, ou seja, para nós todos pagarmos as contas do descalabro e da roubalheira. Esse Joaquim Levy parece que endoidou também. Deve ser a convivência!
Aumenta o custo da folha de salário nas empresas, quando já temos recessão e desemprego. Quer aumentar mais os impostos, em uma economia que já está abrindo o bico por conta da carga tributária. Assim não dá, Levy!
É certo que o país precisa de um ajuste, já que a dona Dilma gastou sem controle e sem método, mas que tal começar por enxugar as despesas, eliminando os penduricalhos, as desonerações seletivas, os presentes para os amigos, o roubo do Erário, antes de meter a mão no nosso bolso? Enxugue dinheiro do BNDES, por exemplo. Faça o mesmo BNDES receber das empresas do Eike, da Odebrecht, da OAS, etc. os empréstimos camaradas a juros de pai para filho. Limpe a sujeira e arrume a casa, e só depois venha falar conosco. Quem garante que esse dinheiro a mais, que o governo quer tomar de quem trabalha e produz, não vai ser jogado fora, mais uma vez, fazendo porto em Cuba e perdoando as dívidas dos ditadores africanos. Quem garante?
Antes de ter essa garantia, é imoral que o governo peça à sociedade para pagar mais. Tira a mão daí, Levy!
segunda-feira, 2 de março de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Cala a boca, Dilma!
É uma característica de políticos de qualquer parte do mundo quererem diminuir o tamanho dos problemas, especialmente quando esses problemas foram causados por eles. Em geral, desconversam e tentam arranjar desculpas mais ou menos aceitáveis para as situações ou os casos em realção aos quais não se sentem confortáveis. Mas dona Dilma passa da conta. As respostas que ela dá quando questionada sobre os problemas de seu governo são ofensivas à nossa inteligência.
Agora em Feira de Santana saiu com a afirmação de que o rebaixamento da Petrobras é devido ao desconhecimento por parte da agência de classificação. PelamordeDeus!
Informação correta e conhecimento são as ferramentas de trabalho dessas agências! Quem não sabe de nada do que se passa na Petrobras é a presidenta e seu guru de nove dedos, pelo menos é o que afirmam. Ele e ela são os que aprovaram a compra de Pasadena porque não sabiam que era um mau negócio. Ou sabiam? Se ela sabe mais que a agência Moody's talvez esteja disposta a fazer também um acordo de delação premiada e nos contar tudo! Conta, Dilma, conta!
Não satisfeita com essa baboseira toda a presidente soltou mais uma. Disse que o governo não elevou o preço do diesel: "O que fizemos foi recompor a Cide. E não elevamos uma vírgula o preço dos combustíveis e nem abaixamos. Quando a parte dura da crise começou, nós baixamos a Cide para poder ter um enfrentamento da crise. Agora nós achamos que é hora de voltar com a Cide."
Aquilo que os caminhoneiros estão tendo que pagar nos postos de gasolina não é aumento. É uma miragem, uma ilusão, afinal foi a Cide que se recompôs. É muita cara de pau!
E para arrematar o besteirol, ela, que dizia na campanha que não havia inflação, atribuiu agora a culpa da inflação à seca!
Diante de tudo isso que nós brasileiros estamos passando e ainda vamos passar no decorrer desse ano, dona Dilma poderia ter um pouco mais de respeito e ficar ao menos calada, ao invés de nos ofender chamando-nos de idiotas.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
O choro é livre!
Eles atacam de todos os lados. Os advogados dos empreiteiros presos na Polícia Federal reunem-se com o ministro da Justiça, que lhes faz a promessa de que o processo vai "se embolar no meio de campo". Tentam achar uma nesga de possibilidade de criticar o juiz Sérgio Moro. Se pudessem já lhe teriam arrancado o processo das mãos.
Agora veiculam na imprensa a choradeira de que as condições carcerárias são péssimas.
Realmente! Para esses empreiteiros acostumados a lidar com bilhões, ao luxo de hotéis 5 ou 6 estrelas, jatinhos particulares, casas cinematográficas, e "otras cositas" espetaculares, para eles, repito, dormir em uma cela de prisão, dividindo o espaço com mais dois, lavar as proprias cuecas e meias, usar uma latrina comum, fazer a limpeza da própria cela, tudo isso deve ser um tipo de antecipação do inferno.
Há gente penalizada, mas eu penso que em primeiro lugar eles estão usufruindo de condições palacianas em comparação com as dos detentos da maior parte dos presídios brasileiros. Como a Constituição diz que todos são iguais perante a Lei...Em segundo lugar, poderiam aproveitar tudo isso para fazer uma reflexão, uma reavaliação de sua própria vida e de seus valores. Terá valido a pena? O que acumularam de dinheiro desviado da nação, de seus compatriotas, e que será, na sua maior parte, usufruido por outras pessoas, terá lhes trazido alguma felicidade duradoura? O ego tantas vezes adulado e bafejado pelos puxa-sacos de plantão, agora se defronta com a dura realidade de que afinal eles também não passam de homens comuns, simples mortais, que tem as mesmas necessidades básicas, de comer, defecar, dormir, amar e ser amado. Em quê , afinal, se diferenciam ou são superiores a todos os demais brasileiros a quem lesaram?
Agora sentem falta da família, com a qual não conviviam por não terem tempo, por terem que correr atrás do deus-dinheiro desprezando tudo e a todos? Agora sentem que não fizeram amigos pela vida afora, mas se cercaram apenas gente interesseira e interessada apenas no seu dinheiro e no seu poder? Pois ainda há tempo. Há tempo de refletirem, confessarem os erros, devolverem à nação o que retiraram dela indevidamente e nos dizerem os nomes dos demais que ainda estão ocultos, os mentores e os chefes dessa imensa organização criminosa. Ainda é tempo, mas será que o usarão para isso? Dificilmente! Aqui é que cabe aquela afirmação atribuida a Cristo: "É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha...". Fora isso, o choro é livre!
Agora veiculam na imprensa a choradeira de que as condições carcerárias são péssimas.
Realmente! Para esses empreiteiros acostumados a lidar com bilhões, ao luxo de hotéis 5 ou 6 estrelas, jatinhos particulares, casas cinematográficas, e "otras cositas" espetaculares, para eles, repito, dormir em uma cela de prisão, dividindo o espaço com mais dois, lavar as proprias cuecas e meias, usar uma latrina comum, fazer a limpeza da própria cela, tudo isso deve ser um tipo de antecipação do inferno.
Há gente penalizada, mas eu penso que em primeiro lugar eles estão usufruindo de condições palacianas em comparação com as dos detentos da maior parte dos presídios brasileiros. Como a Constituição diz que todos são iguais perante a Lei...Em segundo lugar, poderiam aproveitar tudo isso para fazer uma reflexão, uma reavaliação de sua própria vida e de seus valores. Terá valido a pena? O que acumularam de dinheiro desviado da nação, de seus compatriotas, e que será, na sua maior parte, usufruido por outras pessoas, terá lhes trazido alguma felicidade duradoura? O ego tantas vezes adulado e bafejado pelos puxa-sacos de plantão, agora se defronta com a dura realidade de que afinal eles também não passam de homens comuns, simples mortais, que tem as mesmas necessidades básicas, de comer, defecar, dormir, amar e ser amado. Em quê , afinal, se diferenciam ou são superiores a todos os demais brasileiros a quem lesaram?
Agora sentem falta da família, com a qual não conviviam por não terem tempo, por terem que correr atrás do deus-dinheiro desprezando tudo e a todos? Agora sentem que não fizeram amigos pela vida afora, mas se cercaram apenas gente interesseira e interessada apenas no seu dinheiro e no seu poder? Pois ainda há tempo. Há tempo de refletirem, confessarem os erros, devolverem à nação o que retiraram dela indevidamente e nos dizerem os nomes dos demais que ainda estão ocultos, os mentores e os chefes dessa imensa organização criminosa. Ainda é tempo, mas será que o usarão para isso? Dificilmente! Aqui é que cabe aquela afirmação atribuida a Cristo: "É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha...". Fora isso, o choro é livre!
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