segunda-feira, 13 de abril de 2015

Corrupção fatal

O desvio de dinheiro público é o pior dos crimes que podem ser cometidos contra uma nação. Deveria ser elevado ao nível de genocídio e ser inafiançável e imprescritivel. 
Roubar dinheiro público é enfiar a mão no bolso de cada um dos compatriotas. É equivalente a um ato de alta traição à pátria. A corrupção em nível privado é danosa, desrespeita a isonomia, desestimula o mérito e o esforço, provoca gastos desnecessários mas seus efeitos são limitados às esferas locais.

A corrupção em nível público é outra coisa muito, muito diferente. É um tsunami devastador. O dinheiro público, que se rouba, retira das pessoas as oportunidades, os direitos, até as garantias constitucionais, tais como, a garantia à saúde, à vida, à educação, à moradia, à segurança.
O roubo de dinheiro público subtrai, das crianças e adolescentes, o direito a frequentar uma escola pública de bom nível, subtrai dos idosos o direito a ter uma assistência à sua velhice e a uma aposentadoria digna. 

O roubo de dinheiro público cria delinquentes, alimenta o crime organizado, desmoraliza a polícia, destrói a segurança pública, sucateia as estradas, os portos, os aeroportos, os metrôs, a infraestrutura urbana. promove o descrédito às instituições, enfim, solapa todos os fatores civilizatórios e de coesão social.
Promove o caos urbano, a ineficiência dos agentes públicos, o baixo nível de desenvolvimento, o desemprego, o atraso tecnológico, a falta de perspectiva, enfim, tolhe o futuro da nação!

Tudo isso para beneficiar uma meia dúzia de privilegiados, uma casta que assalta e domina a estrutura de poder. È um crime bárbaro, sem perdão, sem clemência, sem contemporizações.
Quem rouba o seu país, no meu ponto de vista, não merece viver nele. Deveria ser alijado da sociedade pelo restante de sua vida.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo, disse recentemente que "cadeia não recupera ninguém". Pois bem, se é assim, deveria, a meu ver, ser um motivo adicional de se trancafiar em prisão perpétua os ladrões de dinheiro público. São irrecuperáveis para a sociedade e não há interesse da sociedade em recuperá-los, portanto não deveriam nunca mais participar do convívio social.
É claro que num país  "bonzinho" como o Brasil isso jamais acontecerá. Nesse país das maravilhas em que há duas realidades, uma nas ruas, outra nos papéis, os bandidos de qualquer estirpe são os que detém o maior número de direitos, enquanto o cidadão honesto, que trabalha para sustentar essa corja toda, não tem direito a nada.





terça-feira, 7 de abril de 2015

O potresto dos "ricos" e o afundamento do governo Dilma

Um dos argumentos de plena má fé usado pelos petistas para defender seus desgovernos era que os "ricos" estavam descontentes porque os "pobres" estavam consumindo.
Como se a população brasileira fosse tão ignorante a esse ponto. Como se o dinheiro dos pobres valesse menos que o dos ricos. Como se o consumo dos pobres não fosse muito mais expressivo em quantidade, que o consumo dos ricos. Como se o fato de uma pessoa ter ganho dinheiro na vida e se tornado "rico" a fizesse odiar os que não conseguiram fazer o mesmo.
A aceitar esse argumento, agora então deveria todo mundo estar contente, pois os pobres não estão consumindo mais. Por que então a classe média e os "ricos" estão indo para as ruas bater suas panelas "le creuset"?
O raciocínio não fecha. Mas quem disse que o esquerdismo se importa com a coerência? Quem disse que se importa com a verdade? O que lhes interessa é a máscara, a versão. Foi assim com Stalin, é assim em Cuba, na Coréia do Norte e na Venezuela e tentam fazer também assim no Brasil.
O Exu de Garanhuns, ao ver que perdeu o bonde, tenta agora enfiar as bandeiras vermelhas nos protestos dos "ricos". Lula convocou a militância a "aderir" aos "potrestos".
Seria de rir se não fosse pra chorar. Hoje, por sinal, houve um sinal da CUT por todo o país. Os gatos pingados de barbas ensebadas e patéticas bandeiras vermelhas se fizeram mostrar em várias cidades, demonstrando que são bons e obedientes servos do petismo. O chefe mandou!...
Lula não se dá conta que seu tempo passou. Sua aura romântica de líder sindicalista vociferante em cima de um caminhão, só atiça os ânimos e os humores, hoje, de velhotas do PC do B, renitentes ex-estudantes da USP e... Marilena Chauí, é claro. Freud explica.
No mais, ninguém quer saber de Lula, menos ainda de Dilma. O que o povo quer é o dinheiro de volta, a honradez de volta, o respeito de volta. Aliás, nem manobras políticas, essa gente consegue mais fazer. Dilma tentou colocar o Eliseu Padilha do PMDB na Secretaria das Relações Institucionais para fazer a articulação política e o Padilha disse que não, obrigado!
Convite de Dilma nesse fim de festa é mais ou menos como um convite do Schettino para jantar no Costa Concórdia pouco antes do abalroamento.

sábado, 4 de abril de 2015

Pede pra sair

Os povos deveriam saber quando já estão derrotados. Essa frase é do filme Gladiador, atribuída a Maximus, general romano, diante da imimente conquista de mais um povo bárbaro. Vale também para outros contextos.
Recentemente a pesquisa do Ibope revelou que somente 12% dos brasileiros ainda apoiam o governo Dilma. Nunca antes neste pais um presidente no início do mandato teve tão baixa aprovação popular.
Como é que essa incompetente nulidade, que jamais deveria ter subido a rampa do Planalto, vai se aguentar pelos próximos 4 anos? E o país também como vai aguentá-la?
Não há mágica. Chega. O povo se cansou de ser enganado. Alguns dizem que o momento é errado, que justo na hora em ela está tentando fazer a coisa certa é que o povo fica contra.

O ponto chave porém é que a dura conta, que estamos sendo chamados a pagar agora, não foi gerada por nós e nem nos beneficiamos dela. Essa conta não foi gerada pelos brasileiros que agora vão perder o emprego, que já estão perdendo renda, sendo que a recessão ainda nem começoude fato. Quem abriu o rombo foram eles, com dona Dilma no comando da irresponsabilidade e da demagogia. Foram eles que, além de meterem os pés nas jacas, meteram as mãos nas cumbucas do dinheiro público e roubaram para si, para o partido e para os aliados.
Agora, na hora de verdade, nos chamam a todos, os que trabalharam, os que pouparam, os que empreenderam, os que moveram o que foi possível mover em uma economia em cacos, para dividir a conta. O sentimento não pode ser outro que não o de revolta.  O fato de que a Anta esteja agora reconhecendo a sua incompetência e tentando corrigir os erros não a redime do passado. Então, mesmo que no momento errado, mesmo que tardiamente, o povo está carregado de razão. Chega de Dilma, chega de PT, chega de enganação, chega de mais do mesmo.
A nação está dizendo que não quer mais isso no poder. Tem de haver um modo institucional de fazer valer a vontade do povo, que é a vontade soberana e que se sobrepõe até mesmo à Constituição, pois essa é a manifestação escrita daquela vontade e quando a vontade muda, a Constituição tem que ter as respostas e o mecanismo de fazê-las valer. Caso contrário, fatalmente haverá uma ruptura, o que não é o caso brasileiro porque o impedimento de um presidente está claramento configurado na Constituição. E as razões para isso não são necessariamente jurídicas, mas políticas. A resposta para o que o povo pede está lá na nossa Carta Magna.
Já que a situação é insustentável e o impeachment é uma questão de tempo, o PT e a presidenta poderiam poupar a nação brasileira desse desgaste e "pedirem para sair".
Em outras palavras, o PT deveria reconhecer que já está derrotado. Foi derrotado pela ética, pelo patriotismo, pela cidadania.  Lutar mais, só vai adiar o desastre inevitável.


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