quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Diretamente das ruas

Estamos quebrados! O governo não tem dinheiro e quer tirá-lo à força dos nossos já combalidos bolsos. Como aumentar a carga tributária num país em recessão? Se o PIB cai, a renda idem e a arrecadação diminui. Isso não é questão de economia. É aritmética, de primeiro grau.
Portanto, para manter a arrecadação, o governo tem que tirar mais de quem já está ganhando menos. É possível? É justo?

Obviamente existe uma outra maneira de equilibrar as contas! Gastando menos! São 100 mil cargos comissionados, ou seja, 100 mil pessoas que se aboletaram em algum cargo público sem concurso. Qual é a dificuldade de o governo se livrar dessa gente?
Renan Calheiros - vejam quem! - informou ao governo que existem 700 programas inúteis que podem ser extintos! Eas ONG's que vivem penduradas nos benefícios? E os programas de renúncia fiscal como os da Lei Rouanet? E as outras renúncias fiscais, dadas a título de incentivo ao aumento da produção, para setores privilegiados que não precisam, como por exemplo a indústria automobilística? E os 39 ministérios?

Na hora dos conchavos para roubar a nação esquecem-se de nós, querem distância da patuléia. Essas coisas são resolvidas em outros ambientes, no oba-oba, estilo jantares em Paris e dancinhas com guardanapos na cabeça. Nessas horas, abrem-se garrafas do vinho preferido do Lula, o Chateau Lafite Rotschild, que custa mais de 12 mil reais a garrafa. Mesmo já em plena crise, a governanta se atreveu a passear em New York, com uma trupe de convivas de tal monta, que até um caminhão teve que ser alugado para transportar a bagagem brega dos "novos-ricos". É revoltante! E o povo brasileiro está revoltado!
Vir com essa conta para nós pagarmos? Vão inventar mais impostos? Aumentar o imposto de renda da pessoa física? Ressuscitar a CPMF? Aumentar a Cide?
Temos que dizer NÃO com toda a nossa força! Temos que pressionar os deputados, abarrotar suas caixas de mensagem com emails dizendo altos e sonoros NÃOS! Se eles nos representam, têm que fazer a nossa vontade. Isso é o exercício pleno da democracia. O PT não queria a democracia direta? Pois bem, aqui está ela, diretamente das ruas!

Pedido-de-impeachment-da-presidente-dilma

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Stella

De vez em quando eu fico pensando que a Dilma só pode estar tramando a própria queda. Pode até ser inconsciente, mas, no pensamento arrevesado dela, isso poderia ser um fim apropriado para a sua biografia política.
Começou como terrorista, com o codinome Stella, pegou em armas, fez parte de um grupo de assassinou, assaltou bancos, roubou o cofre da amante do Adhemar com dois milhões de dólares que ninguém sabe onde foram parar, se escondeu na clandestinidade, foi presa, talvez tenha sido torturada. sobreviveu, entrou para a política, virou presidente e ...acabou sendo deposta... pelos militares! Sim, é isso que ela quer. Não quer sofrer um impeachment pelo Senado, não quer ter o mandato cassado pelo TSE, essas são saídas prosaicas demais. O que ela quer é o confronto.
Sabe que vai perder, mas lustra a biografia.

Se não, alguém me explique por que cargas d'água, na sexta-feira, exatamente antes do desfile militar de sete de setembro, a dita cuja assinou um decreto retirando dos comandantes militares a autoridade de editar atos relativos ao pessoal militar subordinado a eles. Entre outras atribuições retiradas, figuram: a transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, demissões a pedido, promoção a postos oficiais superiores, designação e dispensa para missão de caráter eventual ou transitória no exterior.
E fez isso, sem sequer conversar com os comandantes e, parece, nem mesmo com o Ministro da Defesa.
Menos de uma semana depois, o governo recua. Vai "delegar" aos comandantes militares as atribuições que eram deles e que lhe foram retiradas.
Parece brincadeira, mas infelizmente é verdade. Esse é o governo Stella, oops, digo, governo Dilma Rousseff!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

O Muro

A queda do muro de Berlim foi o momento simbólico da queda de um regime e de uma ideologia, equivocados na base, nos princípios, nos meios e nos fins. Era uma ideologia e um regime político fadados ao fracasso e nós, que éramos jovens, românticos e ignorantes, não percebíamos então,ou não queríamos perceber. 
Afinal havia que se ter uma causa pela qual lutar. E o Brasil vivia sob uma ditadura de direita, o Mal, portanto tudo aquilo que fosse contrário a essa ditadura, para nós seria o Bem.
Fomos, porém, longe demais. Acabada a ditadura, ninguém mais no país se sentia confortável com qualquer rótulo que não fosse "de esquerda". O Brasil se tornou o único país do mundo em que todos os partidos eram de esquerda ou de centro. Assim também seriam todos os intelectuais, todos os acadêmicos, todos os estudantes, todos os artistas, todas as celebridades. Se alguém não fosse roxo de esquerdismo, era logo rotulado de burguês (um palavrão insuportável), alienado, ignorante ou direitista (outro róulo equiparado a fascista).
Como disse, fomos loge demais, e chegamos até a eleger um sindicalista, que se dizia operário, e seu partido, como se fossem uma novidade na política, um sopro de renovação, uma possibilidade de superarmos o nosso atraso histórico e social.
Deixamo-nos enganar por causa do nosso preconceito. Acreditamos que bastaria ser de esquerda para ser bom. Infantilidade intelectual nossa. Mea culpa! Bastava ter tido os olhos abertos para a história que transcorria à nossa frente. Bastava ter visto sem preconceitos, sem teorias conspiratórias, que o regime comunista estava em derrocada política, econômica, social e moral em todas as partes do mundo. Bastava constatar o que se passava, não em Cuba, porque o que ocorria lá, dizíamos, era uma consequência do imperialismo ianque, mas bastava constatar o que se passava na Albânia, na Coréia do Norte, na Polônia e mesmo na Alemanha Oriental, se tivéssemos tido a coragem de confrontar o pensamento politicamente correto dominante.
O muro caiu. As máscaras cairam e ainda assim elegemos um vigarista, mentiroso, aproveitador, como se ele não estivesse inoculado do mesmo vírus, o vírus anti-capitalista de quem não gosta de trabalhar e acha que o Estado é uma vaca leiteira ilimitada e que tem que sustentar todos os vagabundos, bastando para isso que os vagabundos sejam militantes ou simpatizantes do Partido.
Erramos como eleitores, mas acredito que a nação está agora acordando e se redimindo desse erro.
Uma demonstração disso foi, no Sete de Setembro, esse Partido e a "Chefa" de Estado, "membra" desse Partido, se encolherem de medo do povo. Essa "troupe" teve que se esconder atrás de um muro para não ver o povo e nem ser vistos por ele.
A grande ironia é a esquerda necessitar até hoje de levantar muros! Essa é verdadeiramente a história que se repete como farsa.

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