quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Stella

De vez em quando eu fico pensando que a Dilma só pode estar tramando a própria queda. Pode até ser inconsciente, mas, no pensamento arrevesado dela, isso poderia ser um fim apropriado para a sua biografia política.
Começou como terrorista, com o codinome Stella, pegou em armas, fez parte de um grupo de assassinou, assaltou bancos, roubou o cofre da amante do Adhemar com dois milhões de dólares que ninguém sabe onde foram parar, se escondeu na clandestinidade, foi presa, talvez tenha sido torturada. sobreviveu, entrou para a política, virou presidente e ...acabou sendo deposta... pelos militares! Sim, é isso que ela quer. Não quer sofrer um impeachment pelo Senado, não quer ter o mandato cassado pelo TSE, essas são saídas prosaicas demais. O que ela quer é o confronto.
Sabe que vai perder, mas lustra a biografia.

Se não, alguém me explique por que cargas d'água, na sexta-feira, exatamente antes do desfile militar de sete de setembro, a dita cuja assinou um decreto retirando dos comandantes militares a autoridade de editar atos relativos ao pessoal militar subordinado a eles. Entre outras atribuições retiradas, figuram: a transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, demissões a pedido, promoção a postos oficiais superiores, designação e dispensa para missão de caráter eventual ou transitória no exterior.
E fez isso, sem sequer conversar com os comandantes e, parece, nem mesmo com o Ministro da Defesa.
Menos de uma semana depois, o governo recua. Vai "delegar" aos comandantes militares as atribuições que eram deles e que lhe foram retiradas.
Parece brincadeira, mas infelizmente é verdade. Esse é o governo Stella, oops, digo, governo Dilma Rousseff!

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