domingo, 6 de setembro de 2015

A saída

Qual é a saída? O desgoverno incompetente e corrupto do PT levou o país a essa situação. Enquanto foi possível maquiar os números, fingiam que não havia desmando, descalabros, gastos excessivos, rombos e buracos nas contas e que o "day after" não acabaria por chegar. Enquanto foi possível maquiaram, pedalaram, enganaram o eleitor.
Agora, quando a situação está crítica, o que faz a governanta com o menor índice de aprovação desde Pedro Álvares CabraL? Ao invés de cortar na carne, diminuir os cargos comissionados, reduzir o número de ministérios, implantar enfim a austeridade tão declamada, opta pela saída mais fácil e que não é saída alguma: o aumento dos impostos sobre nós, a patuléia.
Definitivamente isso não é saída porque qualquer aumento de imposto dará apenas um alívio temporário, pois, tão logo o caixa dê uma respirada,  o governo voltará a gastar mais do que pode e daqui a algum tempo voltará a nós com a mesma cantilena. O que é preciso é um choque de gestão e um choque de moralidade. E nada disso será possível no desgoverno dessa incompetente senhora.
O seu amarra-cachorro-mór, Aloízio Mercadante ainda tem a coragem de dizer que o país precisa de um imposto "temporário" e que temos que dar tempo ao governo. Quanto tempo, cara-pálida? Esse governo já está aí desde 2010, sem contar os oito anos do Exu de Garanhuns! Quer mais tempo para quê? Para nos afundar de vez?

Que o povo brasileiro aprenda: no regime presidencialista há que se ter cuidado redobrado ao votar, pois, ao eleger um energúmeno ter-se-á que aguentá-lo por 4 longos anos; ou ir pro embate, se houver motivos, e defenestrar o governante mediante o processo complexo, incerto e desgastante do impeachment.
Na minha opinião, perdemos uma grande oportunidade quando tivemos a chance de, em plebiscito, votar pelo parlamentarismo.
Agora nos resta lamentar e fazer força para que os nossos representantes, os senhores deputados, tenham a coragem de levar esse processo até o fim. Isso, se não estiver, a maioria deles, também envolvida nos escândalos de corrupção, o que lhes tiraria toda a legitimidade para fazer esse movimento.
E a sociedade civil? E o povo? Teremos nós que ficar como expectadores passivos, torcendo contra uma CPMF aqui, um imposto extraordinário ali e ao fim e ao cabo, pagando a conta dos desmandos? Pois não há outra fonte de renda para o Estado, que não seja o nosso bolso!
Em um país normal, quem paga é quem manda. Isso teria que valer também para nosso país, se fôssemos um país como os outros. Somos os pagantes, portanto temos o direito de determinar o tamanho da conta e quem vai administrá-la.
Será que algum dia chegaremos a esse estágio de evolução política?

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