quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Festa da gastança

Assim é fácil. O desgoverno da desgovernada do Planalto, fez o que quis com as contas públicas, enquanto havia dinheiro, ou pensava-se que havia. Gastou-se a rodo, sem medida, sem preocupação com a deterioração das contas públicas. O interesse eleitoral, na verdade o estelionato eleitoral, falava mais alto.
Depois veio a maquiagem dos números. O governo tentou emplacar a mentira de que não houvesse desmandos, descalabros, rombos e buracos nas contas e pretendeu fingir que o dia seguinte não chegaria com a conta a ser paga.

Agora, quando não é possível mais mentir, trapacear e enganar a mais ninguém, o que faz a governAnta? Joga para o Congresso a responsabilidade de dar uma solução e aponta a saída mais "fácil" que é aumentar a carga de impostos nas nossas costas.

Essa proposta de orçamento que foi atirada na cara do Brasil é um acinte, uma desfaçatez. Em primeiro lugar pela ousadia, pela coragem de apresentar um conta que não fecha. Ou seja, já de cara o governo diz que vai continuar gastando mais do que arrecada. Não aponta um corte no cipoal absurdo de cargos comissionados. Nem mesmo faz o gesto simbólico de reduzir essa ciranda de ministérios inúteis!
O governo sequer pretende fingir austeridade! Não, a questão que se põe para o Congresso resolver é quais serão as "fontes" de receita para tampar o buraco.

As "fontes", já sabemos, ao fim e ao cabo serão os nossos bolsos. Os bolsos de cidadãos que trabalham e que não foram convidados para a festa da gastança que continua.
Sonho com um dia, em que a nação inteira, em um ato patriótico de desobediência civil, pare de pagar impostos por seis meses, por exemplo. Teria que ser um movimento social em peso, coordenado, orquestrado, que de uma vez por todas mostrasse quem é o patrão nessa relação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário:

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa