sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O chefe da chefa

O Brasil é um país "sui generis". Aqui a presidente da República tem um chefe. Se não, o que Lula está fazendo convocando reuniões de ministros, o chefe da Casa Civil e a própria presidenta?!
É ele mesmo quem manda em última instância. Talvez encarne um quarto poder, pairando acima dos demais, mais ou menos como o Irã que tem, acima do presidente e do primeiro-ministro, a figura do aiatolá Khamenei, o líder supremo.
Isso explicaria o medo, ou, no mínimo, a cautela, que todas as instituições tem com a figura do Exu de Garanhuns. Ele é intocável... por mais que suas nove digitais estejam impressas em todos os atos de corrupção de alto coturno que se praticaram no país desde sua eleição a presidente. É o aiatolá brasileiro!
Na hora em que a coisa aperta o jogo de aparências tem que ser deixado de lado, porisso Lula está assumindo... a coordenação política! Sua última reunião foi com o presidente da Câmara! Para quê? Para conseguir dele, não se sabe em troca de quê, a protelação do pedido de impeachment encabeçado por Hélio Bicudo e Miguel Reale, dois dos maiores juristas do país? Para enfrentar esses dois só mesmo com manobras de bastidores. Ninguém poderá acusar nenhum dos dois de golpistas e muito menos de não saberem interpretar as leis. Portanto só restam manobras que não podem vir à luz do dia, como o PT está acostumado a fazer.
Resta saber se Eduardo Cunha, político calejado, vai se deixar engabelar pela "inteligência estratégica" do Molusco, até porque não há estratégia alguma, tudo é apenas o mesmo velho "modus operandi" do PT e das máfias em geral: uma mistura de chantagem, ameaça e pagamento pelos serviços prestados.
Vamos ver no que vai dar essa nova investida do chefe. do capo. Uma coisa que nos anima é saber que, aos trancos e barrancos, o país está mudando e os truques velhos já não enganam a população até então ingênua e crédula. Agora, com o aperto no bolso, o órgão mais sensível do corpo, o povo não está achando mais graça, nas gracinhas do Molusco e sua tropa. Portanto, mesmo sendo o "capo dei tutti i capi", o chefe da chefa, os demais agentes políticos sabem que seu poder é limitado e declinante, e que, tudo o que fizerem, terá que ser combinado antes conosco, os russos.

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