domingo, 13 de setembro de 2015

Hélio Bicudo

O doutor Hélio Bicudo é uma pessoa honrada, de vida irretocável, que nem mesmo os adversários são capazes de atacar. Sua palavra tem o peso da autoridade moral, suas posições  jamais poderão ser atribuídas a interesses pessoais ou a quaisquer outros interesses menos elevados. É um exemplo para todos nós.
Tendo sido um dos fundadores do PT, dele se desligou em 2005 quando veio à tona, com o mensalão, toda a sujeira em que esse partido estava metido. Por mais que queiram torcer a verdade, nem os petistas mais empedernidos poderão acusá-lo de ser um golpista ou um representante da direita.
Pois esse homem, esse jurista, essa figura venerável de 93 anos de idade, com tal história de vida, é quem vai liderar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Emblemático!
Em homenagem a esse cidadão exemplar, os demais grupos, que protocolaram outros 11 pedidos, decidiram unificá-los em torno do pedido do doutor Hélio Bicudo, que declarou:
"Eu estou muito feliz, alegre, de ter vocês aqui, em casa, nesse movimento comum, nacional, a favor da moralidade pública da política brasileira"
Fecha-se aqui um ciclo. Quem fundou o partido, ajuda agora a enterrá-lo e de modo a que nunca mais ressurja no cenário politico brasileiro. O próprios petistas sabem que já não se trata da democrática alternância de poder. Sabem que, depois que forem escorraçados do governo, o partido acaba, à míngua de votos e de verbas. Talvez sintam mais falta das verbas que dos votos.

Apesar de todo o mal que fizeram ao país, o resultado ainda termina positivo, pois se não tivessem chegado ao poder e deixado cair as máscaras, seriam uma eterna oposição destrutiva, colocando seus "exércitos" nas ruas a toda hora e com o apoio dos militantes ingênuos (entre os quais me incluo) que acreditavam nas "verdades" e nas "boas intenções" do partido.

De agora em diante nem para fazer oposição essa organização criminosa, ainda chamada de partido, terá força. Que venham novos ares para a política brasileira, que se forme uma nova oposição ao futuro governo, pois isso é necessário em uma democracia, mas que seja uma oposição legítima, decente, patriota e democrática. Ao PT, adeus!


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Diretamente das ruas

Estamos quebrados! O governo não tem dinheiro e quer tirá-lo à força dos nossos já combalidos bolsos. Como aumentar a carga tributária num país em recessão? Se o PIB cai, a renda idem e a arrecadação diminui. Isso não é questão de economia. É aritmética, de primeiro grau.
Portanto, para manter a arrecadação, o governo tem que tirar mais de quem já está ganhando menos. É possível? É justo?

Obviamente existe uma outra maneira de equilibrar as contas! Gastando menos! São 100 mil cargos comissionados, ou seja, 100 mil pessoas que se aboletaram em algum cargo público sem concurso. Qual é a dificuldade de o governo se livrar dessa gente?
Renan Calheiros - vejam quem! - informou ao governo que existem 700 programas inúteis que podem ser extintos! Eas ONG's que vivem penduradas nos benefícios? E os programas de renúncia fiscal como os da Lei Rouanet? E as outras renúncias fiscais, dadas a título de incentivo ao aumento da produção, para setores privilegiados que não precisam, como por exemplo a indústria automobilística? E os 39 ministérios?

Na hora dos conchavos para roubar a nação esquecem-se de nós, querem distância da patuléia. Essas coisas são resolvidas em outros ambientes, no oba-oba, estilo jantares em Paris e dancinhas com guardanapos na cabeça. Nessas horas, abrem-se garrafas do vinho preferido do Lula, o Chateau Lafite Rotschild, que custa mais de 12 mil reais a garrafa. Mesmo já em plena crise, a governanta se atreveu a passear em New York, com uma trupe de convivas de tal monta, que até um caminhão teve que ser alugado para transportar a bagagem brega dos "novos-ricos". É revoltante! E o povo brasileiro está revoltado!
Vir com essa conta para nós pagarmos? Vão inventar mais impostos? Aumentar o imposto de renda da pessoa física? Ressuscitar a CPMF? Aumentar a Cide?
Temos que dizer NÃO com toda a nossa força! Temos que pressionar os deputados, abarrotar suas caixas de mensagem com emails dizendo altos e sonoros NÃOS! Se eles nos representam, têm que fazer a nossa vontade. Isso é o exercício pleno da democracia. O PT não queria a democracia direta? Pois bem, aqui está ela, diretamente das ruas!

Pedido-de-impeachment-da-presidente-dilma

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Stella

De vez em quando eu fico pensando que a Dilma só pode estar tramando a própria queda. Pode até ser inconsciente, mas, no pensamento arrevesado dela, isso poderia ser um fim apropriado para a sua biografia política.
Começou como terrorista, com o codinome Stella, pegou em armas, fez parte de um grupo de assassinou, assaltou bancos, roubou o cofre da amante do Adhemar com dois milhões de dólares que ninguém sabe onde foram parar, se escondeu na clandestinidade, foi presa, talvez tenha sido torturada. sobreviveu, entrou para a política, virou presidente e ...acabou sendo deposta... pelos militares! Sim, é isso que ela quer. Não quer sofrer um impeachment pelo Senado, não quer ter o mandato cassado pelo TSE, essas são saídas prosaicas demais. O que ela quer é o confronto.
Sabe que vai perder, mas lustra a biografia.

Se não, alguém me explique por que cargas d'água, na sexta-feira, exatamente antes do desfile militar de sete de setembro, a dita cuja assinou um decreto retirando dos comandantes militares a autoridade de editar atos relativos ao pessoal militar subordinado a eles. Entre outras atribuições retiradas, figuram: a transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, demissões a pedido, promoção a postos oficiais superiores, designação e dispensa para missão de caráter eventual ou transitória no exterior.
E fez isso, sem sequer conversar com os comandantes e, parece, nem mesmo com o Ministro da Defesa.
Menos de uma semana depois, o governo recua. Vai "delegar" aos comandantes militares as atribuições que eram deles e que lhe foram retiradas.
Parece brincadeira, mas infelizmente é verdade. Esse é o governo Stella, oops, digo, governo Dilma Rousseff!

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