quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Filme B de terror

Penso que o maís difícil na produção de um filme B de terror seja a escolha do nome. Não pode ser qualquer nome. Tem que ser chamativo e popularesco como manchete de jornal sensacionalista. Quem vai assistir tem que ter certeza que é um filme classe B de terror, sem possibilidade de erro. Portanto é um exercício de imaginação e criatividade.
Para esse filme B político, que estamos interminavelmente vivendo, fico pensando nos possíveis títulos: "A Vaca foi (tossindo) pro Brejo"; "A Hora do Espanto"; " A Ocasião faz o ladrão"; "O Ladrão faz a ocasião"; e coroando a obra petista, "O ocaso de um sonho".
Os atores e atrizes desse espetáculo são ruins de doer. São canastrões que não conseguem dar veracidade ao papel que lhes foi reservado, mas insistem em manter esse "script" furado. Quando a verdade é descoberta, invariavelmente, assumem aquela postura da falsa indignação e a fala é quase sempre a mesma: os delatores estão mentindo. Isso é uma orquestração para me derrubar. É golpismo!
É cansativo ver essa representação diuturnamente e noturnamente, como diz a presidAnta, se repetindo até a náusea.

Demorou, mas a película da vez é o filme principal dessa categoria. O nome poderia ser "Os Geniais Filhos de Lula", "Quem vê cara, não vê coração", "Tal pai, tal filho".
A cara apalermada e o olhar de quem não está entendendo nada podem enganar o observador desavisado, pois de palerma parece que não tem nada.
Trata-se, na verdade,de um dos maiores fenômenos do empreendedorismo mundial. Em 3 anos após a posse do pai na presidência da República, um monitor de zoológico que ganhava 600 reais, torna-se um mega-empresário, sócio de uma das maiores operadoras de telefonia do país. Esse fenômeno do mundo dos negócios deveria fazer muito mais. Deveria dar palestras, como seu pai, e ensinar as pessoas como se faz para ser tão bem sucedido em tão pouco tempo.
O outro, mais jovem, não tem a cara de palerma, mas parece ter herdado a mesma carga genética que lhe confere um esmerado tino para os negócios. Herdou também uma sorte fabulosa que faz com que os amigos lhe cedam apartamentos luxuosos para morar de graça; e outros amigos compram seus projetos, plagiados de textos da internet, e pagam milhões pela baboseira! É muita sorte! E são muitas as coincidências que levam a película ao previsível final classe B: o "mocinho" sai ileso! Q

Já passa da hora de mudar o tipo de filme a que somos obrigados a assistir.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nós, os idiotas

Eles não pensam que somos idiotas, eles têm certeza. É isso. Se não o que explica a cara de pau de um Lula ao tentar nos fazer crer que os milhões que ganhou das empreiteiras foram realmente pagamento por suas "palestras"?

O que de tão extraordinário esse semi-analfabeto tem para dizer, que valha tanto assim? O que esse ignorante de pai e mãe tem para ensinar, que interesse a uma OAB ou uma Odebrecht? Métodos de gestão? Visão de futuro? Inovação?

O que ele tem, ou melhor teve, de interessante para uma empresa dessas era a caneta de presidente na mão. A caneta que servia para nomear diretores escolhidos a dedo para a Petrobras, Eletrobras, BNDES, Caixa, Banco do Brasil e fundos de pensão. Ou seja, diretores obedientes e domesticados para ocupar cargos de onde se controlava o dinheiro, a bufunfa, o vil metal. Diretores dispostos a pagar o pedágio, o pixuleco, ao partido e aos cumpanheros, sem titubear.
Esses "agentes" já estão no xadrez. Outros irão para lá também. Os pagadores, os ativos da relação, também já estão começando a sentir os ares pouco agradáveis dos presídios. Só faltam agora os cabeças, os chefes, os que comandavam o esquema e dele se beneficiavam.

E, acima de tudo e de todos, o grande chefão que talvez ainda pense que somos todos uns idiotas, ou talvez, já não tenha tanta certeza, mas como não há uma explicação plausível e honesta para suas maracutais, continue a ter que desfiar a mesma ladainha do "eu não sabia de nada", "se fizeram algo errado, não foi com meu conhecimento ou consentimento", etc.

Alguém deveria dizer "Chega!" a esse falastrão mentiroso e enfiá-lo no xilindró na companhia de seus comparsas que lá já estão. Só pelo fato de tentar nos fazer de idiotas, já mereceria uma condenação.




sábado, 2 de janeiro de 2016

O Bumlai da Dilma

Todos já sabem da relação próxima entre o pecuarista José Carços Bumlai e o Exu de Garanhuns. Tudo indica que Bumlai é simplesmente o testa-de-ferro do Exu. Pois a senhora presidenta também tem o seu Bumlai: trata-se de Valter Cardeal, ex-diretor da Eletrobrás, demitido em setembro de 2015 junto com Adhemar Palocci (irmão do ex-ministro), por recomendação de uma auditoria externa da KPMG que se recusava assinar o relatório se esses senhores não fossem demitidos!!! A que ponto chegamos! É preciso uma empresa de auditoria para tentar moralizar uma empresa pública neste país!

Esse Cardeal acompanha Dilma desde seus tempos de funcionária graduada nos governos petistas do RS e esteve envolvido em todos os projetos polêmicos que ela patrocinou desde então. Ambos vieram do brizolismo, mas filiaram-se ao PT - vejam que bonitinho! - no mesmo dia...

Em 2008, esse Cardeal foi denunciado pelo Ministério Público ao STJ por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e desvio de dinheiro do programa "Luz Para Todos". Entretanto, permaneceu no cargo e  teve advogados pagos pela própria Eletrobrás. Só saiu agora, por pressão da KPMG.

Quando Dilma era Secretária das Minas e Energia do RS, ela e seu Cardeal foram os idealizadores da Termogaúcha, uma estrovenga que nunca saiu do papel, mas que consumiu mais de 100 milhões de dólares dos gaúchos.

Recentemente, em delação premiada, Ricardo Pessoa, da UTC, revela que o todo poderoso diretor da Eletrobrás, Valter Cardeal, cobrou-lhe propina para a campanha da Dilma em 2014 em troca de vencer a licitação para Angra-3. Aliás, Valter Cardeal e Vaccari atuavam em parceria na área da Eletrobras.

Um cidadão brasileiro, que paga impostos, tem então o direito de perguntar e recebre resposta: Quando é que vai começar para valer a investigação do Eletrolão? É por aí, que mais alguns segredos da República serão revelados. Segredos que todos nós já advinhamos quais serão, inclusive podemos de antemão dizer os nomes dos personagens. Quando se investiga um Bumlai, acha-se um Lula; quando se investiga um Cardeal...

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