segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dançando na beira do abismo

É isso que dá! Ficam os políticos brincando de casinha, fazendo firulinhas, enquanto a nação precisa de pulso forte e soluções, e deixam um energúmeno desses assumir a presidência da Câmara! Esse bosta -  desculpem, mas não há outro termo - jamais poderia estar na posição de tal importância em um país que se desse ao respeito, que se valorizasse.
Mas, se temos um Renan Calheiros no Senado, tudo é possível. Diante disso, só resta ao plenário, destituí-lo da presidência e abrir um processo contra ele por quebra de decoro.

O pior é que o golpe foi tramado com a José Eduardo Cardozo, que deveria também ser destituído de suas funções, afinal a obrigação da AGU é defender a União, não a pessoa física, a "indivídua" Dilma Rousseff!

Um ato desses não tem como prosperar até porque o assunto na Câmara já está precluso. O assunto agora é com o Senado, sob o qual a Câmara não tem nenhum poder e nenhuma ascendência. Não prospera, mas perturba ainda mais um ambiente que já está conturbado por si só, sem precisar da ajuda de cafajestes como esse Waldir Maranhão.
Esse ato irresponsável leva o país cada vez mais perto da baderna institucional, da anarquia, como se já não estivéssemos dançando na beira do abismo.
Vamos ter que conviver com mais solavancos em uma crise interminável que está minando a energia do país. O rombo das contas públicas pode chegar a 600 bilhões em 2016, o desemprego vai até os 15%, famílias inteiras estão sofrendo, em desespero e alguns políticos rindo da nossa cara e brincando de legislar. Tem que haver definitivamente uma punição exemplar para essa dupla Waldir Maranhão e José Eduardo Cardozo. Por mim, receberiam chibatadas na praça dos 3 poderes!

O Brasil está quebrado!

O buraco é muito, muito, mas muito mesmo, mais embaixo! Novos dados vieram à luz e indicam que o rombo nas contas públicas, que estava estimado em 120 bilhões, vai passar de 250.
Entretanto, estão sendo revelados alguns "esqueletos" no armário da Dilma que podem elevar esse rombo para 600 bilhões, segundo a agência Moody's.
Esses esqueletos, ainda não devidamente contabilizados, são os gastos que o Tesouro será obrigado a fazer para cobrir os déficits de suas controladas: Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica Federal, renegociação das dívidas dos estados,etc.

Se 120 bilhões já estava péssimo, 600 bilhões significam que o Brasil está tecnicamente quebrado. E a D. Dilma I, a Louca, resolveu piorar a situação e está aumentando todos os gastos que pode aumentar. Tinha que ser interditada de imediato, antes que provoque mais danos.
Esse rombo de 600 bilhões representa mais de 10% do PIB. Se a dívida pública já está chegando perto de 70% dp PIB, o acréscimo do rombo e dos juros sobre esse rombo elevarão a dívida, até o fim do ano, para 90% do PIB.
Não haverá governo que consiga fazer o milagre de resolver esse problema em curto prazo. Outra coisa que precisamos ter em mente é que não haverá meio de equalizar essa situação sem cortes dramáticos nos gastos públicos (O PT e os "movimentos sociais" vão berrar) e sem aumento de impostos (infelizmente).
É uma questão de matemática. Penso, porém, que o povo deve permanecer mobilizado para exigir que os cortes sejam feitos (e não apenas promessas) antes que enfiem a mão no nosso bolso.

domingo, 8 de maio de 2016

O vento virou

O maior problema de um líder político é não perceber a mudança do curso da história. Depois que passaram, fica fácil examinar os fatos e estabelecer um relação lógica de causa e efeito, mas durante o processo histórico isso não fica muito visível e às vezes até se esconde no emaranhado de eventos simultâneos.
Foi assim com a monarquia francesa diante da revolução burguesa batendo à porta. O mesmo ocorreu no final do reinado de D.Pedro II, em que o Baile da Ilha Fiscal foi o exemplo de alienação.

A História no Brasil está prestes a dar mais uma de suas guinadas. Os fatos vão se acumulando e se somando, mas, a princípio, a direção do curso do rio da história parece não se alterar, até que, de repente, o vento vira... Aí tudo se precipita e não há força contrária que faça o rio voltar ao leito.

O Brasil está vivendo um desses momentos. O povo brasileiro tradicionalmente sempre foi semi-alienado da política. Votava por obrigação. Escolhia seus candidatos baseado na imposição do chefe político local, no parentesco, na gratidão, na expectativa de auferir alguma vantagem pessoal, enfim, nas razões mais comezinhas e pouco republicanas de escolher um representante. Isso levou sempre a um distanciamento enorme entre o candidato eleito e seu eleitor. Programas partidários eram olimpicamente desconhecidos por um e por outro. O resultado sempre foi a baixa representatividade da classe política em relação ao seu eleitorado.

Tudo indica que as coisas mudaram agora. As pessoas passaram a se interessar pelo que os seus "representantes" estão fazendo. O controle se aprimorou por causa da internet. A divulgação é imediata pelas redes sociais, que não tem dono, nem controlador. Não importa o nível intelectual ou o grau de instrução, todo mundo tem acesso à notícia e à opinião dos amigos e conhecidos, em tempo real.

Acabou a época em que o político tinha controle sobre a sua imagem e sobre as informações que deixava chegar ao seu eleitor. Não mais. Não há intermediários, nem intérpretes. Há os que ainda atribuem algum valor ao marketing político e estão propensos a despejar rios de dinheiro em campanhas comandadas por marqueteiros. Mas digam, que marqueteiro seria capaz de mudar agora a imagem de Eduardo Cunha? Ou a de Renan? Ou de convencer os 65% da população, que dizem que não votariam em Lula em hipótese alguma, que esse ex-líder populista é uma criatura inocente?

Os políticos em geral vão demorar a perceber, mas estarão em sua maioria condenados ao esquecimento e ao ostracismo. Novos tempos exigirão um novo comprtamento. A fiscalização da sociedade veio pra ficar. A desvinculação de partidos políticos também. Esses novos ventos trarão também novas cabeças e novas idéias ao cenário político brasileiro. Nao é à toa, que jovens do Movimento Brasil Livre, do VemPraRua, do Partido Novo tem tido cada vez mais espaço na mídia. A hora deles chegou!














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