sábado, 26 de novembro de 2016

Não ao Golpe!

Agora, sim, podemos dizer que está em curso no Brasil uma tentativa de golpe nas instituições! Essa movimentação de parlamentares pela madrugada adentro tentando emplacar uma anistia aos seus próprios crimes e com o aval silencioso do Planalto, não é outra coisa senão golpe! 

Já tentaram de várias maneiras barrar as investigações da Lava Jato e operações afins, até agora sem sucesso. Mas eles não desistem e, com essa inserção descarada de uma anistia no projeto das 10 Medidas contra a Corrupção, o perigo aumenta. Se o povo não tivesse ficado atento, isso já teria passado e, como disse o Diogo Mainardi, são bandidos, eleitos com dinheiro roubado, querendo aprovar uma lei para legalizar esse roubo!

Seremos um país de idiotas e concordarmos com isso. Temos que ir para a ruas e, mais do que nunca, fazer ouvir a nossa voz pacificamente. Mais uma vez pacificamente, mas não se sabe até quando, porque, se mesmo assim, eles ousarem aprovar essa ignomínia, há grande possibilidade de o povo invadir as casas legislativas do Congresso e promover uma nova queda da Bastilha. 

Não é o que se deve desejar para o Brasil. O caos político é a pior coisa que pode acontecer a um país. Nunca se sabe qual vai ser a solução, nem a que custo, nem onde se pode chegar, mas não é o povo brasileiro que está buscando o caos. Quem está flertando com o perigo e conduzindo a nação a esse caos é a classe política, que não entendeu, ou não quer entender que os tempos mudaram, que não vai dar mais para continuarem com as velhas práticas, que o povo se cansou disso e quer mudanças reais. Não só no Brasil. Dá para se perceber o cansaço com a velha ordem no mundo todo. A eleição do Trump nos Estados Unidos é um recado que se segue ao anterior movimento "Ocupy Wall Street" que foi tratado como apenas um fenômeno folclórico, passageiro e sem importância. Deu no que deu.

O Brasil já teve experiências traumáticas quando os que deveriam representar o povo, lhe dão as costas. O povo sai à procura de quem o defenda e, geralmente encontra resposta nas Forças Armadas. Mais uma vez, uma parcela da população - que não é tão pequena quanto a mídia quer fazer crer - já pede abertamente a intervanção militar. O exército, o grande mudo no cenário político nacional, tem os ouvidos bem abertos e, quando, e se, resolver falar, o barulho pode ser ensurdecedor.

Dia 04, vamos todos às ruas, dar o nosso recado, deixar a nossa voz se elevar por toda a nação em proteção à Lava Jato e contra o crime organizado na vida pública!



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O peru do Obama

Tem gente que vai ficar triste! A partir do próximo ano não haverá mais peru do Obama no "thanksgiving". Se os americanos tiverem sorte, o peru do Trump pode até substituir o do Obama, mas sem o mesmo carisma, sem a mesma força, sem o mesmo "appeal". E o risco é o peru do Trump ser só uma coisa espalhafatosa, com muito alarde e pouca ação.

O próprio Trump é uma coisa espalhafatosa. Parece que quanto mais cabelo tem do lado de fora da cabeça, menos pensamentos tem dentro. E o sistema eleitoral americano está datado e dá margem a fraudes eleitorais imensas. Já deveria ter sido reformado há muito tempo.

O mal dos impérios é que eles não percebem quando a seu auge já passou e insistem em não mudar, quando a manutenção do "status quo" é a principal causa de sua queda. Enquanto jovens, apresentam uma pujança renovadora que, com o passar do tempo, vai sendo carcomida pelo conservadorismo dos que lucram com a manutenção do status. Isso os impede de se renovar e nesse universo, quem não se renova, morre.

A ascensão do Trump, a meu ver, se assemelha a um último esforço reacionário para impedir a mudança. Na verdade é uma nostalgia do passado, quando o império estava no seu ápice. Mas, sendo inevitável, com Trump ou sem Trump, tudo indica que a hora é das novas potências asiáticas. 

Se os Estados Unidos se retirarem, como Trump promete, do tratado comercial do Pacífico, estará aberto o caminho para a China liderar de vez o continente, o último passo antes de liderar o mundo. Vamos aprender mandarim rápido!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Um país em desmanche

O Brasil está se desmanchando em frente aos nossos olhos! É a falência do Rio, é o estado de calamidade financeira do Rio Grande do Sul, são os demais estados que daqui a pouco vão engrossar a fila da mendicância, é o próprio governo federal que sequer consegue aprovar um plano de emergência, é o Congresso que funciona como um covil de bandidos e que, diante de todo esse caos só age para tentar se safar, é o STF que não cumpre seu papel de fazer justiça e trancafiar os criminosos com foro privilegiado.

É claro que sempre há gente que vai dizer que está tudo normal e que as instituições estão funcionando! Uma ova! Qual instituição está funcionando regularmente e cumprindo seu papel? A maior parte delas está infestada de gente que, ou é corrupta, ou não quer saber de nada que não seja o seu mesquinho interesse individual. É desalentador e, ao mesmo tempo, era absolutamente previsível! O crime organizado planejou isso e colocou em prática o seu plano, que era e ainda é o de infiltra-se cada vez mais nas instituições do Estado e de lá controlar as coisas a seu favor. 

É o que faz o crime organizado em qualquer lugar do mundo. O que não estava previsto e só acontece aqui, é que o crime organizado encontrou um forte aliado já alojado dentro da estrutura de poder e que com ele se aliou. Muito fácil para as duas partes.

É irônico saber que o PCC e o Comando Vermelho se originaram dentro das prisões, na época da ditadura militar, pelo contato dos presos políticos com os presos comuns do tráfico, do crime, até então, desorganizado. Os traficantes aprenderam táticas e estratégias com os "guerrilheiros" e se organizaram a partir daí, surgindo depois na cena urbana como PCC e Comando Vermelho, que, entretanto, em função do seu "ramo de negócios" permaneceram na clandestinidade, embora apoiando e recebendo apoio de alguns agentes políticos. 

Do lado, o da estrutura formal do Estado, outra ponta do crime organizado (as empreiteiras) que também já atuava manipulando agentes públicos, de repente, se viu no paraíso. Não era mais questão de corromper indivíduos. A corrupção passou a ser um fenômeno de linha de montagem, de produção em massa, gerenciável, planejável. Dava até para calcular a taxa de investimento versus o retorno, o "pay back". E com risco zero, até que surgiu um Juiz, com letra maiúscula. Esse homem, esse herói nacional, fez um benefício ao país maior do que qualquer pessoa tenha feito desde que Cabral, o primeiro, chegou aqui.

O país está se desmanchando, ou pelo menos, aquilo que nos parecia ser o país, mas que era só fachada. Mas há uma ponta de esperança, se os inimigos da pátria não conseguirem fazer tudo virar uma pizza mais uma vez. É agora o momento mais perigoso. Podemos ganhar ou perder tudo o que foi feito até agora para extirpar esse câncer. É agora que temos que ficar atentos e nos mobilizar ainda mais nas ruas e nas redes para que a vontade do povo prevaleça.



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