quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O peru do Obama

Tem gente que vai ficar triste! A partir do próximo ano não haverá mais peru do Obama no "thanksgiving". Se os americanos tiverem sorte, o peru do Trump pode até substituir o do Obama, mas sem o mesmo carisma, sem a mesma força, sem o mesmo "appeal". E o risco é o peru do Trump ser só uma coisa espalhafatosa, com muito alarde e pouca ação.

O próprio Trump é uma coisa espalhafatosa. Parece que quanto mais cabelo tem do lado de fora da cabeça, menos pensamentos tem dentro. E o sistema eleitoral americano está datado e dá margem a fraudes eleitorais imensas. Já deveria ter sido reformado há muito tempo.

O mal dos impérios é que eles não percebem quando a seu auge já passou e insistem em não mudar, quando a manutenção do "status quo" é a principal causa de sua queda. Enquanto jovens, apresentam uma pujança renovadora que, com o passar do tempo, vai sendo carcomida pelo conservadorismo dos que lucram com a manutenção do status. Isso os impede de se renovar e nesse universo, quem não se renova, morre.

A ascensão do Trump, a meu ver, se assemelha a um último esforço reacionário para impedir a mudança. Na verdade é uma nostalgia do passado, quando o império estava no seu ápice. Mas, sendo inevitável, com Trump ou sem Trump, tudo indica que a hora é das novas potências asiáticas. 

Se os Estados Unidos se retirarem, como Trump promete, do tratado comercial do Pacífico, estará aberto o caminho para a China liderar de vez o continente, o último passo antes de liderar o mundo. Vamos aprender mandarim rápido!

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