sexta-feira, 18 de novembro de 2016

De Paris para Bangu

Paris é uma festa, dizia Hemingway. O Rio também! Todos alegres, cariocamente de bem com a vida, comendo e bebendo "à tripa forra", naquela outra Cidade Maravilhosa, Paris! Dispostos até a fazer uma dança índia em volta da mesa com os guardanapos nas cabeças. Que beleza! Que farra! Que festa! Com o dinheiro público então, "isso não tem preço"!

Rio de Janeiro, o que fizeram contigo seus eleitores? Desde os tempos de Brizola que seus eleitores fazem questão de escolher o pior dos piores para governar esse Estado-Cidade! O pacto do Brizola com o narcotráfico, em troca de apoio eleitoral, entregou o poder no Estado para o crime organizado. Esse poder nunca mais voltou às mãos legítimas. A ponto de, na véspera de grandes eventos, o poder nominal ter que selar acordos com o tráfico, para que os eventos transcorram "em ordem". Foi assim na Conferência do Clima, na visita do Papa, na Copa e nos Jogos Olímpicos. O narcotráfico, que é quem manda mesmo, fez com que a violência e a criminalidade urbana cessassem durante esses períodos.

E os políticos que se sucederam a Brizola nada mais fizeram do que encenar a mesma pantomima. Fingem que governam,  esbaldam-se no governo e tudo fica cada vez pior para o cidadão comum. Dado o exemplo de cima, constatado que no Rio é cada um por si, o que fazem os demais cidadãos? Tratam-se de se virar como podem. Apelam para a velha malandragem carioca e a única lei, que realmente vale para todos, é a Lei de Gérson, que impera nas relações sociais. É o mais esperto passando a perna nos demais. É o desrespeito pelas mais comezinhas convenções sociais. É a terra da contravenção. É um retrato amplificado do Brasil! Infelizmente! 
Se não mudarmos agora, o país todo vai seguir o mesmo rumo do Rio, vai acabar todo na falência econômica, financeira, moral e social.

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