segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O Senhor dos Anéis

A Joalheria H. Stern apresentou documentos à Polícia Federal que comprovam a compra, pelo ex-governador do Rio e sua mulher, de nada menos que R$ 1.931.828,00 em anéis, colares e outras jóias. Eram atendidos em domicílio e costumavam pagar com dinheiro vivo!
A PF apreendeu também, em sua casa, mais de 300 anéis, além de braceletes, colares e pedras preciosas. Taças de R$ 2.700 reais! Vasos de cristal Baccarat de 16 mil e quinhentos!
Um tesouro das mil e uma noites! Um verdadeiro tesouro de pirata, ou melhor, do pirata.
Recentemente foi atribuida a ele a origem daquelas notas de 100 e 50 reais que apareceram no mar aos borbotões. Dizem que era dinheiro que estava em sua lancha, apreendida pela Polícia Federal, e que foi jogado ao mar para esconder provas.

Por incrível que pareça, isso acaba sendo perfeitamente verossímil, considerando que Cabral recebia propina em dinheiro vivo.

A estimativa de sua "arrecadação" chega a inacreditáveis 224 milhões de reais. Enquanto isso o Estado, que governou por quase 8 anos, está falido! Não há dinheiro para pagar o salário de funcionários! Os hospitais públicos estão em estado de calamidade. Será que não sentem vergonha?

Roubar dinheiro público não é só um crime. São vários crimes cometidos em cascata e conjuntamente! Sérgio Cabral é diretamente responsável por, sabe-se lá, quantas vidas perdidas na ex-cidade maravilhosa e no Estado, responsável pelo sofrimento de milhares de pessoas. E é a consciência disso que está fomentando a indignação crescente, que já vai se transformando em ódio generalizado contra a classe política. Michel Temer menosprezou o episódio do tráfico de influência, dizendo: "No Brasil qualquer fatozinho vira crise!"  
Eles ainda não entenderam direito. O povo está tomando o comando que lhe é de direito, Sr. Temer! O povo não quer esperar pelas próximas eleições para ser enganado de novo e ter que esperar mais 4 anos para fazer outra tentativa. O povo quer que os políticos, nossos empregados, façam o que o queremos agora! Já! 

domingo, 27 de novembro de 2016

Os anéis e os dedos

Eles não aprendem nada e não esquecem nada! É assim com essa classe política brasileira. Depois de tudo o que o pais passou nos ultimos 2 anos, no meio de uma recessão econômica e de uma crise institucional que não acaba, depois de tantos escândalos revelados e tanta gente presa, julgada e condenada, ainda vemos expoentes do governo, ministros como Geddel e Padilha, criarem uma nova crise por causa de um interesse particular!

Nessa altura do campeonato, nem que fosse por medo, ou por cautela, deveriam ter um pouco mais de compostura!

Um governo frágil, contestado, como o do Temer, sujeito ainda a ser deslegitimado pelo TSE até o final do ano, tudo o que não precisa é de mais turbulência! E o então ministro (agora ex) Geddel, diante de tudo isso, só está pensando em fazer tráfico de influência para resolver um problema particular? E o presidente, que deveria estar concentrado em resolver os nós econômicos e institucionais em que estamos metidos, acha tempo para, no seu dizer, "arbitrar conflitos" de natureza estritamente privada? 

Convenhamos! Isso é brincar com fogo! É tripudiar sobre a paciência do povo! Esse partido, o PMDB, esses políticos, estão agindo como a aristocracia francesa diante da Revolução iminente. O povo faminto batendo às portas de Versalhes e a nobreza dando festas e ignorando solenemente a realidade. Ou como a monarquia brasileira, às vésperas da proclamação da República, bebendo e dançando no Baile da Ilha Fiscal, como se o seu mundo não estivesse desabando! Em ambos os casos, deu no que deu. 

Parece que é uma fatalidade, que as oligarquias não percebam quando seu tempo acaba. Isso se chama cegueira psicológica e é um mecanismo de defesa, uma recusa em aceitar o inevitável, uma vez que não estão dispostas a mudar e a mudança é a única atitude aceitável em face de novos tempos. Só existem duas instituições tradicionais, que foram inteligentes o suficiente para conseguir se adaptar aos novos ares, abrindo mão dos acessórios para conservar o principal: a Igreja Católica e a Monarquia Britânica. 

O resto acabou, foi destruído, se desfez como pó, diante das mudanças.  A classe política brasileira se enquadra entre esse resto. O país está se desmanchando e eles continuam preocupados em salvar os anéis. Vão acabar perdendo os anéis e os dedos.

sábado, 26 de novembro de 2016

A preocupação do Diabo

Belzebu deve estar preocupado. Chegou ao inferno um grande concorrente, que pode destroná-lo em nome de uma Revolución pela igualdade nas plagas inferiores.
Afinal, experiência para isso não lhe falta. Desde Sierra Maestra, lá se vão quase 60 anos que aquela peste chamada Fidel Castro se instalou na pobre ilha caribenha e nunca mais saiu do trono.

Fidel teve 60 anos para realizar o sonho comunista, com apoio de uma potência mundial, com o poder total nas mãos e sem oposição. Nem mesmo dentro de seu partido, ela foi permitida. Tal como Stálin, Fidel promoveu expurgos no governo e no partido comunista cubano e chegou até a ajudar, com informações, o exército boliviano a encontrar e matar seu ex-compaheiro Che Guevara, que, diga-se de passagem não era melhor nem diferente de Castro.

Ironicamente, essa é a ética socialista: cada um por si! É a mesma que o PT aplica aqui no Brasil. Se alguém cair, que caia sozinho, o partido fingirá que não conhece. Foi assim com Dirceu, está sendo assim com Vaccari e Palocci.

Pois, Fidel teve 60 anos com total poder, recursos e liberdade de promover o bem estar da população cubana. E o que produziu? Uma ilha desesperadamente pobre, ansiando por uma oportunidade de crescer e se desenvolver, invejando os seus vizinhos ricos.

Está mais do que demonstrado que o socialismo só produz miséria e que o capitalismo, com todos os seus defeitos, é o sistema que mais produziu riqueza e desenvolvimento social e que mais distribuiu essa riqueza e esse desenvolvimento, até mesmo para povos que originalmente estariam fora do seu alcance. Ou alguém vai dizer que o conforto e a qualidade de vida trazidos, por exemplo, pelo uso de antibióticos ou pelo telefone celular nos rincões brasileiros, não seria um mérito colateral do capitalismo desenvolvido nos países "imperalistas"?

Pois o diabo que se cuide. A turma, que está se formando lá, é da pesada: Hitler, Stálin, Franco, Mao, Pol Pot, Che e, agora, Fidel!




Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa