terça-feira, 2 de maio de 2017

Segunda Tchurma: vergonha nacional

Gilmar Mendes está mostrando serviço. Agora já sabemos por antecipação que tudo o que cair nessa segunda Tchurma vai ter esse desfecho favorável aos criminosos.

E essa história de presunção de inocência seria risível, se não fosse trágica. Que inocência, cara-pálida? O homem já tem 3 condenações! Uma no mensalão, pelo próprio Supremo e duas pela Lava Jato! E ainda assim tem que ser presumido inocente? Conta outra, Dias Tóffoli. Isso mostra o quanto a Justiça anda distante do cidadão comum.

O executivo e o legislativo já não tem legitimidade porque não representam mais a nação. Só faltava o judiciário e agora não falta mais. Vergonha nacional! Não há um cidadão lúcido, de bem, que possa concordar com o que foi feito hoje. E nem se trata de ideologia. Trata-se de brio, vergonha, honradez.

Um país sério não pode se dar ao luxo de ter um ladrão contumaz como o Zé, circulando entre a pessoas como se fosse um cidadão de bem. Eu não dividiria a mesma calçada com ele. E não quero dividir com ele o espaço da liberdade.

Gilmar Mendes está fazendo o trabalho sujo para o qual foi designado, sabe-se lá por quem. O fato é que, depois que ficou claro que próceres do PSDB estavam tão implicados na Lava Jato quanto o PT, PMDB e PP, Gilmar Mendes desensarilhou as barbatanas e começou o trabalho de ataque e de solapar a Lava Jato. Essa gente está disposta a tudo para se livrar da cadeia, mesmo que isso signifique acabar com as instituições e jogar o país no caos.

Ao outro lado, o nosso, junto com os juízes íntegros e o Ministério Público, só resta resistir, resistir e resistir.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Homens de saia

A Igreja Católica está pondo as manguinhas de fora de novo! Não bastasse já ter criado o PT e a mística do Lula, a CNBB demonstra que não esqueceu nada e, pior, não aprendeu nada.

Muitos de nós, que fizemos carreatas pelo PT, que votamos e torcemos por essa agremiação no passado, fomos sendo desiludidos e aprendendo com a dura realidade, que tudo não passava de uma fantasia, de um mito. O que os próceres do PT queriam mesmo era se lambuzar na mesma lama que acusavam seus opositores de se lambuzarem. O que o PT tinha era inveja deles.

E a Igreja poderia ter se enganado também. Poderia ter se desiludido também. Poderia ter aprendido, como muitos de nós aprendemos. Essa lista é extensa e estrelada : Fernando Gabeira, Ferreira Gullar, Arnaldo Jabor, Nélson Motta, Lobão, etc.
Mas a Igreja jamais fez o "mea culpa". Ao contrário, agora que o PT caiu em descrédito total, parece que a Igreja quer assumir o seu (dele) lugar. Está apoiando a "greve" contra as reformas, como se fosse um partido político, distribuindo cartilhas, comunicados, padres vociferando nos púlpitos.

Estranho é que, desde o mensalão e nos piores momentos da exposição pública das entranhas podres do seu partido de estimação, não se ouviu um pio da Igreja. Jamais ouvimos algum padre reclamando da roubalheira, do desmonte da economia do país. A Igreja, que diz defender os pobres, não disse nada quando o desemprego provocado pela Anta-presidenta já crescia assustadoramente em 2014. Só agora, quando seu mito maior aproxima-se cada vez mais da prisão, a Igreja ressurge. E ataca. Ataca sem sequer saber o que faz. Ataca provocando, se seus apelos fossem atendidos, mais recessão e mais problemas para uma população, que está pagando caro pela escolha que fizemos no passado.

A questão da Previdência é uma questão matemática, não ideológica. Aliás, só é ideológica quando se tenta preservar da reforma algumas classes privilegiadas, como a do setor público. Para quem prega igualdade, não haverá maior contradição!

Se a Igreja quer ajudar no debate nacional, deveria pelo menos procurar se inteirar do assunto, antes de sair dando pitaco dos púlpitos. Meu pai, anticlerical, é quem tinha razão quando dizia: "não se pode confiar em homem de saia".

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Povo ferido

O povo brasileiro está machucado, ferido em seu brio, em sua auto-estima, em seu amor próprio. O povo brasileiro, um povo que adora ser alegre, otimista, "pra cima", está de cabeça baixa, humilhado perante outros povos, sem perspectiva de um futuro melhor, sem esperança quase.
Os políticos e seus comparsas empresários não roubaram só nosso dinheiro, roubaram os nossos direitos, nossas novas gerações, nosso futuro, nossa saúde, nossa educação, nossa qualidade de vida.

Cometeram crimes de alta traição à pátria. Crimes sem perdão e sem contemporização. Quando vejo ministros da mais alta Corte do país, com peninha de Bumlai porque está doente, com câncer, eu me pergunto: ficaram esse ministros com peninha das crianças que morreram por causa dos crimes que o Sr. Bumlai cometeu?

Quando um juiz manda para casa uma Adriana Ancelmo para cuidar de seus filhinhos adolescentes e riquinhos que estão sem pai e sem mãe, eu me pergunto: e os milhares de adolescentes cujas mães, vítimas do tráfico e da dependência, estão nas celas imundas e fétidas dos presídios, sem a menor perspectiva de sair de lá? E os milhares de adolecentes, capturados pelo tráfico, muitos que nem nunca souberam quem eram seus pais, que vivem como molambos abandonados à própria sorte, exatamente porque o Estado foi assaltado por uma Adriana Ancelmo, que até pouco tempo desfilava com seus sapatos Loboutin de sola vermelha? Esses deserdados do poder público não merecem a preocupação dos senhores juízes? 

Pois eu e muitos brasileiros, queremos é que o Sr. Bumlai , assim como muitos outros, apodreçam. Que vão para o quinto dos infernos, com câncer ou sem ele e preferivelmente de dentro de uma cela tão suja e infecta quanto foram os crimes que cometeram contra o seu país, contra o seu povo.

Eles não merecem nada mais que a Lei. O braço pesado da Lei. Só assim resgataremos o nosso orgulho, a nossa capacidade de acreditar no Brasil.

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