A Igreja Católica está pondo as manguinhas de fora de novo! Não bastasse já ter criado o PT e a mística do Lula, a CNBB demonstra que não esqueceu nada e, pior, não aprendeu nada.
Muitos de nós, que fizemos carreatas pelo PT, que votamos e torcemos por essa agremiação no passado, fomos sendo desiludidos e aprendendo com a dura realidade, que tudo não passava de uma fantasia, de um mito. O que os próceres do PT queriam mesmo era se lambuzar na mesma lama que acusavam seus opositores de se lambuzarem. O que o PT tinha era inveja deles.
E a Igreja poderia ter se enganado também. Poderia ter se desiludido também. Poderia ter aprendido, como muitos de nós aprendemos. Essa lista é extensa e estrelada : Fernando Gabeira, Ferreira Gullar, Arnaldo Jabor, Nélson Motta, Lobão, etc.
Mas a Igreja jamais fez o "mea culpa". Ao contrário, agora que o PT caiu em descrédito total, parece que a Igreja quer assumir o seu (dele) lugar. Está apoiando a "greve" contra as reformas, como se fosse um partido político, distribuindo cartilhas, comunicados, padres vociferando nos púlpitos.
Estranho é que, desde o mensalão e nos piores momentos da exposição pública das entranhas podres do seu partido de estimação, não se ouviu um pio da Igreja. Jamais ouvimos algum padre reclamando da roubalheira, do desmonte da economia do país. A Igreja, que diz defender os pobres, não disse nada quando o desemprego provocado pela Anta-presidenta já crescia assustadoramente em 2014. Só agora, quando seu mito maior aproxima-se cada vez mais da prisão, a Igreja ressurge. E ataca. Ataca sem sequer saber o que faz. Ataca provocando, se seus apelos fossem atendidos, mais recessão e mais problemas para uma população, que está pagando caro pela escolha que fizemos no passado.
A questão da Previdência é uma questão matemática, não ideológica. Aliás, só é ideológica quando se tenta preservar da reforma algumas classes privilegiadas, como a do setor público. Para quem prega igualdade, não haverá maior contradição!
Se a Igreja quer ajudar no debate nacional, deveria pelo menos procurar se inteirar do assunto, antes de sair dando pitaco dos púlpitos. Meu pai, anticlerical, é quem tinha razão quando dizia: "não se pode confiar em homem de saia".
sexta-feira, 28 de abril de 2017
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