terça-feira, 1 de agosto de 2017

Filme de terror

Já está até cansativo de tanta repetição. A cada vez que cai mais um corrupto, ouvimos mais ou menos a mesma história: aparelhamento do Estado pelo PT, formação de quadrilha com os próceres dos maiores partidos do país, liderados pelo PT, desvios monumentais de verbas públicas em proporções épicas, intimidação de testemunhas e obstrução de justiça, continuidade delitiva até mesmo depois de presos, confiança absoluta na impunidade, e por aí vão os delitos se sobrepondo.

Os atores desse filme de terror também são quase sempre os mesmos, mudando às vezes, os personagens e os papéis, mas lá estão, sempre, as mesmas caras conhecidas: Palocci, Mantega, Geddel, Jucá, esses são os do segundo escalão. 

De vez em quando aparece também a carantonha de um chefe: um Lula escapando pela escuridão e se escondendo atrás de uma lápide, uma Dilma se fazendo de songa-monga, um Michel Temer fingindo que é apenas o mordomo do filme, mas mostrando os dentes com manchas de sangue.

Há também um personagem secundário, ou terciário, mas cuja presença é sempre sentida, ou intuída, nos bastidores da cena principal. É uma verdadeira Entidade! Seu nome: Gilberto Carvalho, o seminarista!

Desde o caso Celso Daniel, a sombra fugidia de Gilberto Carvalho se faz notar nas entrelinhas de todos os escândalos. O sabujo está sempre lá, discreto, mas fazendo diligentemente o trabalho que lhe mandam fazer. Agora, mais uma vez, a digitais do seminarista aparecem em uma operação escusa, a tentativa de Bendine de intimidar e fazer calar o motorista Sebastião Ferreira, que lhe prestou serviços ao tempo do Banco do Brasil. Bendine tentou fazer contato com o motorista através de Gilberto Carvalho, segundo o juiz Sérgio Moro, para convencê-lo a não depor perante o Ministério Público. Diz o juiz em seu despacho: "...são provas, em cognição sumária, de um vergonhoso episódio, no qual o então presidente do Banco do Brasil teria pressionado testemunha, pessoa simples, motorista que prestava serviços a ele e à instituição financeira, para não falar a verdade, obstruindo assim a Justiça. "

Bendine tentou fazer, com o motorista, o mesmo que fez Palocci com o caseiro. O "modus operandi" da quadrilha é sempre o mesmo. 
E esse filme de terror não acaba. Ficamos, nós, cidadãos, presos dentro dessa sessão de cinema interminável, porque os atores e os personagens não querem sair de cena. Mas terão que sair. Cedo ou tarde, alguém, em algum momento, vai desligar o projetor e nos veremos livres desses monstros, que, despidos de suas máscaras horrendas, terão que enfrentar a realidade nas prisões de Curitiba, Rio, Distrito Federal e outras mais.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Corrupto honesto

É como se fosse um vício, uma dependência química! O corrupto não pára de agir como tal, nem mesmo perante os riscos iminentes. Veja-se o caso Bendine. Nas vésperas de assumir a presidência da Petrobras, pediu propina à Odebrecht, para blindar a empreiteira contra as investigações da Lava Jato dentro da estatal. E, segundo Marcelo Odebrecht, a propina foi paga quando ele, Marcelo, já estava preso!

Eles não aprendem nada e não esquecem nada. Não desistem de suas atividades criminosas, ou confiando na impunidade, ou porque não conseguem resistir mesmo. Aldemir Bendine chegou até à sofisticação de recolher Imposto de Renda sobre a propina! Isso é que é corrupto honesto, pagador de impostos, cidadão consciente de seus deveres e responsabilidades! O Brasil é mesmo insuperável no quesito piada pronta.

Aldemir Bendine, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e Geddel Vieira Lima, são nomes que entrarão para a história da corrupção, cada um por um motivo diferente, mas todos pelo surrealismo de suas atitudes. 

A Psiquiatria e a Psicanálise tem que se debruçar sobre esses casos, para tentar entender o que se passa no cérebro dessas pessoas. Não parece ser só uma questão de dinheiro. O corrupto-dependente não consegue ver passar uma "oportunidade" sem fazer nada, mesmo que o risco seja alto e o valor seja baixo. Geddel, por exemplo, perdeu o cargo de ministro por conta de um apartamento na  praia. Ora, para um corrupto velho-de-guerra como ele, acostumado a amealhar milhares de reais ao longo de toda uma vida de "trabalho", a liberação da construção de um prediozinho no qual Geddel tinha um apartamentinho, não seria motivo para correr risco. Mas, ele não resistiu. Isso é compulsivo!

O mesmo se pode dizer de Eduarco Cunha e Sérgio Cabral, cujas digitais estão impressas em todas as áreas por onde passaram e tiveram algum poder ou influência. Cunha surrupiava até o fundo de aposentadoria dos funcionários da companhia de água e esgotos do Rio (Cedae). Cabral ganhava comissão até sobre os aumentos das passagens de ônibus.

Nas mãos de gente assim, é que está colocado o destino da nação. Aterrorizante, mas verdadeiro. Eles tomaram mesmo o poder. A dúvida é se conseguiremos expulsá-los de lá.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Histeria esperta

O que é Gleisi Hoffmann? Essa mulher está em estado permanente de surto psicótico! O mundo em que sua mente habita, não tem nada a ver com o mundo real das pessoas comuns.

Até para os correligionários petistas -que já são meio alucinados por permanecerem petistas depois de tudo o que foi revelado sobre seus líderes - deve ser difícil conversar com ela.

Por exemplo, recentemente defendeu o governo de Maduro, na Venezuela - até aí nada de mais, considerando-se de quem veio a afirmação - mas chegou ao ponto de "condenar o ataque à Corte Suprema", quando, na verdade, foi um bando de capachos do Maduro, chamados de Corte Suprema, que deu um golpe abolindo o parlamento venezuelano.

Depois, integrou, ou liderou, aquele grupo de senhoras histéricas e mal-educadas que invadiram a mesa do Senado da República e conspurcaram o ambiente comendo "quentinhas" e mastigando de boca aberta à vista das tevês de todo o mundo.

Gleisi, ou é mesmo amalucada, sem contato com a realidade, ou é apenas uma palhaça oportunista que, diante da iminente denúncia por corrupção, faz esse "show" todo para desviar a atenção do ponto principal, que é ela e seu marido terem desviado dinheiro público do FGTS e dos empréstimos consignados aos aposentados. A segunda hipótese é mais verossímil, até porque Gleisi apenas repete (elevando-o exponencialmente) o comportamento, o "modus operandi" do PT, que sempre que confrontado com seus "malfeitos" esbraveja, grita e acusa os seus acusadores de perseguição política.

Gleisi consegue elevar essa histeria, muito bem calculada, ao estado da arte. A única coisa de que ela se esquece é que não há mais espectadores dispostos a ouví-la, muito menos aplaudir esse espetáculo circense.

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