quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Me engana que eu gosto

Uma tática muito usada pela esquerda, para enganar trouxas, é reescrever a história. Se algum fato, alguma foto, ou uma declaração, se tornam inconvenientes diante do quadro político do momento, então mude-se a foto, a declaração e até mesmo o fato.

Stálin levou essa atitude ao estado da arte, mas não foi só ele quem fez isso. Seu arqui-inimigo Trotski também lançou mão do estratagema quando ainda tinha poder na URSS.

Como normalmente nas ditaduras comunistas eles controlam a informação e os meios de comunicação, já deitaram e rolaram refazendo a história a seu bel prazer. No entanto, nem é necessário que tenham o controle sobre os meios de comunicação. Aqui no Brasil, por exemplo, o PT tentou (e penso que ainda não desistiu) controlar a imprensa. Felizmente para nós, não teve sucesso e a derrocada da legenda como um todo, acabou por nos salvar dessa desgraça.
Entretanto, mesmo sem esse controle, o PT fez de tudo para criar uma "realidade particular", ao menos, para vendê-la aos seus adeptos e, claro, àquela parte da população, carente e ignorante, que se deixa enganar por bolsas disso e daquilo. Não à toa, seu guru apregoava aos quatro ventos, que "Nunca antes na história desse país..." aconteceu isso, aconteceu aquilo. O isso e o aquilo eram sempre alguma "maravilha" que o PT teria inventado, maravilha essa inédita desde Pedro Álvares Cabral.

E agora, diante de toda a derrocada econômica patrocinada por um misto de má-fé e burrice de todos os 2 governos petistas, eles posam de críticos da economia, vociferam contra o desemprego, a inflação (mesmo estando em queda) e a recessão, como se tivessem chegado agora de Marte e encontrado esse estado caótico no país. E ainda pretendem não ter nada a ver com o governo Temer, que foi escolhido e benzido por eles durante 2 mandatos!

A quem eles pretendem enganar? Infelizmente, ainda há muita gente querendo ser enganada, pedindo para ser enganada, implorando para ser enganada.





quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Procurando o quê na casa do Temer?

Foi no mínimo deselegante e comprometedora a posição da nova Procuradora-Geral da República ao aceitar se encontrar secretamente com Temer na calada da noite.  Diz ela que foi para discutir questões da posse!

Seja por que motivo for, ainda mais um motivo simples como esse, a senhora Procuradora deveria ter se dado ao respeito! Encontrar-se às 10 horas na noite no palácio do Jaburu, residência do presidente,  fora da agenda oficial, para tratar de assunto oficial?

A senhora Procuradora dá motivos para a gente pensar o que quiser. Fazer as ilações que quiser fazer. Não há razão alguma para esse encontro fora de hora e fora da agenda! Ainda mais com uma pessoa, seja ou não presidente,  suspeita de ter cometido crimes. Há uma denúncia aberta contra ele, que não prosperou porque a câmara o protegeu, mas a denúncia não foi eliminada, portanto o senhor Michel Miguel Elias Temer Lulia é, sim, suspeito de ter cometido uma série de crimes comuns.

A indicação de Raquel Dodge já era vista com certa desconfiança, exatamente por ser indicada pelo próprio suspeito e não ter sido o primeiro nome da lista tríplice! A desconfiança poderia ter ficado por aí, mas, a Procuradora fez questão de aumentá-las exatamente por esse comportamento esdrúxulo.

Nesses tempos, em que a confiança nas instituições e no próprio regime democrático se encontram, talvez, no nível mais baixo de nossa história, precisamos urgentemente de líderes, de reservas morais, para ajudar a nos tirar desse atoleiro. O que não precisamos e dispensamos por inconvenientes são agentes públicos que, antes mesmo de começar a exercer suas funções, já estão se colocando na mesma vala comum em que estão todos os demais. Isso só faz aumentar o descrédito na vida pública, com consequências nefastas para a nação.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Privada brasileira

Engraçado com funcionam as privatizações no Brasil. Privatiza, privatiza, mas tudo continua sendo bancado com o dinheiro público! Querem exemplos? O recente fiasco do aeroporto de Viracopos  é um exemplo "interessante". O consórcio, que ganhou a concessão e que agora a está devolvendo, é formado pelas empresas UTC, Triunfo, Egis e ...tchan, tchan, tchan!...Infraero! A devolução acontece quando esse consórcio está devendo 2,16 bilhões diretamente ao BNDES e não aguenta pagar. 
Está devendo ainda, outros 423 milhões ao BNDES, mas através de repasse dos bancos Itaú, Bradesco, Haitong e...Banco do Brasil, é claro!

Capitalismo assim é fácil! Na hora do lucro, as boladas são divididas entre os "capitalistas" e os "representantes do povo". Na hora do preju, quem paga somos nós, os otários de sempre.

Exemplos de privatização à brasileira não faltam: a icônica Telemar, por exemplo. A privatização da telefonia foi sempre citada como paradigma das coisas que funcionam quando deixam de ser administradas pelo estado. Entretanto, mesmo nesses casos, encontramos as garras estatais fincadas em algo que o estado brasileiro parece incapaz de largar: a atividade empresarial. No caso da Telemar, o BNDES ainda é sócio com quase 5%.

Outro exemplo da sombra estatal influenciando e deturpando decisões que deveriam ser privadas é o caso da Vale. Para se livrar do fantasma do estado a Vale está recorrendo a uma manobra saneadora de modo a pulverizar o controle acionário da empresa. Isso ocorre 20 anos depois de sua suposta privatização!

Há duas explicações para esse fenômeno: 1) o capital público (estado) não quer largar o osso; 2) O capital privado quer um capitalismo sem riscos.

No primeiro caso, é fácil concluir porque não interessa aos que detém o poder político desfazer-se de "patrimônio público". É que de público esse patrimônio não tem nada, uma vez que está privatizado aos interesses dessa oligarquia. Essa vaca leiteira já lhes rendeu e ainda rende, muitas vantagens indevidas, e é isso o que o político médio brasileiro quer: usufruir de vantagens indevidas. Está aí a Lava Jato para desnudar e confirmar todo esse velho esquema.

No segundo caso, interessa aos empresários que são amigos do rei, a manutenção do status quo das estatais. Quando são públicas, estão privatizadas aos interesses deles, como foi o caso da Petrobras. Quando se tornam privadas (à brasileira) é sempre bom ter um sócio graúdo para pagar as contas, como está sendo o caso do aeroporto de Viracopos.

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