domingo, 2 de janeiro de 2011

Sinais trocados

E o inacreditável aconteceu: Erenice Guerra na posse! O que isso significa? Que a bandalheira já está autorizada a prosseguir?  Pois, se ela foi lá é porque foi convidada, não entraria de "penetra"!  E, se foi convidada, Dilma deu o aval, se é que não foi a própria Dilma quem a mandou convidar.
Pegou mal. Não deveria ter começado o governo dando esse sinal aos políticos e desfeiteando o povo que lutou pela Ficha Limpa. É claro que não deveria tampouco aceitar no seu ministério a presença de um Pedro Novais, depois do caso do motel, e nem a de Palocci, se quer realmente demonstrar que o período de tolerância à corrupção ficou para trás.
Mas parece que isso não tem importância para ela. Sabe que vai acabar tudo em pizza mesmo e que o povo ignorante que a elegeu não sabe dessas coisas e, se sabe, também não se importa. Afinal, seu ex-chefe, apesar de todos os escândalos,  sai com popularidade de 83, ou 87%, sei lá.
A outra, Erenice, também está dando um sinal para a Polícia Federal e CGU. Esse sinal é: "ainda sou poderosa, estão vendo? Portanto.não mexam comigo". E foi lá e abraçou a presidente, na cara-dura.
Aí fica uma dúvida. Pelos discursos quase dá para acreditar que a Dilma quer fazer um bom governo, mas entre as palavras e a prática, até agora, há uma distância de anos-luz.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Credo Humanista

Desejo um Feliz Ano Novo e década nova a todos e que a humanidade possa encontrar melhores caminhos para si mesma, com menos intolerância e mais amor. Se cada um puder dizer esse "credo", que vai abaixo, com convicção acho que esse objetivo estará alcançado.
  • Acredito na humanidade. Acho que temos mecanismos de superar nossos erros. Que uns podem e devem ajudar os outros nessa caminhada da Vida e na aventura do Conhecimento.
  • Acredito na liberdade: de informação, de crítica, de expressão, de escolha, de ir e vir. Só a liberdade pode conduzir o Homem ao progresso e à felicidade.
  • Acredito na igualdade. Todos devemos ser tratados com equanimidade, em direitos, deveres e oportunidades. A equanimidade é também e principalmente o respeito às diferenças de etnia, crença religiosa, cultura, origem, nacionalidade, gênero e orientação sexual.
  • Acredito na fraternidade entre as pessoas. Todos somos passageiros do mesmo barco e o destino de um afeta o destino de todos.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bye, bye, Lula

Temos visto alguns colunistas fazerem uma análise pra lá de condescendente nos extertores do governo Lula. Não sei porque fazem isso. Parece aquele caso de falecidos, dos quais não é de bom tom falar coisas negativas, como se canalhas também não morressem. No caso Lula, encerrando-se o mandato, é como se a "entidade" falecesse, pois já não terá mais o poder da caneta e não lhe adiantará de muita coisa ter toda essa popularidade que está sendo alardeada e da qual eu também duvido muito.
Mas o fato é que esses colunistas, alguns que até faziam críticas ao governo petista, parece que se arrependeram e passaram agora a vislumbrar bondades nesse infeliz governo. Para mim uma coisa é fundamental: nenhum governante tem que ser elogiado quando faz aquilo que é correto e é sue dever. Ele não o faz como um favor ao povo. É sua obrigação. Para isso foi eleito e disputou eleição sem ser obrigado a tal. Portanto governar com respeito às leis e com o objetivo de fazer o bem à sua nação não é mais que obrigação de todos eles. E, quando um governo não acerta, temos todos o direito de lhes cobrar explicações e retificação desses erros. Quando não o fazem temos o direito de depô-los e escolher outro. Isso não é golpismo, nem udenismo, isso chama-se respeito à leis.
Se o governo Lula tem algo de bom foi na condução da economia que isso se revelou e, mesmo assim, tudo derivando da política econômica implantada pelo antecessor e escondendo alguns problemas debaixo do tapete ou deixando algumas bombas-relógio armadas para a sua sucessora. No balanço geral, o mal que esse governo fez ao Brasil vai demorar para ser extirpado. Esse mal se traduziu na institucionalização da corrupção, do balcão de negócios, do uso privado das instituições públicas, da falta de respeito às leis, do populismo deslavado, do culto à personalidade, do  aparelhamento político dos órgãos do Estado, da cooptação do legislativo e do judiciário, do acobertamento das malfeitorias dos amigos, da abdicação da defesa dos direitos humanos, do uso da mentira como instrumento político e da enganação de uma população simples e ignorante. Sem falar nas tentativas de calar a imprensa e os opositores e da condução da política externa brasileira para o lado das piores ditaduras como nunca antes da história desse país se havia feito. Esse legado que vai permanecer ainda pelo menos por mais quatro anos, será difícl de ser extirpado. 
Não foi o governo Lula que inventou tudo isso. Sabemos da corrupção endêmica nas nossas plagas, do desinteresse pela coisa pública, do clientelismo, etc. O problema é que o PT surgiu como uma força renovadora, que iria lutar contra essas mazelas hsitóricas e estabelecer uma nova maneira de se fazer política. O problema é esse, é a demosntração de que não há salavação e todos saõ mesmo igualmente podres e corrputos. Isso nos tira, como nação, a capacidade de lutar por melhores práticas. Isso nos leva ao conformismo de que sendo impossível lutar contra essa realidade é melhor aderir a ela. Se o fizermos em pouco tempo estaremos amargando um lugar entre as nações mais atrasadas no planeta. A escolha será nossa. Por mi, já bats. Adeus, Lula. Tchau. Lula nunca mais.

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