sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A serpente saiu da casca

Há 80 anos, quando Hitler chegou ao poder pelo voto do povo alemão, a SA, a tropa de choque do partido dos trabalhadores alemães (partido nazista), saía às ruas distribuindo pancadaria aos que não se alinhavam com a ideologia deles e aos demais alvos previamente escolhidos, como judeus e ciganos.
Foi assim na famosa "Noite dos Cristais".
Vejam o video abaixo. A história está se repetindo aqui. Se eles já estão no poder há dez anos e dominaram todos os escalões das instituições  por quê tanto ódio? Ainda não estão satisfeitos? O que querem mais? A uniformidade do pensamento e partido únicos obtida à força e sob ameaça?

Se a sociedade não der uma resposta dura a esses marginais e não os repelir desde já, e optar por ficar em silêncio, será obrigada a ficar calada depois, quando já for tarde para reagir.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um Nobel para Dilma

A presidenta insiste em nos chamar de idiotas. Segundo seu discurso ontem: "nosso modelo de desenvolvimento desafia a lógica das interpretações simplistas. Isso nos diferencia desse disse-me-disse, da pequena política e dos modelos ultrapassasos de análise". 
Quer dizer que Dilma desenvolveu algum modelo de análise que não seja ultrapassado! E que modelo é esse? É um modelo onde dois e dois são seis! Só pode ser, porque só assim se explica que o prejuízo da Petrobrás é lucro, que o aumento da inflação é um avanço econômico e que o reajuste no preço da gasolina vai ajudar a diminuir as despesas domésticas.
Além desse "muderno" modelo de análise, há também um "novo modelo de desenvolvimento". É tão novo esse modelo que nossa lógica de interpretação simplista não consegue mesmo entender. Nesse "novo" modelo, uma estrada caindo aos pedaços e cheia de buracos é uma autoestrada alemã, a gente é que não entende. Nesse "novo" modelo de desenvolvimento já estamos com IDH maior que a Suíça, os paspalhos é que ainda não perceberam. Nesse "novo" modelo de desenvolvimento, a transposição do S. Francisco e as obras do PAC estão cada vez mais baratos e mais eficientes, a patuléia é que burra demais para compreender. 
Realmente não merecemos ser tão especial na presidência. É uma sorte que não nos cabe, ter  uma presidenta de tão elevada competência, perspicácia e preparo intelectual; e cuja missão sublime é completar a obra do grande guru de Garanhuns.
Dilma está desperdiçada nessa função tão comezinha! Deveria é ser indicada para o prêmio Nobel de Economia da década e, com seu talento inovador e sua visão transcendente, ajudar a salvar a Europa do caos econômico que, segundo ela, foi provocado pelo pensamento conservador. Realmente! A compreensão de Dilma e de Lula do que acontece na economia mundial está longe de ser simplista! Quanta complexidade!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A oposição "light"

O que há com o PSDB? Por quê se tornou um partido abúlico, sem vontade? Há espaço para isso na política? Exercer a política sem garra, sem vontade? Nisso o PT dá lições. O PT sabe fazer oposição. Faz tanto que faz oposição até a si mesmo. Estando há 10 anos no poder o PT continua a vociferar, a atacar a imprensa, a "direita" e a "zelite", como se fosse um mendigo na chuva a almejar a mesa do banquete. Até parece que já não se banqueteia e empanturra há tanto tempo.
E o delicado PSDB finge que faz política na Suécia, onde está quase tudo resolvido. Até parece que aqui as estradas são excelentes; os portos, rápidos, eficientes e modernos; os aeroportos, de babar; as escolas, nem se fale; a segurança, invejável; a corrupção, inexistente...
Não dá para entender por quê o partido se esquiva de bater de frente. O quê o prende? O quê o impede de mostrar a carantonha de oposicionista, salvo o senador Álvaro Dias que constitui uma honrosa exceção?
O sen. Aécio Neves, por exemplo,  adota uma atitude muito "light", para dizer o mínimo, para quem quer ser candidato de oposição ao governo petista. Como será na campanha? Vai tomar bordoada de tudo quanto é lado e não sei se convencerá o eleitorado, uma vez que não assumiu até agora, na antevéspera da próxima eleição, uma feição e atitude verdadeiramente oposicionista.
E não faltam armas para a oposição, ao contrário, até sobram. Com os membros do alto escalão do governo sentados no banco dos réus e condenados a penas de até dez anos, nunca foi tão fácil fazer oposição. Mas cadê? Por quê a oposição se esconde? O que teme?
Parece que o que apavora o PSDB são os próprios telhados de vidro. A história do mensalão mineiro que ainda não ficou esclarecida, com o envolvimento de Eduardo Azeredo, Mares Ghia e Marcos Valério parece funcionar como um freio quando surge uma oportunidade de "bater" no adversário. E, como a coisa se passou em Minas, fica a dúvida no ar: será que há respingos também no Aécio? Só isso explicaria o cavalheirismo e as gentilezas do ex-governador de Minas para com o governicho da Dilma e do Lula.
Pode até não ser isso, mas que parece, parece. 
Como dizia Millôr Fernandes, o guru do Méier: "Mineiro nunca é o que parece, sobretudo quando parece o que é."

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