quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Indigência governamental

O governo Dilma quer fazer da incompetência uma virtude. Com a maior cara de pau, a ministra barbie, Deisi Hoffman, vem a público dizer que o aeroporto de Cuiabá não ficará pronto para a Copa e que será então coberto por uma lona! Claro que não será uma lona qualquer, será uma lona especial (caríssima, deve ser) e que o aeroporto vai ficar muito bonito. Que vexame!
A presidenta que anunciava a construção de oitocentos, repito, oi-to-cen-tos, aeroportos em seu governo, vai usar uma prosaica lona para acabar o inacabado.
E acham tudo normal.
Claro que na hora de anunciar que vai ter que cobrir o aeroporto com lona preta não é a Dilma que comparece à frente das câmeras. Para isso ela tem 39 amarra-cachorros, digo, ministros, que podem muito bem cumprir essa perfunctória função. 
À Dilma fica reservada a hora das bravatas e das promessas mentirosas, como aquela em que ocupou o horário nobre da TV para anunciar uma redução no preço da energia elétrica, que ninguém sabe, ninguém viu.
E tome prepotência, tome autossuficiência! 
O maior problema dos obtusos com poder é que eles se acham inteligentes e ninguém lhes diz que não são. Daí, seguem cometendo uma burrada atrás da outra, um erro atrás do outro, se achando o máximo e o país é quem acaba se danando.
Pelo andar da carruagem essa Copa promete. Humoristas, preparem o repertório e a verve, assunto não há de lhes faltar!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O inferno são os outros

Por mais que a imprensa publique, por mais que as pesquisas revelem que Dilma já estaria antecipadamente reeleita, eu não acredito. Não acredito nas pesquisas porque, em primeiro lugar, são encomendadas e ninguém desagrada ao cliente. Não estou dizendo que as pequisas são falsas ou fraudadas, mas sabe-se que as estatísticas prestam-se todo tipo de interpretação. Há até um dito jocoso que diz que "Estatística é a arte de mentir com os números".

Em segundo lugar, porque, se estivessem certas, não precisaríamos de eleição; bastava fazer uma pesquisa no dia e pronto. Por mais caro que os "vox populi" da vida cobrem, isso ainda ficaria bem mais barato que montar por todos os rincões do país a parafernália das urnas eletrônicas, supostamente indevassáveis e à prova de fraudes. Quem conhece um pouquinho da área de TI sabe como são "indevassáveis" os segredos eletrônicos, a NSA que o diga, mas vá lá, aceitemos a lisura das urnas.
De qualquer modo o raciocínio continua válido: se pesquisa fosse eleição, pra quê eleição?

Entre o momento atual e a eleição propriamente dita muita água passará embaixo da ponte. As manifestações de junho do já saudoso 2013 não pegaram a todos de surpresa?! Coisas podem acontecer ainda em 2014 que não estão nos algoritmos das tais pesquisas. Portanto aqui aplica-se o velho ditado mineiro: "eleição e mineração, só depois da apuração".

É muito cedo para se cantar a vitória da Dilma, tanto que as hostes petistas estão em pé de guerra, acusando a todos os que deles discordam de serem simplesmente... golpistas! É isso mesmo, quem não quer a reeleição da Dilma está querendo é dar um golpe, pois, afinal, o "pudê" está garantido a eles para sempre, né?
O PT tem uma característica psicopatológica que mereceria um estudo acadêmico: gosta de acusar os outros de fazerem exatamente o que eles estão querendo ou prestes a fazer. Quando vão roubar o Erário, acusam os outros de ladrões. Quando vão se aboletar nas mordomias e nos privilégios acusam os outros de serem parte da elite insensível. E quando querem golpear a democracia acusam os outros de golpistas. 
Até parece que Sartre, aquele velho gagá da filosofia, já sabia dessa estratégia quando escreveu em sua peça "Porta Fechada" (¹): "O inferno são os outros!" (²).

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Notas: (¹) No original: "Huis Clos"
          (²) "L'enfer c'est les autres"

domingo, 5 de janeiro de 2014

Fundo do poço

Terminou o ano em que "o bicho ia pegar" e agora vamos ter que enfrentar o ano da Copa. Melhor seria o chamarmos, desde já,  "o ano do Caos". O pessimismo se justifica diante de todos os erros e problemas que o governo Dilma veio acumulando, disfarçando e maquiando em 2013 e que fatalmente vão estourar nas nossas contas em 2014.
O ministro Mantega antecipou que as contas fecharam em superávit, mas todos sabem que esse superávit é maquiado e que, se não fossem as receitas extraordinárias do leilão do pré-sal (15 bilhões), a conta fecharia em deficit. Em 2014 não haverá outra receita do pré-sal, mas as despesas correntes aumentarão em função do desregramento de ano eleitoral. É por isso que o "mercado" está nervoso, não por causa do ano que passou.
Estamos com o dragão da inflação tentando arrombar a nossa porta, a economia patinando sem sair do lugar, o desemprego ameaçando voltar com força logo depois que acabar a Copa e o governo sem direção alguma, tentando apenas reeditar a demagogia lulista para a reeleição. Antes disso porém enfrentaremos o caos da falta de mobilidade urbana, da sujeira nas cidades, da escalada dos preços, do aumento da corrupção e da violência. Temo que perto da Copa a situação se torne insustentável. 
A mágica não funciona duas vezes e as mentiras de Dilma já não "colam" mais, portanto a capacidadde de enganar a população parece ter se esgotado.
Se for isso, 
Basta que a oposição seja minimamente eficaz para derrubar esse castelo de cartas que o PT veio construindo nesses 11 anos de mentiras e más intenções disfarçadas de política progressista. Se isso acontecer, apesar dos problemas que inevitavelmente teremos pela frente, 2014 terá sido um ano benfasejo.



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