quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tudo dominado

Enquanto o aparelhamento da coisa pública estava só no poder executivo, muita gente pensava que seria apenas uma questão de tempo para que o PT fosse desalojado do poder. Seria a tal alternância, uma característica das democracias.
O problema é que junto com esse aparelhamento havia um poder legislativo venal e tradicionalmente fisiológico, restando apenas o poder judiciário como isento e imune a esse assalto. 
O PT se deu conta que o judiciário não estava sob seu controle um pouco tarde demais, quando os mensaleiros já tinham sido condenados.  E a nomeação de Joaquim Barbosa e Luiz Fux não funcionou como eles queriam, uma vez que esses ministros demonstraram total independência e isenção, de um modo tal que os próceres do partido não esconderam sua indignação com o que consideravam ser uma traição.
Pois bem, dona Dilma teve mais duas chances e dessas vezes fez um "trabalho mais bem feito". O resultado está aí: a absolvição por 6 a 5 dos mensaleiros pelo crime de formação de quadrilha.
Hoje pode se dizer que o aparelhamento completou-se. Estão os 3 poderes da República subordinados às ordens de um partido. Triste Brasil. Ou como disse o ministro Joaquim Barbosa: "Sinto-me autorizado a alertar a nação que esse é apenas o primeiro passo. Essa maioria de circunstância tem todo o tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora."
Agora, pergunto: estando os 3 poderes cooptados de que adianta alertar a nação, ministro? Quem vai nos salvar? Os black blocs?

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Falência da credibilidade

Ao apagar das luzes o governo Dilma resolve "tomar uma atitude de macho". O ministério da Fazenda anunciou cortes dramáticos de despesas e outras medidas para aumento de receitas.
Do lado dos cortes serão afetados o seguro-desemprego e o abono salarial. Do lado das receitas, é claro, mais impostos, tais como aumento do PIS/Cofins sobre importados e aumento da carga tributária sobre cosméticos! Essa ultima parece até ato falho. De tanto maquiar as contas, o governo descobriu mais uma fonte de receita: distribuidoras de cosméticos!
Com isso diz garantir um superavit primário de 1,9% do PIB e espera evitar um rebaixamento, pelas ageñcia de "rating", nos graus de investimento do país.
A pergunta que fica no ar é: se dava para fazer assim, por quê é que não foi feito antes? Precisava deixar a economia degringolar desse jeito e só pisar no freio no último instante à beira do abismo?E Dilma espera recuperar a confiança do mercado com atitudes como essa de última hora? 
O mercado, obviamente, reage como se poderia prever: com ceticismo. Dentre 45 agências de risco não há uma que acredite no resultado desse lance desesperado. A economia no Brasil, infelizmente, entrou em um estado de círculo vicioso e a recuperação da confiança é coisa que demora.
Há poucos anos éramos o doce-de-coco dos investimentos internacionais. Todo mundo queria vir pra cá. Éramos um dos BRICS mais cobiçados. 
Agora estamos relegados ao último lugar entre os países emergentes, atrás até da Turquia. Tudo isso dentro da mesma era petista.
O governo Lula nadou de braçadas na herança "maldita" que recebeu de FHC e nas ondas do crescimento econômico mundial, liderado pela China. Dona Dilma, na sequência, pôs tudo a perder; e não se pode culpar a economia mundial até porque, segundo o próprio Lula, aqui haveria apenas uma marolinha.
A derrocada econômica que enfrentamos se deve unica e exclusivamente à incompetência desse governo. Uma incompetência aliada a uma prepotência como há muito não se via por aqui. Sob o tacão das botas da ex-guerrilheira o melífluo ministro da Fazenda exibe os punhos de renda de cortesão palaciano que só sabe dizer: "sim, madame!"
Dilma fez o que quis. Mandou e desmandou. E conseguiu fazer o Brasil chegar quase à mesma situação que já havia feito com sua lojinha de bugigangas de 1,99.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Apagão de neurônios

O apagão do dia 04 de fevereiro atingiu 13 estados. Nenhuma surpresa, 13 é o número do PT! A candidata deveria estar comemorando. Afinal propaganda gratuita assim, em ano eleitoral, não é a toda hora que acontece.
Mas temos que reconhecer que o governo Dilma tem se empenhado. Trabalha com afinco para produzir o maior caos econômico que o Brasil viu, vê e verá, desde a famigerada era Sarney.
O que não falta é criatividade! Os números oficiais das contas publicas podem concorrer ao Oscar de melhor maquiagem. 
Quando não podem maquiar, escondem, como fizeram, absurdamente, com os empréstimos para Cuba e Angola, com os gastos presidenciais em cartão corporativo e como iam fazendo com o rolezinho em Lisboa, se, por azar, não tivessem sido descobertos por um repórter.
Promessas, entretanto, não faltam. Desde a época em que era a mãe do PAC, o que não falta nos discursos e falas, seja como candidata, seja como governanta, são as promessas mais estapafúrdias. "No meu guverno" , como diz ela, vamos fazer isso e aquilo. Anuncia sempre com estardalhaço as coisas mais mirabolantes, impossíveis e que todos sabem que não ocorrerão, com a cara mais limpa do mundo.
Chega-se a duvidar se ela é uma grande atriz, que finge tão bem acreditar nas mentiras que profere, ou se é portadora de um tipo de psicopatia e que realmente crê em um mundo imaginário e semi-delirante.
Em qualquer dos casos estamos mal. Vamos entrando por um buraco sem fundo. Agora com a "ajuda" dos céus vai faltar água e energia em plena Copa do mundo.
Mas o caos não será na Copa. O caos virá depois das eleições, quando não houver mais necessidade, nem possibilidade, de continuar com a enganação. Aí então a cobrança da realidade se fará sentir com força. Lula e seu caudilhismo fez o que pôde para eleger uma senhora incompetente e burra. Não há como fugirmos das consequências desse apagão de neurônios que chegou ao poder.

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