sábado, 22 de fevereiro de 2014

Falência da credibilidade

Ao apagar das luzes o governo Dilma resolve "tomar uma atitude de macho". O ministério da Fazenda anunciou cortes dramáticos de despesas e outras medidas para aumento de receitas.
Do lado dos cortes serão afetados o seguro-desemprego e o abono salarial. Do lado das receitas, é claro, mais impostos, tais como aumento do PIS/Cofins sobre importados e aumento da carga tributária sobre cosméticos! Essa ultima parece até ato falho. De tanto maquiar as contas, o governo descobriu mais uma fonte de receita: distribuidoras de cosméticos!
Com isso diz garantir um superavit primário de 1,9% do PIB e espera evitar um rebaixamento, pelas ageñcia de "rating", nos graus de investimento do país.
A pergunta que fica no ar é: se dava para fazer assim, por quê é que não foi feito antes? Precisava deixar a economia degringolar desse jeito e só pisar no freio no último instante à beira do abismo?E Dilma espera recuperar a confiança do mercado com atitudes como essa de última hora? 
O mercado, obviamente, reage como se poderia prever: com ceticismo. Dentre 45 agências de risco não há uma que acredite no resultado desse lance desesperado. A economia no Brasil, infelizmente, entrou em um estado de círculo vicioso e a recuperação da confiança é coisa que demora.
Há poucos anos éramos o doce-de-coco dos investimentos internacionais. Todo mundo queria vir pra cá. Éramos um dos BRICS mais cobiçados. 
Agora estamos relegados ao último lugar entre os países emergentes, atrás até da Turquia. Tudo isso dentro da mesma era petista.
O governo Lula nadou de braçadas na herança "maldita" que recebeu de FHC e nas ondas do crescimento econômico mundial, liderado pela China. Dona Dilma, na sequência, pôs tudo a perder; e não se pode culpar a economia mundial até porque, segundo o próprio Lula, aqui haveria apenas uma marolinha.
A derrocada econômica que enfrentamos se deve unica e exclusivamente à incompetência desse governo. Uma incompetência aliada a uma prepotência como há muito não se via por aqui. Sob o tacão das botas da ex-guerrilheira o melífluo ministro da Fazenda exibe os punhos de renda de cortesão palaciano que só sabe dizer: "sim, madame!"
Dilma fez o que quis. Mandou e desmandou. E conseguiu fazer o Brasil chegar quase à mesma situação que já havia feito com sua lojinha de bugigangas de 1,99.

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