quinta-feira, 29 de maio de 2014

Índio quer mais do que apito!

Nunca vi tanto índio no asfalto. Tem mais índio agora que no carnaval! Doravante quero ver como vamos convencer os estrangeiros que não há índios atirando flechas nas ruas das cidades brasileiras. 
Depois de verem estampadas dezenas de fotos de índios enfrentando policiais a cavalo na capital da República vai ser difícil que eles acreditem.
E alguém pode me explicar por que razão a polícia não quis deixar a manifestação dos indígenas se aproximar do estádio Mané Garrincha? Se é para transformar o estádio no alvo principal das manifestações contra-tudo, que vão explodir no mês de junho, não precisava fazer melhor.
Índios de cocar, arco e flecha são emblemáticos. Melhor símbolo da nação tupiniquim explorada e vilipendiada durante 500 anos não há. Depois de cinco séculos, um brasileiro de tanga, de cocar de penas e arco na mão, responde: Essa terra tem dono
Sim, dona Fifa, essa terra tem dono e parece que ele está acordando agora. E os índios locais não vão se contentar com apitos, espelhinhos e outras bugigangas não. Os índios locais querem escolas, hospitais, assistência médica, aposentadoria, transporte urbano que preste, garantia de poder viver em paz e sem violência. Os índios, enfim, querem civilização! Sim, queremos participar do banquete. Não desse simulacro que aqui foi implantado. Não essa transposição, para os trópicos, de maneirismos europeus, cheios de rapapés nos salões, cheios da polidez formal e falsa dos bacharéis cuja função é fazer valer a lei só para os desvalidos, enquanto quem se locupleta com a festa continua limpando as beiçolas engorduradas com guardanapos de linho e a patuléia olha de fora da janela, com fome, doente e maltrapilha.
Os índios locais se cansaram da enganação. Os índios locais não querem mais os antigos senhores, nem os seus feitores que recentemente chegaram ao poder e são ainda piores que os velhos patrões. Não adianta vir com cavalos. Os índios locais vão tomar as rédeas na mão.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

#NãoVaiTerCopa

O roubo, o desvio de dinheiro público praticado por quem devia defendê-lo por obrigação constitucional, não causa mais nenhum espanto. São tantas as notícias, tantas as investigações, tantos os inquéritos e processos e tão poucas as condenações e menos ainda os ressarcimentos aos cofres públicos, que agora o que espanta é um cidadão, investido em qualquer cargo, ser honesto. O roubo é natural. Faz parte!

Por isso a filha do Ricardo Teixeira e neta de João Havelange postou em sua página, sem o menor problema, o texto que diz: "Não vou torcer contra, até porque o tinha que ser gasto, roubado, já foi."  Ela deve saber o que fala, considerando a família de onde provém e considerando que conhece os meandros do futebol de perto, pois faz parte do comitê executivo organizador local (COL) e recebe uma remuneração nada desprezível de 80 mil reais por mês.
Pois bem, dona Joana Havelange, já que o que tinha de ser roubado já foi, que tal ser devolvido aos cofres da nação com multas e correção e os larápios trancafiados exemplarmente nas diversas Papudas que temos por aí. Na falta de Papudas, temos Pedrinhas também.
O roubo de dinheiro público é um crime de lesa-pátria, de alta traição. Para mim deveria ser julgado por um tribunal marcial. Nada menos que isso merece um traidor de seu país e de seu povo. Foro privilegiado deveria ser a Corte Marcial. Afinal quem deve ser privilegiado quando se cometem crimes contra o país, são as instituições e o Erário, não os ladrões. 




Em consequência desses roubos, milhares de crianças brasileiras morrem todos os anos, não recebem uma educação que os insira no século XXi e estão condenadas à eterna pobreza e indigência. Em consequência desses roubos, somos obrigados a suportar uma violência cada vez maior, por falta de uma política séria de segurança. Por causa desses roubos somos obrigados a conviver com esse caos urbano por falta de transporte público, hospitais aos pandarecos, estradas sucateadas, portos, aeroportos e ferrovias idem. Em consequência desses roubos tudo aqui fica muito mais caro e a economia não deslancha, uma vez que o sistema é construído para satisfazer a outros interesses que não os da população. A essa bastam as esmolas das bolsas-isso, bolsas-aquilo.
A Joana Havelange eu respondo: Exatamente por que o que tinha que ser roubado, já foi, é que eu que vou torcer contra. Eu quero que devolvam. Eu quero que sejam punidos. Estou pouco me lixando para quem chegar de fora e não encontrar um "Brasil lindo", porque eu não quero um "Brasil lindo" só para turista ver, dona Joana. 
Eu quero um Brasil lindo para nós, brasileiros, que moramos aqui, que não temos mansões de luxo em Miami como o seu pai. Eu quero um Brasil lindo para que os meus netos tenham orgulho dele, já que não pude dar aos meus filhos essa possibilidade. É por isso que vou torcer contra. 

É por isso, que eu que nasci no ano em o Brasil perdeu a Copa em casa, e esperei tanto tempo para ver o Brasil ganhar em casa, já não quero mais. Quero que a seleção brasileira perca em casa mais uma vez. Dessa vez, a seleção perdendo é o que vai fazer o Brasil ganhar. É por isso, dona Joana Havelange, que para mim #não vai ter copa. Entendeu? Ou preciso desenhar?



terça-feira, 27 de maio de 2014

Mordechai x Frankenberger

Uma família rica de judeus austríacos de nome Frankenberger teve uma empregada de origem alemã, chamada Maria Schiklgruber que engravidou, solteira, aos 42 anos, supostamente do filho de seu patrão. Esse filho, registrado como Alois Schiklgruber (o sobrenome da mãe) mais tarde mudou o nome para o do padastro, Hiedler, e registrou seus filhos com o sobrenome Hitler. Um de seus filhos foi o famigerado Adolf Hitler.
Uma outra família rica de judeus da Prússia de nome Mordechai abandonou o judaísmo e converteu-se ao luteranismo por questões de aceitação social. Herschel Mordechai era filho do rabino de Triers, mas, depois da conversão mudou seu sobrenome para Heinrich Marx. Um de seus filhos foi o famigerado Karl Marx.
É interessante ver que ambos passaram a vida toda cultivando o ressentimento como a fonte da energia e determinação que os movia e, nas ideologias que promoveram ou defenderam, deram a máxima expressão a esse ressentimento. Hitler mandou destruir todos os documentos relacionados com sua família; e o ódio visceral ao judeus, além de incorporar o antissemitismo disseminado na sociedade austríaca e alemã,  tinha muito de ressentimento pessoal, muito provavelmente contra a família Frankenberger.
Marx rompeu com o pai e depois com o sogro, o barão von Westphalen, dilapidou a herança paterna, assim como a herança de sua mulher. Viveu e submeteu a família a toda uma vida de penúria e carência, sobrevivendo precariamente às custas do dinheiro dos amigos, principalmente de um burguês rico, Friedrich Engels, filho de um industrial alemão. 
Apesar de propugnar por uma luta mundial a favor da "libertação das classes oprimidas", submeteu uma empregada de sua família à mais abjeta forma de opressão, a qual engravidou e cujo filho jamais reconheceu ou sustentou. Essa operária, Helen Demuth, era uma criada do seu sogro e quando Marx se casou a pobre camponesa veio como dote de Jenny, sua esposa. Não recebia remuneração, nem nunca foi oficialmente contratada. Dependia da família Marx para se alimentar e dormir. Quem assumiu a paternidade, a pedido de Marx, foi o seu amigo Engels, que também conseguiu que a criança, Henry Friedrich Demuth, fosse adotada por uma família proletária de Londres. Três de seus filhos morreram na infância, devido às péssimas condições de vida e duas de suas filhas cometeram suicídio. 
Não é de se estranhar, que o ressentimento pessoal de Marx contra a riqueza, acabe por impregnar toda a sua teoria.
Esses dois grandes ressentidos foram direta ou indiretamente os promotores ou a fonte de inspiração dos maiores genocídios da história humana.

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