segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tetas inesgotáveis no país do faz-de-conta

Mais um que se oferece para a delação premiada. Vai devolver 97 milhões de dólares! Isso representa 252 milhões de reais!!! Só uma pessoa, Pedro Barusco, moleque de recados do PT, que ocupou um cargo de gerente, vai devolver 252 milhões de reais!!!
Perto disso o que o Paulo Roberto Costa prometeu devolver (23 milhões de dólares) é uma merreca! Será que o PC está tentando enrolar a Polícia Federal e escondeu uma parte da grana?
O grupo Toyo Setal também fechou acordo e vai devolver 70 milhões de reais e confessou ter pago 154 milhões de reais de suborno a dois diretores da PTBras.
Alguém está calculando o quanto foi roubado da estatal? Eu já perdi a conta.

Por outro lado o portal Contas Abertas informa que, nos últimos 11 anos de desgoverno petista, as nove empresas investigadas na Operação Lava Jato conseguiram extrair da União, em gastos diretos do Poder Executivo, cerca de 11,4 bilhões  de reais.
Vejam bem, isso não inclui o que elas receberam de estatais como a PTBras, Eletrobras e outras. Esses 11,4 bilhões sairam do orçamento da União. Em outras palavras, o PT destinou 1 bilhão por ano para as empresas que, coincidentemente, foram as suas maiores doadoras de campanha.
E no caso do porto de Mariel em Cuba, cujo acordo com o governo brasileiro é secreto? Quanto será que as empreiteiras receberam?
Em qualquer país sério isso já teria derrubado o governo há muito tempo. Mas aqui tudo ainda vai passar por um processo de decantação e se, e quando, o Supremo o julgar (talvez daqui a uns 7 anos) mais uma teta já terá sido descoberta e explorada habilmente por essa gente que sabe-se impune no país do faz-de-conta.

domingo, 16 de novembro de 2014

Lula lá (e Dilma também)

Nenhuma pessoa em perfeito raciocínio pode acreditar que tamanha operação, montada para desviar recursos diuturna e noturnamente da Petrobras, tenha sido possível sem o conhecimento e o aval da presidência da República. Muito menos sem o conhecimento e o aval da presidência do Conselho de Administração da estatal e menos ainda sem o conhecimento e o aval da presidência da empresa.
Se uma roubalheira desse porte, aconteceu durante tantos anos, retirando recursos do cofre da maior empresa brasileira, sem que nenhum dos ocupantes dessas funções e cargos sequer soubessem, pergunta-se: para que servem essas funções? Não conseguem controlar o principal em uma empresa que são os recursos financeiros!
Essa mulher que ocupa o cargo de presidente ainda teve a coragem de dizer lá da Austrália que existe corrupção também em empresas privadas, como se isso fosse uma justificativa para o roubo de dinheiro público de uma estatal. A grande diferença é que em uma empresa privada o problema - e a conta - é dos acionistas privados. Bem diferente do caso da empresa estatal cujo capital é nosso!
Ora, não nos façam de idiotas! É evidente que Lula e Dilma souberam, sabiam e continuam sabendo de tudo o que ocorreu lá. Eram eles os principais beneficiários de todo o esquema, pois encabeçavam a posição que ia garantindo ao PT sua perpetuação no poder! Para a Justiça condená-los serão necessárias provas mais contundentes que a denúncia e o testemunho de um dos envolvidos. Esse testemunho, que Lula sabia, afinal já foi dado também por Marcos Valério e por Roberto Jefferson e até agora desconsiderado pela Justiça.
Mas agora é questão de tempo. A investigação nos Estados Unidos vai pôr tudo em pratos limpos, se a daqui não fizer o mesmo.
No momento, entretanto já há indícios suficientes, a meu ver, para se iniciar uma investigação diretamente ao ex-presidente e à ex-ministra das Minas e Energia. Está passando da hora de se quebrarem os sigilos fiscais e bancários e de se rastrear fora do país por contas secretas, não só dos suspeitos diretos, como de seus familiares também. Se Lula e Dilma não tiverem nada a esconder, melhor para eles. Caso contrário, Lula e Dilma lá na Papuda será o melhor para o país.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Limpeza ética

Falar o quê? A palavra agora está com o Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça. Não dá mais para enrolar, justificar, sair pela tangente, acusar a oposição de golpismo, dizer que não existiu ou que não sabia.
As instituições brasileiras não podem mais fingir que não está demonstrado que Lula e Dilma estejam enfiados até o pescoço no esquema de propinoduto do PT e dos partidos da base-aliada. Está mais do que claro e evidente que o mensalão não foi um caso isolado, nem que a Petrobras seja a única estatal assaltada. Outras empresas estatais e fundos de pensão devem ser os próximos a serem investigados.

Está demonstrado que a diretoria da Petrobras estava totalmente envolvida nessa roubalheira, como já confessaram um ex-diretor, seu doleiro e alguns fornecedore da empresa. O esquema foi armado para desviar "diuturnamente e noturnamente" (como diz a presidente) uma grana grossa para os partidos e seus próceres. Esse esquema foi planejado, projetado, montado e administrado pelo PT e não atinge somente a Petrobras.
Portanto, pela extensão do caso, seria impossível que isso ocorresse sem o conhecimento e a aprovação da presidência da República e de alguns ministros, fosse quem fosse que estivesse sentado naquelas cadeiras. 

Não será mais possível a dilação de prazo para que esses ladrões antipatriotas sejam jogados na cadeia em nome de um suposto amplo direito de defesa, que, na verdade, é um outro nome para a impunidade.

Não foi o que houve na Holanda. Lá já estão julgados e condenados os corruptores que pagaram propina a funcionários da mesma Petrobras. A empresa que confessou o crime já está condenada a pagar uma multa de 240 milhões de dólares.
Aqui, a Petrobras diz que fez uma sindicância interna e não encontrou irregularidades. Ou seja, a Petrobras está dizendo é que a justiça holandesa ficou doida e aplicou uma multa desse tamanho em uma empresa a troco de nada, de nenhuma "irregularidade". 

Bom, depende do conceito de irregularidade! No Brasil, crimes cabeludos são simplesmente chamados de "malfeitos" pela anta que nos preside, então quem sabe o recebimento de propina por funcionários de uma estatal seja algo  tão corriqueiro que não seja propriamente uma "irregularidade".

Um dia a casa cai e esse dia parece que está chegando. Não interessa quem esteja implicado, que nomes venham à tona, se do partido A ou B, da situação ou da oposição. Não para blindar Lula ou Dilma, nem ninguém mais, em nome de uma suposta governabilidade que já não existe há muito tempo.
O que realmente importa agora é que se leve adiante esse mutirão de limpeza ética que o Brasil tanto precisa.

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