quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Regra de Ouro

Ao invés de 7 de setembro, o dia 7 de outubro de 2015 é que pode ser considerado o verdadeiro Dia da Independência do Brasil. Em 1822 o que houve foi uma separação geopolítica do império português atendendo a interesses dinásticos da Casa de Bragança. O povo, a nação, nada teve a ver com aquilo. De lá para cá viemos reproduzindo as mazelas burocráticas da (má) administração pública portuguesa, estabelecendo um Estado de privilégios, ao invés de um Estado de Direito e de direitos.
Deriva daí esse gigantismo de um Estado ineficiente, esse fisiologismo, esse cartorialismo, esse patrimonialismo e outros males que já deveriam ter desaparecido na vida pública de um país que se quer moderno, mas que foram erigidos pelo petismo em virtudes políticas.
O dia 7 de outubro marcou a real independência dos poderes: o poder Judiciário que rejeitou a chicana do governo e o poder legislativo, através do seu Tribunal de Contas, que fez valer a letra da lei e rejeitou as contas fajutas de um governo fajuto. 
Com essas ações a independência dos poderes concedeu a independência à nação. É assim que deve funcionar uma democracia republicana, com seu sistema de pesos e contra-pesos a equilibrar a balança do poder em favor do poder maior que é a soberania do povo. A hipertrofia do poder executivo é um mal que tem que ser combatido no Brasil, se quisermos construir uma nação próspera, moderna, eficiente. E o primeiro combate reside na fiscalização de seus atos e na punição rápida e eficaz das transgressões.
O TCU até agora era um ilustre desconhecido da nação. Ninguém sabia o que fazia, nem para que servia. Agora sabemos. Agora todos sabem. E sabem que, qualquer governo que doravante não respeitar a Lei, está sujeito a cair, não importa de qual partido seja.
Já era tempo de fazer com que a nossa classe política temesse a lei que eles mesmos fazem. Já era tempo de fazer com que o governo respeite o bolso do cidadão.
O cidadão comum pode fazer tudo o que a lei não proíbe, mas o servidor público só pode fazer o que a lei permite. Essa é a regra de ouro, que o PT faz questão de ignorar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

UTC, TCU e o diabo

Letras por letras, para Dilma é muito mais agradável a companhia da UTC que a do TCU. Mas foi TCU na testa que ela levou agora. Com a prepotência típica de um partido ditatorial, que se julgava dono do povo brasileiro e que não devia satisfações a ninguém, dona Dilma e seus sequazes fizeram o que quiseram com as contas públicas, como se não houvesse um dia seguinte. 
Como eles mesmos diziam: a gente faz o diabo para ganhar a eleição! Fizeram! Só que o dia seguinte chegou e a cobrança veio, não apenas para nós, pobres coitados pagadores de impostos. A cobrança está chegando para eles também, senhores de cutelo e baraço, manipuladores da pobreza e da ignorância do povo.
Felizmente tivemos duas boas notícias essa semana. A cidadania brasileira está sendo reforçada com duas decisões históricas: a do TSE que resolveu prosseguir com as investigações sobre as doações de campanha da Dilma, conforme confessou Ricardo Pessoa, dono da UTC; e a do TCU que rejeitou por unanimidade as contas do governo Dilma, no ano em que ela fez o diabo para ser reeleita.

É aí que a UTC e o TCU se encontram, tendo o diabo no meio. Esse diabo é muito bem simbolizado pela CUT (para continuar nas 3 letras), cujo presidente ameaçou se entrincheirar com armas na mão para "defender" o mandato da sua chefa...e de Lula, como se Lula tivesse algum mandato. Mas nem o diabo vai conseguir segurar essa. O TCU fez prevalecer a decência e a responsabilidade que devem reger as contas públicas em um país que se preze. Talvez estejamos começando um novo caminho agora. Depois da Lei de Responsabilidade Fiscal, esse ato do TCU é o mais importante no terreno da administração pública. Ele revigora a disposição daqueles, que querem um país desenvolvido, de quem nem tudo está perdido. Acho que começamos a sair do fundo do poço. Vamos ver agora como os deputados, nossos representantes, darão continuidade. Se honram ou não a incumbência que receberam do voto popular.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Urucubaca

Definitivamente, há algumas caveiras de burro enterradas no Planalto. Ou então aquela história do Carlos Heitor Cony é verdadeira: enquanto não acharem o cadáver da Dana de Teffé, o Brasil não vai dar certo (Ver aqui).
Isso só pode ser ação de forças sobrenaturais. Não é possível! O Brasil é um país que se especializou em perder os bondes da história!

Acabamos de perder mais um: enquanto ficamos afundados nesse pantanal do Mercosul, abraçados ao Paraguai, Bolívia, Argentina e Venezuela, o mundo segue em frente, e os Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália, Chile, Peru e outros países asiáticos acabam de concluir o Tratado Transpacífico, acordo comercial que movimentará 40% da economia mundial!!!

E, nós, do lado de cá, com a economia em frangalhos, ficamos a chupar os dedos. A Argentina é que vai resolver os nossos problemas? Ou será a Venezuela que dara o empurrão na nossa economia? É preciso ser mais que idiota para conduzir uma política externa como esse governo tem conduzido. É preciso ter a intenção, sim, de conduzir o país deliberadamente para o atraso. Acho que a esquerda só se dará por satisfeita quando o Brasil virar uma Venezuela, ou talvez uma Cuba, ou quem sabe, melhor ainda, uma Coréia do Norte.
Quando não é o Mercosul, onde escolhemos a dedo os piores parceiros (deixando de fora, Chile e Peru, as economias que mais crescem na América do Sul), voltamo-nos sorridentes para fazer acordos com países... da África subsaariana!
Os interlocutores para a nossa política externa são também escolhidos a dedo? Um exemplo: Hifikepunye Pohamba.
Isso não é palavrão. Esse é o nome do "amigo" do Lula e ex-presidente da Namíbia, alvo do lobby realizado pelo Molusco em favor da Odebrecht.

Aqui, nesses trópicos, as coisas são todas ao inverso do que são em outras plagas. Deve ser efeito do calor. Aqui, jabuti sobe em árvore! Jacaré senta-se em cadeiras. O urubu de baixo, borra no de cima! Banqueiro vota em partido que se diz de esquerda e empresários doam dinheiro para eleição de líder sindical.

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