sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Discurso ultrapassado

O presidente Obama foi direto ao ponto: se os palestinos querem a paz com Israel, que façam-na. Fazer a paz dá trabalho e não se consegue com blá-blá-blá, mas com ações efetivas nesse sentido. 
Na verdade o que a  autoridade palestina ou o Hamas querem é a manutenção do "status quo",  por que é isso que os justifica; e jogam a culpa por não fazerem a paz, em cima de Israel e dos Estados Unidos, que isso é fácil. Estão pouco se lixando para o sofrimento de sua população. São "políticos"!
A nossa presidenta entretanto, desfiou na ONU o mesmo rosário terceiro-mundista, bolorento, datado, velho e ultrapassado. Por essa arenga, a paz tem que ser feita só por um lado, o lado do "imperialismo". O outro, o dos coitadinhos, fica deitado na areia esperando Israel abaixar a cabeça e submeter-se inteiramente às suas exigências que incluem Jerusalém, etc. etc. Mesmo assim nada garante que vão se decidir pela paz e abandonar o projeto da extinção do Estado judeu.


Até os cisnes do Itamaraty sabem que isso jamais vai acontecer. Para os nossos diplomatas (que já foram bons nisso) o fato de que esse discurso nada têm a ver com a vida real não importa. Porém, se para eles tudo é apenas uma questão de marketing político, para Israel é uma questão de sobrevivência e só quem teve sua existência física ameaçada por séculos de intolerância e horror pode avaliar o valor de é ter um Estado que os proteja. 
Israel jamais vai abandonar a defesa de seu povo e a promessa dos sobrevieventes do holocausto foi: Nunca mais! Nunca mais o povo judeu vai se entregar inerme à sanha de assassinos de plantão.


O povo árabe pode viver bem e em paz. Com a riqueza do petróleo era para as nações do oriente, ajudando-se mutuamente, estarem em posição de vanguarda social e econômica, mas infelizmente, governadas por títeres e ditadores ainda não conseguiram sair do estado de pobreza, ignorância e miséria. Tenho a esperança que a primavera árabe seja duradoura e vire o jogo para fazer desses povos, nações prósperas e felizes que possam viver em paz com seus primos e irmãos.


No dia em que o progresso social e econômico chegar aos povos árabes essa luta contra Israel, ou contra quem quer que seja, perderá o sentido: povos ricos, bem alimentados e bem educados não querem fazer a guerra.


Mas não será um palavreado terceiro-mundista que fará esse milagre. Nem a intervenção de nenhuma nação do ocidente o fará, como nunca fez. Só quem pode produzir no mundo árabe essa transformação libertadora é seu próprio povo, como parece que está começando a fazer. Salam aaleik!

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