terça-feira, 8 de outubro de 2013

A culpa é do dito-cujo

A culpa. afinal, não é da Dilma. Embora seu governo seja um dos piores que já tivemos, sem planejamento, com ações pontuais e erráticas, vai numa direção, muda para outra, volta atrás! Apesar de tudo isso a culpa afinal não é dela.
Quem é ou quem foi a Dilma administradora? Um zero total. Foi dona de uma loja de bugigangas que faliu. No mais, só foi "administradora" em funções político-partidárias. Aí é fácil! Não tem que apresentar resultados e nem dar satisfações a ninguém, como acontece de modo geral na administração pública brasileira! 
Sua penúltima encarnação foi como ministra das Minas e Energia, antes de se encarnar na Casa Civil. O que fez nesse ministério? Começou a acabar com a Petrobrás. Promoveu alguns apagões elétricos por conta da obsolescência das linhas de transmissão. E quase desestruturou todo o setor de produção de energia elétrica no país ao querer mudar as regras do jogo com as concessionárias.
Essa mulher não sabe nada. Além de bater na mesa e falar grosso não consegue concatenar um pensamento lógico com começo, meio e fim. É uma enganadora, só isso e cuja popularidade se mantém à custa de marketing.
Mas a culpa não é dela. A culpa é de quem a inventou, o inefável, o grande mentecapto, o molusco de nove dedos. Foi ele quem buscou no fundo do baú do seu partido uma pessoa sabidamente incompetente para esquentar-lhe o troninho, de modo que ele pudesse voltar glorioso em 2014. 
O objetivo de escolher uma incompetente ficou claro. Em primeiro lugar era para evitar que alguém lhe pudesse fazer sombra. O complexo de inferioridade de Lula exige que ele esteja sempre na proa, na posição de proeminência, que seja o maior, o único, o mais isso e o mais aquilo, como nunca-antes-neste-país. Daí a eterna dor de cotovelo com FHC, porque no fundo Lula sabe que, por mais que faça, por mais títulos de doutor "honoris causa" que receba, nunca, jamais chegará perto da capacidade intelectual de Fernando Henrique Cardoso, inegavelmente reconhecida por todos, apesar de todas as restrições que possa haver ao seu governo.
Lula, ao escolher o poste incompetente, garantia para si a manutenção da lenda e do mito. Dilma poderia ser tudo, menos maior que o seu mentor. Além disso a incompetência dela na área política daria a Lula, como deu,  o papel informal de coordenador e tutor político de sua afilhada. Esse é o papel que Lula mais gosta de exercer. Continua presidente, sem a chateação de assinar papelada, presidir reuniões administrativas, enfim governar.
Não é à toa que ontem convocou uma reunião de ministros. Convocou e foi atendido. Até o Guido Mantega foi convocado e compareceu ao Instituto Cidadania em S.Paulo. Para quê? Para redefinir a estratégia da eleição em 2014 em face de a Marina ter se aliado ao governador Eduardo Campos.
E quando começaram as manifestações de rua em junho, pegando todo o governo de surpresa, Dilma correu para se socorrer com quem? Com seu padrinho, chefe e mentor.
Diante de tudo isso, o péssimo governo que Dilma está conduzindo, aos trancos e barrancos, deve ser debitado na conta política do dito-cujo. Ele afinal foi quem nos pôs nessa situação.

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