sábado, 16 de agosto de 2014

Agosto

Agosto, mais uma vez, marca sua passagem na política brasileira. Começou com a morte do rei D.Sebastião, de Portugal, na batalha de Alcácer-Quebir em 04 de agosto de 1578. Essa morte causou um trauma em Portugal e, por consequência, no Brasil, sua colônia, porque, pela falta de herdeiros, a coroa portuguesa acabou por ser anexada à da Espanha, no que ficou conhecido como União Ibérica que só se desfez em 1640.

Em 1954, o suicídio de Getúlio traumatiza o país. A transição se complica e o general Lott, ministro da Guerra, acaba por dar um contragolpe garantindo a pose do presidente eleito JK. No ano seguinte vem outro trauma com a morte súbita de Carmen Miranda. Em 1961 a renúncia de Jânio, provoca nova crise institucional que acabaria por levar à ditadura militar em 64. Em agosto de 69, o general ditador Costa e Silva sofre uma trombose cerebral levando a outra crise e, posteriormente, à sua substituição por uma Junta Militar que acirrou o fechamento do regime.

Em 1976, morre Juscelino Kubistcheck em circunstâncias suspeitas e ainda não explicadas.  E agora, em plena campanha, com a situação ainda indefinida, morre o candidato Eduardo Campos. De repente, tudo muda. Ou não? A sensação que fica, no momento, entretanto é que o Brasil é um país sem sorte na política. Quando as coisas vão caminhando em uma direção que pode rerpesentar uma melhora no nosso processo político, algo acontece e voltamos à estaca zero.


Às vezes, penso que Carlos Heitor Cony é quem tem razão: segundo ele, enquanto não se acharem os restos mortais de Dana de Teffé (milionária judia desaparecida em circunstâncias misteriosas) o Brasil não anda pra frente. Mãos à obra, gente! Procuremos!

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