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sexta-feira, 30 de março de 2012

Não me engana que eu não gosto

Agora o caso é sério. Joseph Blatter, presidente da Fifa, apesar de todos os diplomáticos dedos e todos os salamaleques que a liturgia do cargo requer, disse alto e bom som o que já deveria ter dito há muito tempo: queremos ação e não só palavras.
Caro Sr. Blatter, ou o senhor está sendo ingênuo ou está jogando pra torcida. Quem conhece - ou pelo menos deveria conhecer - a turma governante desse país de faz-de-conta, sabe, ou deveria saber, que não se trata de gente séria. Trata-se de gente acostumada a falar mentiras, de cima de um caminhão físico ou virtual, para um povo inerte e ignorante, que acredita ou finge que acredita. Trata-se de gente que quer usar a Copa como cabo eleitoral e como mais uma fonte de roubalheira e não está nem minimamente preocupada com o sucesso ou insucesso desse evento esportivo em si.
Obras em estádios, transportes, acomodações? Tudo isso vai ficar pra última hora para permitir contratos sem licitações ao quíntuplo do preço justo. Não adianta a Fifa gritar, nem espernear, nem xingar. Nada vai ser diferente, o script já está montado antes mesmo da escolha do Brasil como sede.
Sr. Blatter, sabe o que a Fifa deveria fazer enquanto é tempo? Cancele tudo e mude o evento com mala e cuia pra Inglaterra. Lá já estão preparados e a União Européia, em crise financeira, agradece.

sábado, 10 de março de 2012

Chute no traseiro do governo

Na semana passada a saia justa do governo Dilma foi a declaração do secretário da FIFA de que o Brasil deveria levar um chute no traseiro por causa do atraso nas obras da Copa. Faço apenas uma correção à frase do secretário: deveria ter dito, ao invés do Brasil, que o governo do Brasil merecia o chute na bunda.
Não vale argumentar sobre a prepotência da FIFA, soberania, etc. Uma vez que o governo brasileiro não só aceitou, mas patrocinou, deu aval e tudo fez, inclusive com o "lobby" ativo do Lula, para que a Copa de 2014 viesse para cá, esperando obviamente tirar vantagens políticas desse fato, as regras do jogo foram também aceitas por esse mesmo governo.
Esse mesmo governo Lula-Dilma se esqueceu que, no caso de uma instituição como a Fifa, palavras e promessas vazias, sem a ação correspondente, não seriam suficientes. A Fifa, ao contrário dos eleitores brasileiros, iria cobrar resultados pois há muito dinheiro e responsabilidade envolvidos. Um governo incompetente em um país avacalhado e corrupto, não deveria ter se comprometido em fazer o que já se sabia que não daria conta.
Foi uma temeridade ter aceito patrocinar a Copa. Não tínhamos, nao temos e nem teremos a infra-estrutura para 2014. Falta transporte urbano, faltam hotéis, falta segurança nas ruas, faltam portos e aeroportos. Em suma: falta tudo. Se a Fifa insistir nessa aventura essa Copa será um fiasco.
A grosseria do secretário pode ser explicada de duas maneiras: ou está procurando criar um motivo para o "rompimento" ou está realmente cansado das promessas não cumpridas e desculpas esfarrapadas. É interessante perceber que a população brasileira não se abalou com a frase do secretário. Quem ficou com os brios feridos, foi o governo Dilma, porque afinal não foi a pifia oposição brasileira quem fez o diagnostico da incompetencia, mas uma instituição internacional centenaria e mundialmente celebrada.
O secretário Valcke disse o que muitos brasileiros gostariam de dizer: esse governo deveria ganhar um belo chute no traseiro!

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