terça-feira, 7 de maio de 2013

Aprenda Dilmês primitivo. É de graça!

Se você tiver interesse em aprender a falar o Dilmês, não tem problema. O idioma é muito fácil. 
Em primeiro lugar, desconecte o Tico do Teco e vice-versa. Você já está preparado então para pronunciar as primeiras frases em Dilmês.
Use a expressão "no nosso guverno" em qualquer contexto. Pode ser iniciando uma frase, no meio ou no fim. "No nosso guverno" ajuda a contextualizar a próxima asneira que será dita, além disso, reafirma sempre que há dois presidentes no Brasil: ela e ele, o inefável!
Terceiro: pegue qualquer coisa que possa parecer importante, ou que seja do interesse especial dos despossuídos e diga que isso foi feito, ou criado, "no nosso guverno".
Mas, cuidado, não deixe as frases fazerem muito sentido. No meio do raciocínio (se é que se pode chamar de raciocínio) mude abruptamente de rumo. Tá falando da seca no nordeste? Emende com conclusões como "a invenção da caxirola" que vai projetar o país no cenário internacional. Tá falando do papa? Diga que apesar de o papa ser argentino, "nosso guverno" não vai deixar eles ganharem a copa. Esqueça esse negócio de frase com sujeito, predicado e complementos. Isso é coisa ultrapassada. Quer ver exemplos?:

  • "Eu enviei para o Congresso quando vetei a medida, aliás, vetei parte da Lei dos Portos, dos Portos não, dos Royalties, e era do Petróleo, que mudava os contratos para trás"
  • "A MP que define essa parte, essa parte dos royalties que é royalties, participações… essa parte da lei, aliás royalties, participações especiais e os recursos do pré-sal, destina à educação… essa lei, ela está parada porque ela está sub judice."
  • "Todos os países para caminharem e caminham mais rápido quando há consenso, quando se constrói consensos. Consenso é algo que tem que ser construído, então caminha melhor.
E para finalizar, essa pérola:
  • “No que se refere à seca, só tem um jeito. O homem e a mulher têm de teimar”
Entendeu? Nem eu. Mas o idioma Dilmês é só para ser falado, não é para ser compreendido. Entendeu agora? Tá aprovado!

Exército do B

Tudo indica que, em silêncio vai sendo posto em prática um plano de implantação de um regime autoritário (para dizer o mínimo) no Brasil. Não é paranóia, nem teoria conspiratória. Basta ver os sinais e interpretá-los à luz de uma inteligência mediana.
Já não é a primeira vez, que o PT insiste em censurar a imprensa, chamando essa censura de "controle social da mídia". Pois bem, cara-pálida, controle já sabemos que desejam, mas o "social" é de quem? "Social" significa "do partido". O partido já se identificou com o "social". Quem é contra o partido é contra o "social". Daqui a pouco, tal como Luiz XIV, o partido se identificará com  o Estado e, então, quem for contra o partido, estará sendo contra o Estado. Esse processo de identificação com o Estado (na verdade apropriação indébita do Estado) já está avançado, via aparelhamento das instituições. Mais alguns passos e o Estado estará todo nas mãos do PT.
O segundo passo, foi a  tentativa de submeter o poder Judiciário ao Congresso. E o Congresso é dominado, cooptado ou comprado, por quem? Essa tentativa de submissão do poder Judiciário não foi só uma retaliação pelo resultado do julgamento do Mensalão. Ela se presta a interesses ainda muito maiores.
A terceira manobra está nas ações da tal Força Nacional de Segurança Pública. O governo simplesmente decidiu que pode enviar a tal Força Nacional para intervir nos Estados sem sequer consultar os respectivos governadores. Para isso emitiu um decreto presidencial em março, que passou desapercebido por todo mundo.  Nesse decreto há uma cláusula que libera o emprego da Força em qualquer parte do território nacional por simples pedido de ministro de Estado. 
Essa Força Nacional está se parecendo mais com uma milícia, uma guarda pretoriana da presidenta, um exército número dois. Na Alemanha nazista as SS foram mais ou menos uma Força Nacional que se colocou acima do próprio exército alemão (a Wehrmacht). O ministro da Justiça informa, com muita candura, que o pacto federativo não será ferido pela iniciativa! Como não? Um ministro mequetrefe qualquer, a mando da mandona, decide "pedir" a intervenção em algum Estado por motivos que não hão de faltar e o governador desse Estado fica igual a marido traído. Se isso não fere a Federação, não sei o que mais poderia ferí-la.
Esse decreto já está valendo! Senhores Governadores, está na hora de tomarem uma posição em defesa da Constituição e da autonomia dos Estados.

domingo, 5 de maio de 2013

Paraíso da bandidagem

Uma americana foi seviciada e estuprada durante horas em uma van no Rio. Uma dentista foi queimada viva dentro de seu consultório em S.Bernardo. Um jovem de 19 anos foi assassinado por um delinquente de quase dezoito anos apesar de não ter reagido ao assalto e ter entregue o celular. Na sexta passada, outra mulher foi estuprada no Rio, dentro de um ônibus.
Em nenhum desses casos, se viu a cara compungida da presidenta, nem mesmo de mentirinha, lamentando o fato, nem mesmo por empatia com a "classe" das mulheres, as vítimas mais frequentes. 
Em nenhum desses casos, se viu autoridade alguma se manifestar, nem se compadecer com os familiares.
O que se vê são os iluminados de sempre a vociferar que alterar a maioridade penal não vai resolver, que as causas é que tem que ser atacadas, que isso, que aquilo. Ninguém se abala em dizer que:

  1. as leis valem para todos, maiores ou menores.
  2. os incapazes tem que ter alguém que responda por eles, até mesmo criminalmente.
  3. se incapazes não tiverem quem os tutore, o tutor passa a ser automaticamente o Estado, que tem que recolhê-los das ruas, dar-lhes educação, impedir que se tornem reféns do tráfego, etc. 
O que não pode acontecer é não se fazer nada e permanecermos todos à mercê do terror que a delinquência de maior ou menoridade estão nos impondo. A punição da lei não é vingança. Aliás a punição da lei veio, no processo civilizatório, exatamente para substituir a vingança, que era a justiça feita com as próprias mãos. Repito: a punição legal não é vingança, mas tem que ter o efeito de dissuasão para ser efetiva. A punição tem que ser tal que os indivíduos, dentro de um grupo,  se conformem em controlar sua animalidade, seus instintos, e agir conforme as regras.
No próprio crime organizado existem leis e elas são cumpridas. Poucos desafiam um traficante, por exemplo, porque sabem quais serão as consequências. No entanto desafia-se diariamente a polícia, a Justiça e o estado de Direito, exatamente porque sabem que nada lhe acontece. Ninguém teme uma lei que não pune.
Mas, no Brasil, de repente, viramos uma sociedade que tem horror à punição. Essa palavra, junto com a repressão, foi banida do nosso vocabulário. Tornamo-nos um paraíso dos delinquentes onde ninguém jamais é punido. Só que esse paraíso, para alguns, é um inferno para outros. É um inferno para as vítimas e seus parentes e amigos, que tem que continuar sua saga de sofrimento sem reparação e sem solidariedade alguma do Estado ou das ONG's que se dizem protetoras de Direitos Humanos. E os demais cidadãos honrados, tem que seguir desarmados, desprotegidos e também sujeitos à mesma violência a qualquer momento; e não podem sequer reclamar pois são taxados de fascistas, direitistas, repressores e outros pejorativos.

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