Em nenhum desses casos, se viu a cara compungida da presidenta, nem mesmo de mentirinha, lamentando o fato, nem mesmo por empatia com a "classe" das mulheres, as vítimas mais frequentes.
Em nenhum desses casos, se viu autoridade alguma se manifestar, nem se compadecer com os familiares.
O que se vê são os iluminados de sempre a vociferar que alterar a maioridade penal não vai resolver, que as causas é que tem que ser atacadas, que isso, que aquilo. Ninguém se abala em dizer que:
- as leis valem para todos, maiores ou menores.
- os incapazes tem que ter alguém que responda por eles, até mesmo criminalmente.
- se incapazes não tiverem quem os tutore, o tutor passa a ser automaticamente o Estado, que tem que recolhê-los das ruas, dar-lhes educação, impedir que se tornem reféns do tráfego, etc.
No próprio crime organizado existem leis e elas são cumpridas. Poucos desafiam um traficante, por exemplo, porque sabem quais serão as consequências. No entanto desafia-se diariamente a polícia, a Justiça e o estado de Direito, exatamente porque sabem que nada lhe acontece. Ninguém teme uma lei que não pune.
Mas, no Brasil, de repente, viramos uma sociedade que tem horror à punição. Essa palavra, junto com a repressão, foi banida do nosso vocabulário. Tornamo-nos um paraíso dos delinquentes onde ninguém jamais é punido. Só que esse paraíso, para alguns, é um inferno para outros. É um inferno para as vítimas e seus parentes e amigos, que tem que continuar sua saga de sofrimento sem reparação e sem solidariedade alguma do Estado ou das ONG's que se dizem protetoras de Direitos Humanos. E os demais cidadãos honrados, tem que seguir desarmados, desprotegidos e também sujeitos à mesma violência a qualquer momento; e não podem sequer reclamar pois são taxados de fascistas, direitistas, repressores e outros pejorativos.
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