sábado, 25 de maio de 2013

A bolsa e a vida ou O Neo-coronelismo

Impressionante a quantidade de gente que acorreu às agências da Caixa por causa do boato de que o programa Bolsa-Família ia acabar. Aí fica patente o que é esse programa.
O governo ao invés de investir na educação, na preparação da mão-de-obra para que possa galgar um desenvolvimento individual sustentável, prefere "investir" na esmola. E por quê? Porque a esmola causa dependência e é isso que o neo-coronelismo quer. Do mesmo modo que nas fazendas antigas ( e algumas nem tão antigas assim) o patrão criava uma relação de dependência nos seus empregados e assim obtinha a sua servidão, transformando-os virtualmente em escravos, os novos coronéis repetem o mesmo modelo, sob o pretexto de fazer justiça social. Mas o que eles, coronéis, querem mesmo é o controle sobre a massa pobre, ignorante e dependente.
O interessante é que, Lula, de origem pobre, repete o padrão de comportamento a que sua classe social de origem estavam submetidos. Parece que para Lula a dialética se resume em apenas trocar de lado. Ao invés de lutar contra a opressão e libertar as pessoas, o que faz é apenas conseguir um meio de se transformar ele próprio no opressor. Isso aconteceu com muita freqüência no Brasil escravagsita. Muitos escravos libertos, procuravam, tão logo tivessem condições para isso, adquirir seus próprios escravos. Só assim sentiam-se realmente livres. Pois, hoje, o PT repete esse mesmo modelo. Trransformou-se no novo coronel que compra o apoio dos pobres pela  dependência. E, implicitamente os ameaça: se deixarem de apoiar o partido, a benesse acaba. Não há luz no fim do túnel, porque não há nem fim do túnel. O bolsa-família é para sempre. Não há resgate social. O objetivo é manter a pobreza e a dependência de modo a garantir os votos atuais e futuros. Assim passou a funcionar a política no Brasil.

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