Um país como o Brasil, desacostumado com a democracia, tem muito que aprender ainda. Por termos vivido democracias imperfeitas no passado entremeada por ditaduras, mais ou menos fechadas, mais ou menos autoritárias até bem recentemente, ainda não sabemos exercer a nossa cidadania plenamente, nem sequer exigir os nossos direitos como cidadãos, eleitores e pagadores de impostos.
É disso, dessa ignorância, que os políticos se aproveitam. Sabem que não serão cobrados, sabem que o voto de cabresto os reconduzirá aos cargos, os quais jamais deveriam ter ocupado. Continuam, portanto, a fazer os mesmos truques, a demagogia, a falta com a verdade nos pronunciamentos, as promessas vãs.
Em 2014 teremos uma oportunidade histórica, a de apear do poder uma facção que dele se apoderou e tudo está fazendo para dele não abrir mão.
Mas a essência da democracia está apoiada em dois pilares: a existência de uma oposição forte e legitima e a alternância do poder. Sem a alternância, pode-se até ter eleições, mas o regime será apenas um simulacro de democracia. Foi assim no período do regime militar no Brasil. É assim em Cuba, no Irã, na própria Rússia, sem mencionar a nossa vizinha Venezuela.
O Brasil não pode permitir que isso se instale aqui, que sejamos reféns de qualquer partido, muito menos desse que está destruindo as nossas instituições. Em 2014 temos que mudar essa história, temos que impedir a mexicanizacão do Brasil. Portanto em 2014 devemos fazer um grande e nacional #ForaDilma!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Intelectualidade Fajuta
branco o excelente texto do Pondé publicado hoje na Folha (leiam aqui).
Em toda essa argumentação falaciosa o que mais me indigna não é a demagogia
governamental, nem mesmo a campanha sórdida que o PT está fazendo contra
uma das classes mais brilhantes e sofridas desse país: a classe dos
médicos. Sim, porque se há médicos ruins, egoístas, insensíveis e
indiferentes ao sofrimento e os há, eles não são em maior número do que
engenheiros, professores, juristas, advogados, enfermeiros,
fisioterapeutas, administradores, sociólogos e economistas ruins, aéticos,
insensíveis e indiferentes ao sofrimento dos demais. Portanto, apresentar
os médicos à sociedade como bodes expiatórios, é uma atitude anti-ética,
mentirosa e fascista.
Mas como dizia não é isso o que mais me indigna, mas, sim, pessoas que
deveriam exercer uma função critica na sociedade, devido à sua formação
intelectual, passarem a ecoar esses slogans partidários como se fossem uma
verdade incontestável. E ainda tentam produzir argumentos como se fossem
alta pesquisa acadêmica. Me pergunto, qual é a motivação dessas pessoas?
Algumas dependem do serviço publico para si e para sua família, filhos,
etc. É compreensível que não queiram desagradar o seu empregador e como o
PT confunde-se com o Estado, esses empregados não querem se indispor contra
o PT. Outras se rendem à patrulha intelectual, ou seja, como vivemos há
ainda pouco tempo uma ditadura militares direita, os intelectuais
politicamente corretos tinham que ser de esquerda. E ser de esquerda, para
certos grupos, é sinônimo de ser petista, mesmo que o PT na prática tenha
demonstrado que há muito abandonou os ideais de esquerda, se é que já os
teve um dia.
De qualquer modo, só posso ver uma desonestidade intelectual nessas
atitudes. Torcer uma realidade para caber dentro de uma construção
ideológica já é um absurdo. Ainda mais quando esse contorcionismo
prejudica toda uma classe profissional e cria preconceitos, dos quais a
nossa sociedade já anda cheia nesses tempos obscuros, além de colaborar com a conversão das classes mais pobres em massa de manobra política. Ou seja, o mesmo e velho coronelismo de sempre.
Enviado via iPad
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Casa de Tolerância
Parafraseando Obama: "As mudanças não vêm de Brasília, elas vão (das ruas|) para Brasília!".
Ontem a Câmara deu mais um exemplo de quanto baixou de nível, de desprezo à opinião pública, à ética, às intituições e a si mesma. Por votação secreta (já por si um absurdo) manteve o cargo de um ladrão de dinheiro público condenado em primeira instância e no Supremo. Não repetirei o nome desse ladrão, presidiário da Papuda, aqui.
Agora seremos o primeiro país do mundo a ter um presidiário membro do Congresso. Somos realmente um país inclusivo. Parabéns aos senhores deputados por mais esse exemplo de tolerância. Vossas Excelências estão tão acostumadas a conviver com criminosos que um a mais, um a menos, não faz diferença. Transformaram a Casa do Povo em Casa de Tolerância.
E quando esse povo indignado subiu as rampas do Congresso, V. Excias, apavoradas, se trancaram dentro de suas salas e do plenário e pediram reforço policial, condenando aquela "barbárie" e aquele "vandalismo". Só que vandalismo é o que Vossas Excelências fazem quase todos os dias com o povo burro que os elegeu.
O Supremo tem também sua quota de responsabilidade nessa vergonha nacional. Devia ter cassado logo os direitos políticos desse larápio, mas preferiu ceder às pressões e mandar o assunto para os nobres deputados decidirem. Fez o mesmo no caso Battisti. Lavou as mãos, como Pilatos e deixou o Executivo e o Legislativo se esbaldarem.
É assim que se monta uma ditadura. O executivo vai só aumentando seu poder e sua faixa de atuação, contando com um Parlamento cúmplice e subserviente e com um Judiciário omisso.
Que Deus nos livre ou que o povo saia às ruas mais uma vez para dizer um basta. Está demonstrado, pelas pirotecnias que se desenvolveram após os protestos de junho, que a classe política só anda a ferroadas. Não há outro jeito. É a voz rouca das ruas que vai fazê-los agir como devem. Essa voz é que tem que provocar as mudanças, como disse Obama, e fazer o poder se submeter a elas. Essa voz é que deve levar a Brasília o que Brasília não tem.
Ontem a Câmara deu mais um exemplo de quanto baixou de nível, de desprezo à opinião pública, à ética, às intituições e a si mesma. Por votação secreta (já por si um absurdo) manteve o cargo de um ladrão de dinheiro público condenado em primeira instância e no Supremo. Não repetirei o nome desse ladrão, presidiário da Papuda, aqui.
Agora seremos o primeiro país do mundo a ter um presidiário membro do Congresso. Somos realmente um país inclusivo. Parabéns aos senhores deputados por mais esse exemplo de tolerância. Vossas Excelências estão tão acostumadas a conviver com criminosos que um a mais, um a menos, não faz diferença. Transformaram a Casa do Povo em Casa de Tolerância.
E quando esse povo indignado subiu as rampas do Congresso, V. Excias, apavoradas, se trancaram dentro de suas salas e do plenário e pediram reforço policial, condenando aquela "barbárie" e aquele "vandalismo". Só que vandalismo é o que Vossas Excelências fazem quase todos os dias com o povo burro que os elegeu.
O Supremo tem também sua quota de responsabilidade nessa vergonha nacional. Devia ter cassado logo os direitos políticos desse larápio, mas preferiu ceder às pressões e mandar o assunto para os nobres deputados decidirem. Fez o mesmo no caso Battisti. Lavou as mãos, como Pilatos e deixou o Executivo e o Legislativo se esbaldarem.
É assim que se monta uma ditadura. O executivo vai só aumentando seu poder e sua faixa de atuação, contando com um Parlamento cúmplice e subserviente e com um Judiciário omisso.
Que Deus nos livre ou que o povo saia às ruas mais uma vez para dizer um basta. Está demonstrado, pelas pirotecnias que se desenvolveram após os protestos de junho, que a classe política só anda a ferroadas. Não há outro jeito. É a voz rouca das ruas que vai fazê-los agir como devem. Essa voz é que tem que provocar as mudanças, como disse Obama, e fazer o poder se submeter a elas. Essa voz é que deve levar a Brasília o que Brasília não tem.
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