terça-feira, 1 de abril de 2014

O país das maravilhas

Você entraria em um avião, se soubesse que o piloto nunca comandou um Boeing e que aprendeu a pilotar em um curso por correspondência e o máximo de experiência que ele tem é a de ter, um dia, voado em uma asa delta?

Pois, no Brasil, somos todos passageiros em um voo em que o piloto, ou melhor, a "pilota" está exatamente nessas condições. Tudo o que Dilma teve de experiência de gestão até ser alçada à presidência da República, foi a de dona de uma lojinha de bugigangas de 1,99, que faliu!
Podem dizer que antes disso, já tinha exercido a função de ministra das Minas e Energia e ministra da Casa Civil. Em ambos os casos, foi um desastre.

Como ministra das Minas e Energia, Dilma era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o mesmo conselho que, com sua anuência, aprovou a compra da refinaria de Pasadena, o negócio bilionário mais mal contado da história deste país. E, como ministra da Casa Civil, deixou que sob suas barbas a sua secretária, a tal de Erenice Guerra, fizesse tráfico de influência dentro do palácio do Planalto.  Além disso, foi sob seu comando que se tentou montar um dossiê falso sobre despesas da dona Ruth Cardoso, o que Dilma posteriormente apelidou "banco de dados".

Esses não são propriamente belos exemplos de gestão. Isso está mais para atividade clandestina e, nessa área, sim, sabemos que Dilma tem bastante experiência. Afinal, a guerrilheira Estella, Patrícia, Marina, Wanda (seus vários codinomes) era quem geria as finanças da organização. VAR-Palmares. E, permanece até hoje não esclarecida a sua participação no roubo do cofre da amante do Adhemar de Barros. O que se sabe é que por causa das brigas pela divisão do dinheiro a organização cindiu-se em duas.

É com esse "curriculum vitae" que a pilota se apresenta aos pobres viajantes de terceira classe desse voo sem destino e sem rumo. Como diz o gato para Alice no país das maravilhas: "para quem não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve."

domingo, 30 de março de 2014

Dose dupla é demais!

Dilma é uma incompetente que foi alçada a uma posição muito acima de suas capacidades. Além de incompetente é arrogante, o que só piora as coisas, pois ela não ouve ninguém, julga-se dona de uma sabedoria superior e gosta de exercer autoridade. Com isso vai tomando uma decisão errada atrás de outra e o resultado é o que se vê na bagunça econômica em que lançou o país. Nos quatros anos de seu governo a nossa moeda se desvalorizou pela metade, a inflação reapareceu com força, os juros voltaram aos patamares estratosféricos, a Petrobrás e a Eletrobrás perderam a metade do seu valor de mercado. 
A única coisa que ainda ajuda a manter alguma popularidade desse desgoverno é o fato de o desemprego AINDA estar baixo, mas isso é principalmete o efeito do decréscimo da taxa de crescimento populacional nos últimos 20 anos. Infelizmente, porém, a taxa de desemprego não demorará a subir, uma vez que as empresas secaram os investimentos.

Com a sua "sabedoria" inconteste, Dilma se julga com talento para reinventar o país. E tome marco regulatório disso e daquilo. O resultado é que o marco regulatório da produção de energia elétrica levou ao desinvestimento na área e a consequente ameaça de racionamento, apesar das negativas do "moreno". 
O marco regulatório da mineração levou as mineradoras a postergarem qualquer expansão que já não estivesse a caminho, por receio daquilo que possa ser gestado por essa legislação. Agora vem o marco regulatório da internet e seu indisfarçável viés controlador e autoritário. A mudança no modelo de exploração do Petróleo no pré-sal levou ao fiasco de vários leilões e à vendada melhor fatia até agora pelo preço mínimo.
E assim vamos, aos trancos e barrancos, nos aguentando até o final de 2014. Obviamente, ela quer a reeleição, mesmo que membros de seu próprio partido já não estejam tão entusiasmados assim. Uma dose de burrice, má fé e incompetência ainda aguentamos, mas dose dupla é demais.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Petrobrás: o esgoto

Paulo Francis já em 1997 acusava executivos da Petrobrás de enriquecimento ilícito e pregava a privatização dessa empresa como uma maneira de acabar com essa farra ou, pelo menos, po-la sob controle. É sabido que as empresas 
privadas detém muito mais controle sobre o que fazem seus funcionários do que as empresa públicas, dado que público, no Brasil, quer dizer "sem dono".

Lina Vieira, em 2008, foi afastada da Secretaria da Receita Federal por desentender-se com Dilma. Lina investigava manobras contábeis da... Petrobrás!!!
Além disso, segundo seu próprio testemunho, recusou-se a "suavizar" uma investigação contra a família Sarney. Dilma negou ter se encontrado com Lina e criou-se um bate-boca de que houve, não houve, o tal encontro, até que as gravações de segurança do Planalto que poderiam comprovar ou desmentir uma das duas, desapareceram!!! Esse teria sido o estopim da raiva de Dilma e que provocou a demissão de Lina Vieira.
Parece que com essa demissão resolveram-se dois problemas de uma vez.

Depois de ficar escancarado o envolvimento com as empresas de publicidade de Marcos Valério no caso do Mensalão, o caso Pasadena, o da refinaria venezuelana do Recife e a suspeita de negócios escusos com uma empresa holandesa fabricantes de plataformas, juntando os cacos, ou melhor, as peças do quebra-cabeça vai ficando claro para todos que a Petrobrás é um lamaçal, uma casa-de-mãe-joana, sem dono e sem governança.
É uma empresa gigantesca, em que o Estado brasileiro é o sócio majoritário e, talvez por isso mesmo, seja o lugar ideal para se cometerem esses "malfeitos".

Está na hora de a nação brasileira deixar de bobagens e complexos terceiro-mundistas e admitir que o Estado em tudo que se mete, gasta mais e gasta mal e que, portanto, já passou da hora de se privatizar de vez a Petrobrás. A Vale está aí a servir de exemplo.
Nesses tempos Lulo-Dilmistas ficou óbvio para nós que só quem se beneficia da Petrobras estatal é a corja, o esgoto da política.


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