O IBGE é a bola da vez. Depois de aparelhar o poder executivo em vários escalões, de cooptar o Congresso via mensalão, mensalinhos, cargos e doação de ministérios, de aparelhar também o Supremo como o julgamento dos embargos infringentes nos mostrou, de afundar a Petrobras, a Eletrobras e usar o Banco do Brasil e a Caixa Deles como instrumentos de campanha, chegou a hora de destruir também os números. Se a realidade está negra e difícil, esconda-se a realidade.
Se os números não são bonitos, faça-se uma maquiagem neles, um botox aqui e acolá para levantar o pibinho, um laquê para domar a inflação rebelde, um cílio postiço no desemprego e está tudo resolvido. Vale tudo. A única coisa que o PT, como os coronéis da República Velha, não admite é perder a eleição.
O partido não trabalha com a hipótese da alternância no poder, com a possibilidade de voltar a ser oposição. Não! Depois que experimentaram, viram que ser governo é muito melhor!
E até que cheguem as eleições e sejam proclamados os resultados, vamos ver de tudo: dossiês falsos circulando por aí, bloguismo sujo fazendo o trabalho que vai da difamação pura e simples à desinformação, boatos de que o bolsa-isso, bolsa-aquilo vai acabar, que as pessoas vão ter que devolver a sua-casa-sua-vida...
Se as ações ficarem só no âmbito da desinformação e da mídia estará até muito bom, pois black blocs arruaceiros ao estilo das SA alemãs e fingindo-se de opositores do governo, podem invadir as ruas a provocar o caos, o medo e a insegurança. Foi assim que conseguiram acabar com os protestos de junho do ano passado. Não que a insatisfação das pessoas tenha acabado, muito ao contrário, mas ninguém quer sair às ruas para protestar pacificamente e ser atropelado por vândalos.
É um governo de falsidades. Uma falsa gerente, com uma falsa competência, assessorada por 39 falsos ministros, gerindo uma falsa economia, baseada em números falsificados. Dava pra pensar que só o IBGE não ia entrar na dança?
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Fiasco total
Ela era ministra das Minas e Energia. Tida como gerentona. "Vendida" ao Brasil como uma pessoa de pouca capacidade de articulação política, porém compensada por muita capacidade de gestão.
Seu avalista era ninguém menos que Lula, o deus de Marta Suplício, o garanhão de Garanhuns, sindicalista papador de viuvinhas mais ou menos alegres e róseas secretárias, o sabe-tudo não-sabe-de-nada, o marco zero da história nacional. Tudo falso... deu no que deu.
Falando em gestão: a maior empresa do Brasil, submetida a todo tipo de sangria, apresenta-se em estado crítico. A produção de petróleo apesar do pré-sal caiu pela primeira vez em 30 anos. A geração e a transmissão de energia elétrica encontra-se à beira do colapso e nós, indivíduos e empresas, sujeitos ao racionamento iminente. A produção de álcool de cana foi desbaratada pela política de preços irrealista e insustentável. A moeda se valoriza e o mercado de ações sobe somente quando as notícias dão conta da perda de popularidade da presidenta. Escândalos atrás de escândalos pipocam nos jornais envolvendo pessoas de todos os escalões do governo e dos partidos da base aliada.
E o mentor de tudo isso, o avalista mor, ainda tem a coragem de se propor ou aceitar que proponham seu nome como alternativa? Lula será alternativa à Dilma? Como assim? Não é ele o maior responsável por tudo isso a que a nação brasileira está submetida? Não foi ele o mágico que tirou da cartola uma incompetente para incensá-la a presidente? Pois agora a cobrança deve ser dirigida a ele. Como é que é, senhor Molusco, nos explique direitinho os critérios que nortearam a sua "brilhante" escolha. Como é que o poste que iria iluminar tudo, segundo suas palavras, acabou por nos deixar a todos na escuridão?!
É isso que a oposição tem que fazer: debitar a Lula os resultados desse fiasco total.
Seu avalista era ninguém menos que Lula, o deus de Marta Suplício, o garanhão de Garanhuns, sindicalista papador de viuvinhas mais ou menos alegres e róseas secretárias, o sabe-tudo não-sabe-de-nada, o marco zero da história nacional. Tudo falso... deu no que deu.
Falando em gestão: a maior empresa do Brasil, submetida a todo tipo de sangria, apresenta-se em estado crítico. A produção de petróleo apesar do pré-sal caiu pela primeira vez em 30 anos. A geração e a transmissão de energia elétrica encontra-se à beira do colapso e nós, indivíduos e empresas, sujeitos ao racionamento iminente. A produção de álcool de cana foi desbaratada pela política de preços irrealista e insustentável. A moeda se valoriza e o mercado de ações sobe somente quando as notícias dão conta da perda de popularidade da presidenta. Escândalos atrás de escândalos pipocam nos jornais envolvendo pessoas de todos os escalões do governo e dos partidos da base aliada.
E o mentor de tudo isso, o avalista mor, ainda tem a coragem de se propor ou aceitar que proponham seu nome como alternativa? Lula será alternativa à Dilma? Como assim? Não é ele o maior responsável por tudo isso a que a nação brasileira está submetida? Não foi ele o mágico que tirou da cartola uma incompetente para incensá-la a presidente? Pois agora a cobrança deve ser dirigida a ele. Como é que é, senhor Molusco, nos explique direitinho os critérios que nortearam a sua "brilhante" escolha. Como é que o poste que iria iluminar tudo, segundo suas palavras, acabou por nos deixar a todos na escuridão?!
É isso que a oposição tem que fazer: debitar a Lula os resultados desse fiasco total.
domingo, 13 de abril de 2014
Oposição light
Como mineiro admiro o que ele fez em Minas como governador, mas, na esfera nacional, penso que Aécio pode até sapatear no palco das candidaturas, mas não tem estofo para bater de frente com um partido aguerrido como o PT.
O PT quer manter-se no poder a todo custo. E quer mais, quer a ditadura, a censura e o silêncio dos opositores. E para isso vão à luta com unhas, chifres, rabos e tridentes.
Aécio quer ser presidente, mas um presidente "light", moderninho, conciliador.
Até penso que a capacidade de conciliação seja uma virtude política, como foi por exemplo aquela praticada por seu avô, Tancredo, mas há hora e lugar para isso. Não se pode fazer política de conciliação com quem quer destruir o adversário. E, pior, no caso do PT, com quer destruir a própria arena democrática onde os adversários se enfrentam. Isso está demonstrado na prática por todos os regimes totalitários de esquerda ou de direita. Os demais partidos são eliminados e os "outros", os opositores, são perseguidos à extinção. E quem for contra o partido único é contra a Pátria!!!
Para o embate com o PT precisamos de um político mais firme, de pulso mais forte, de temperamento mais aguerrido, capaz de dizer a verdade e dar o troco quando necessário.
Não percebo no momento uma figura assim liderando a oposição. Precisamos de um Carlos Lacerda, de um Brizola, não digo nas idéias, mas na capacidade de luta. No PSDB, destaca-se pela luta incansável o Senador Álvaro Dias, mas, por artes da política, sequer é cogitado para uma disputa majoritária nacional.
Assim fica difícil. Qualquer manobra do Molusco acaba por "dar certo". Se Dilma está fazendo um péssimo governo, Lula, que a sacou do baú da desimportância política, indicou e apadrinhou, não tem culpa de nada, antes aparece como sendo ele mesmo uma possibilidade de salvação da pátria.
Se o líder da oposição não assumir desde já uma postura aguerrida, apontando o descalabro administrativo em que os governos Lula e Dilma nos colocaram e propondo soluções de curto e médio prazo, estaremos afundando ainda mais rapidamente no caos social e econômico.
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