domingo, 19 de outubro de 2014

Mandinga e patuá.

Tem gente ainda espantada com o baixo nível da campanha. O que se poderia esperar, depois que o PT fez o que fez com a Marina? Se Aécio ficasse quieto e  não revidasse na mesma moeda teria o mesmo destino. A estratégia de campanha tem que ser a de mostrar que a oposição não teme o PT, nem sua máquina de moer reputações, porque quem tem telhados de vidro não é exatamente a candidatura Aécio.
Aécio demonstra a todo momento que quer discutir idéias, mas que não vai abaixar a cabeça e ficar tomando pancada do PT. E é isso mesmo o que deve fazer. Tem que revidar cada golpe baixo, para que eles pensem duas vezes antes de atacar, para que eles saibam que vão sofrer danos.
Não dá para dialogar com fanáticos, sejam eles do Estado Islâmico, sejam de um grupo político. Portanto só resta enfrentá-los.
Dilma e seus assessores de campanha resolveram "fazer o diabo" como eles mesmos haviam prometido. Pois agora que agüentem! O que não pode é, na hora em que apanham, virem reclamar posando de vítimas. E, em tempos de igualdade de gêneros, também não dá para apelar para o gênero feminino da candidata.  Aí fica ridículo!
Há um ditado que diz: "quem não pode com mandinga, não carrega patuá"
Portanto, acalme-se dona Dilma e vá para o debate de hoje (dia 19/10) com mais propostas e menos agressão. A não ser que não tenha outra opção exatamente por falta de... propostas!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Piripaque

Os sinais estão todos aí. Só não vê quem não quer. O PT, na campanha do primeiro turno, dizia  que Marina era frágil, que não tinha capacidade de aguentar uma campanha e menos ainda um governo. Pois foi Dilma que teve um piripaque depois de um debate em que ela foi massacrada por Aécio. Dá até pena, coitada! Fazer o tico e o teco conversarem um com o outro durante todo aquele tempo deve exaurir as energias dela.
Durante o debate ainda vai, porque ela está treinada, adestrada pelo marqueteiro. "Olha, se ele falar aquilo, ignore completamente a pergunta e diga isso, isso e isso. Vamos treinar. Repita comigo..." deve ser assim que João Santana consegue adestrar a candidata para poder enfrentar o Aécio, sem gaguejar e sem travar.
Depois do debate, sem script decorado para repetir como papagaio, Dilma travou e quis repetir a "gravação"; só que estava "ao vivo", não dava para repetir. Aí, travou de vez e começou a balbuciar que estava, estava se sentindo...a repórter por bondade ou inexperiência lhe deu a dica: " a senhora está se sentindo mal?"  A prepotente ainda ensaiou dizer que não, mas em seguida, o tico e teco fizeram uma conexão e ela pegou a tábua de salvação.
Pois é, Dilma, foi a pressão! Deve ser duro ir a um debate sem argumentos, sem nada para mostrar, a não ser desfiar um palavrório cansativo, confuso e repetitivo que não engana a mais ninguém, se é que já enganou algum dia. Deve ser duro já saber que vai enfrentar um candidato elegante, capaz, inteligente, carismático e com experiência em gestão. Deve ser duro olhar no espelho e saber-se um engodo, uma enganação. E que daqui a pouco isso vai ficar claro e explícito para todo o país por uma rede de televisão e que não há marqueteiro que dê jeito. Seu tutor pelo visto, já compreendeu e já pulou fora!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cadê o Lula?

Gente, cadê o Lula? Sumiu de novo! Toda as vezes em que a maré não lhe é favorável, Lula some. O que será que houve agora? Alguém tem dúvida? Lula está sumindo, ou já sumido, porque sabe que seu poste vai perder as eleições!
E o conjunto da obra também não é absolutamente favorável ao seu partido, aquele partido que um dia quis representar a esperança e agora só simboliza, pra rimar,  a lambança.
Lula, que não é bobo, e pensa ainda em voltar a disputar a presidência, já vai descolando sua imagem da imagem de sua pupila.
O golpe deu errado. Calculista, Lula, há 4 anos, enfrentou as bases do partido para impor o nome da Dilma, porque temia que um outro nome do PT, assumindo a presidência, lhe iria fazer sombra, podendo até acabar por disputar com ele a liderança dessa agremiação. O que seria natural, afinal, um dia a fila tem que andar; faz parte da vida.
Mas para Lula isso é inaceitável. E além disso, Lula ainda sonha em usufruir de novo as delícias do cargo. Ainda sonha com os rapapés e as vênias dadas ao ex-metalúrgico, com as mordomias, com o Aerolula, as viagens fantásticas, os hotéis luxuosos, os embaixadores solícitos, as secretárias...ah, as secretárias! Rosemary Noronha que o diga: o poder é afrodisíaco!
Depois de ter usufruído de tudo isso, ter que acordar de novo naquele apartamento de S.Bernardo, olhar pro lado e ver a cara de dona Marisa, deve ser de lascar. Dá até para entender o sonho de voltar a ser presidente, só não dá para aceitar que isso seja motivo suficiente para nós, eleitores.
Mas, como dizia, o golpe deu errado. Lula não esperava que Dilma fizesse um excelente governo. Não era essa a intenção. Mas poderia fazer um governo mais-ou-menos e já em 2014 o Molusco poderia voltar triunfante.
Em outras palavras, era para a dona Dilma ser ruim, mas ela foi ruim com força. Foi pior do que o planejado. E, Lula que pensava poder voltar como o salvador da pátria, agora está encurralado. Daí a necessidade de fazer desaparecer sua imagem de perto da imagem da Dilma. Lula não quer ser associado nem à derrota dela, nem ao governo dela. Daí saindo de fininho, sem alarde, conta com a pouca memória política do brasileiro, podendo voltar em 2018 como quem não quer nada.

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