domingo, 9 de novembro de 2014

O Custo-Dilma

Todos sabem o que é o custo-Brasil. É aquele gerado pela ineficiência, pela baixa produtividade, pela falta de infraestrutura adequada, pela pesada carga tributária e pela excessiva burocracia, sem falar na corrupção. Tudo isso faz com que nossos produtos sejam mais caros lá fora do que o de concorrentes. Essa é uma das razões pelas quais somos um anão exportador e o mundo só se interesse pelas nossas "commodities", ou seja, pela matéria prima com baixo valor agregado.
Isso é um fato histórico e um problema crônico da nossa economia, cuja solução exigirá uma postura e autoridade de estadista, pois as correções vão mexer com interesses particulares e só quem tiver respaldo político, além de visão moderna de mundo, conseguirá levar adiante as reformas necessárias para corrigi-lo.
Agora porém, além do custo-Brasil tradicional e já conhecido, agrega-se um custo novo, que eu chamaria custo-Dilma, pois esse item é derivado da incompetência arrogante e das decisões equivocadas da governanta, nesses últimos quatro anos, que podem virar oito.
O custo-Dilma é consequência direta da "contabilidade criativa", dos subsídios seletivos e da inflação fora da meta. Tudo isso provoca um encarecimento adicional ao produto brasileiro. Por isso, não é de espantar que a balança comercial tenha tido deficits atrás de deficits (e não só por conta do petróleio). O descontrole da economia, o crescimento zero, o investimento baixíssimo, a falta de credibilidade, a taxa de juros elevada e os preços administrados para não deixar a inflação disparar, tudo isso junto e misturado é um coquetel molotov para a competitividade brasileira.
Daqui para frente, a situação tende a piorar porque a governanta, cada vez mais convicta de seus "acertos" e agora ungida com o voto popular, dificilmente fará uma correção de rumo. Portanto o custo-Dilma veio para ficar mais alguns anos conosco.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Tirando as máscaras!

Bom, o carnaval eleitoral da dona Dilma acabou. Está na hora de tirar as máscaras. E ela as tira com rapidez e sofreguidão, pois deve estar doida para voltar a ser a verdadeira Dilma. Aquela que vai aos trancos e barrancos fazendo e desfazendo, tomando as medidas mais contraditórias e estapafúrdias, tão confusas quanto o emaranhado do tico e do teco em sua cabeça.
E há uma coisa que não sai daquela cabeçorra: o controle da imprensa. Vira e mexe ela volta a esse assunto, joga um balão de ensaio aqui e ali, espera pra ver a reação, finge que esquece, mas logo que se sente mais poderosa ou confortável, joga o assunto à baila de novo.
Já devíamos estar acostumados. Ideias fixas são uma característica do petismo. E o segundo mandato vai ser muito, muito, pior que o primeiro, em todos os sentidos. Até porque agora ela vai se soltar. Não tem mais nada a perder. Não pode mais ser candidata a presidente. Quem pode vir a perder com as porralouquices dela é o próprio PT e o Exu de Garanhuns, não a Dilmona sargentona. Mas ela deve estar pouco se danando para o futuro do PT, porque sabe que, para ela, não há futuro no PT. Ela foi apenas um interregno para o imperador Exu voltar em pompa e glória e, findo seu mandato, desaparecerá na sua insignificância política de onde jamais deveria ter saído.
Portanto, esse mandato é dela e só dela. Não tem Lula, nem ninguém. E ela vai querer fazer o diabo. E, "no que se refere"  à tentativa de censura à imprensa, isso é só o começo. Esperemos!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A credibilidade das urnas

Cito a seguir texto da Folha, reproduzindo fala do Procurador Geral da Reública, Rodrigo Janot: "...destacou ainda o 'discurso de ódio' contra eleitores da região Nordeste do Brasil, onde Dilma obteve votação superior à de Aécio Neves e garantiu sua vitória com 51,64% dos votos válidos (...). Não se pode porém justificar postura de um partido político do tamanho e da representatividade do requerente (PSDB) que, em se baseando unicamente em comentários formulados em redes sociais (...) pode instaurar um procedimento que, a par de não previsto em eli, pode comprometer a credibilidade do sistema eleitoral".
Deixa ver se eu entendi, cara-pálida! O Procurador quer dizer que a credibilidade do sistema eleitoral pode ser comprometida se o sistema for investigado?
Nesse caso, essa credibilidade já não estará irremediavelmente comprometida? E, caso não seja investigado ou auditado, fica de pé essa tal credibilidade?
Outro ponto: o PSDB não apresentou nenhum fato a indicar possibilidade de fraude? E o que significam esses tantos vídeos, fotos, depoimentos, com identificação completa dos depoentes reclamando de "coisas estranhas" que aconteceram nas seções eleitorais? Isso é nada? Só porque são pessoas do povo que estão denunciando esses indícios são desconsiderados?
E aí o ilustre Procurador reclama do discurso do ódio! Mas nada disse, nem se manifestou quando o Exu de Garanhuns vomitou toda sua raiva e ódio em comício em Minas, acusando Aécio até de bater em mulher! Esse sim foi um discurso de ódio.
O que o PT e toda a sua coorte estão recebendo agora é o troco, a colheita do que plantaram.
Hoje mesmo em sua coluna nojenta, um tal de Ricardo Melo chama os eleitores paulistas de "volume morto do Alckmin". Será que ele vai ser também indiciado por racismo? Ou só é racismo quando é contra o Nordeste? Se for contra os paulistas, pode! Não precisa explicar, já entendi.


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