Joaquim Levy é hoje o fiador do Brasil. E, ao mesmo tempo, seu refém. Não pode, nem que queira, deixar o cargo, sob o risco de nos enfiar de vez no buraco, no caos econômico e, consequentemente, no caos social com consequências impossíveis de serem previstas.
Mesmo com ele exercendo arduamente essa função, já estamos rolando para a beira do abismo. A sensação de insegurança já permeia o ar que respiramos.
Ninguém sabe a que alturas irá o dólar; sabe-se que não ficará nos 3,20, nem nos 3,50. Talvez chegue a 4 reais.
Ninguém sabe se o Brasil perderá ainda em 2015 (ou se será em 2016) o grau de investimento, com consequências ainda piores para as contas públicas.
O deficit da previdência aumentou em 57% em relação ao ano passado. Vou repetir: o deficit, que já era enorme, teve um aumento de 57%!!! Mais cedo ou mais tarde, seremos chamados a pagar essa conta.
Não há uma conta pública que "feche". A inflação segue descontrolada, o desemprego cresce e não há perspectiva de retomada do crescimento em menos de 3 anos.
A bagunça que a Pomba-Gira promoveu na economia brasileira nos devolveu ao século XX, andamos para trás 20 anos. Esse é o legado do petismo no poder, como disse o Financial Times: "a prepotência e a arrogância aliadas à mediocridade e incompetência destruiram a magia do Brasil".
E agora estamos todos dependentes de uma só pessoa. O ministro joaquim Levy, uma vez que cometeu o desatino de aceitar essa missão, agora terá que permanecer nela até que saiamos desse pesadelo. E isso só vai acontecer quando essa gente descer a rampa, ou melhor, sair pela porta dos fundos.
Felizmente Agosto está chegando!
quinta-feira, 23 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
O Cio da Odebrecht
Não escrevi errado. Não é CEO, é cio mesmo. A Odebrecht é um emblema de empreiteira brasileira. É uma gigante, como todas, mas não apresenta uma inovação, um avanço técnico, um ganho de produtividade, apenas repete, como todas, uma velha fórmula de "sucesso" que é o conúbio, o contubérnio, a mancebia, a relação incestuosa de uma organização privada com o Estado.
Retire-se o Estado brasileiro é o que é uma Odebrecht? Nada! Acaba-se a empresa. Para sobreviver não é necessário que seja competitiva, criativa, que tenha produtos de qualidade, gestão moderna, altos padrões de governança. Nada disso é necessário.
Ou seja, tudo aquilo que os manuais de empreendedorismo pregam que as empresas de sucesso devem ter é desnecessário ou até mesmo contraproducente no caso da Odebrecht.
A fórmula do sucesso aqui é outra. É a relação com os governos. É essa fórmula que lhe garante a conquista dos contratos vultosos sem o risco da concorrência; que lhe garante os sobrepreços que despejam os lucros exorbitantes no caixa da empresa, sem que ela precise se esmerar na administração para produzí-los.
E ela devolve algumas migalhas para os bolsos privados dos agentes do Estado. Assim são financiadas as campanhas políticas. Assim são enchidos os bolsos e as cuecas daqueles que foram eleitos para representar o povo, mas que representam sobretudo a si mesmos.
A Odebrecht e suas primas e irmãs estão sempre no cio, sempre prontas a cair nos braços do governante de plantão. Tanto que, nas campanhas não se fazem de rogadas, dão tanto para uns, como para outros. Dão pra todo mundo, pois não interessa o nome de quem ganhe, o que interessa é que elas estarão ao lado do vencedor, para continuar alimentando, sem saciar, a sua fome de dinheiro público.
Isso não é capitalismo obviamente. Não se trata de uma relação normal em uma economia de mercado. É um cartel e mais que um cartel, é uma organização criminosa, que, no caso, se juntou a outra organização criminosa, o petismo, para melhor continuarem a expoliar os bens públicos.
E, como organização criminosa, age nas sombras. Seu Ceo, ou melhor, seu Capo, está preso, mas insiste em tentar obstruir a justiça. Ele quer simplesmente anular todo o processo da Lava jato, como ficamos sabendo pelo despacho do juiz Sérgio Moro nesta semana. O homem despacha ordens da cadeia, tal como um Fernandinho Beira-Mar. Manda bilhetes ordenando a destruição de documentos. Faz listas, pretensamente cifradas, para ameaçar seus "comparsas"; promete ganhos aos que o ajudarem, inclusive, garantindo o bem estar (financeiro, obviamente) de suas famílias. É um espanto! E ficam todos pensando que nos fazem de idiotas. Não. Não é nada disso! As frases estão fora de contexto. FP não quer dizer Fernando Pimentel; AM não quer dizer Aloísio Mercadante; GA não significa Geraldo Alckmin; MT não é Michel Temer. ECunha não se refere a Eduardo Cunha e Lula não é Lula. O fato de as iniciais, ou mesmo os nomes por extenso, coincidirem com as iniciais e os nomes desses políticos é tão somente uma incrível coincidência! Dessas que só acontecem no Brasil.
Retire-se o Estado brasileiro é o que é uma Odebrecht? Nada! Acaba-se a empresa. Para sobreviver não é necessário que seja competitiva, criativa, que tenha produtos de qualidade, gestão moderna, altos padrões de governança. Nada disso é necessário.
Ou seja, tudo aquilo que os manuais de empreendedorismo pregam que as empresas de sucesso devem ter é desnecessário ou até mesmo contraproducente no caso da Odebrecht.
A fórmula do sucesso aqui é outra. É a relação com os governos. É essa fórmula que lhe garante a conquista dos contratos vultosos sem o risco da concorrência; que lhe garante os sobrepreços que despejam os lucros exorbitantes no caixa da empresa, sem que ela precise se esmerar na administração para produzí-los.
E ela devolve algumas migalhas para os bolsos privados dos agentes do Estado. Assim são financiadas as campanhas políticas. Assim são enchidos os bolsos e as cuecas daqueles que foram eleitos para representar o povo, mas que representam sobretudo a si mesmos.
A Odebrecht e suas primas e irmãs estão sempre no cio, sempre prontas a cair nos braços do governante de plantão. Tanto que, nas campanhas não se fazem de rogadas, dão tanto para uns, como para outros. Dão pra todo mundo, pois não interessa o nome de quem ganhe, o que interessa é que elas estarão ao lado do vencedor, para continuar alimentando, sem saciar, a sua fome de dinheiro público.
Isso não é capitalismo obviamente. Não se trata de uma relação normal em uma economia de mercado. É um cartel e mais que um cartel, é uma organização criminosa, que, no caso, se juntou a outra organização criminosa, o petismo, para melhor continuarem a expoliar os bens públicos.
E, como organização criminosa, age nas sombras. Seu Ceo, ou melhor, seu Capo, está preso, mas insiste em tentar obstruir a justiça. Ele quer simplesmente anular todo o processo da Lava jato, como ficamos sabendo pelo despacho do juiz Sérgio Moro nesta semana. O homem despacha ordens da cadeia, tal como um Fernandinho Beira-Mar. Manda bilhetes ordenando a destruição de documentos. Faz listas, pretensamente cifradas, para ameaçar seus "comparsas"; promete ganhos aos que o ajudarem, inclusive, garantindo o bem estar (financeiro, obviamente) de suas famílias. É um espanto! E ficam todos pensando que nos fazem de idiotas. Não. Não é nada disso! As frases estão fora de contexto. FP não quer dizer Fernando Pimentel; AM não quer dizer Aloísio Mercadante; GA não significa Geraldo Alckmin; MT não é Michel Temer. ECunha não se refere a Eduardo Cunha e Lula não é Lula. O fato de as iniciais, ou mesmo os nomes por extenso, coincidirem com as iniciais e os nomes desses políticos é tão somente uma incrível coincidência! Dessas que só acontecem no Brasil.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Chanchada
Usando um adjetivo presidencial, estamos assistindo estarrecidos ao desmoronamento em ritmo acelerado do quadro político brasileiro. É uma crise como há muito não se via. Assemelha-se muito à anarquia e à crise de governabilidade de 1964, no final do governo João Goulart. A única diferença é que, pelo menos até agora, os quartéis estão quietos.
A confusão é generalizada. O presidente do Senado e o presidente da Câmara são acusados de receber propina. A presidente da República é suspeita de ter recebido doação ilegal em sua campanha, além de ter cometido crime de responsabilidade com as "pedaladas" nas contas públicas. O presidente do Supremo colocou-se em suspeição ao participar de encontro secreto com a presidente suspeita, fora do país. É muito bandido para pouco índio e pouco mocinho. Não dá pra fazer nem um faroeste.
O filme está mais para chanchada da Atlântida, só que os atores atuais nem se comparam a Oscarito, Grande Otelo e Renata Fronzi. Esses eram engraçados, os de hoje, além de canastrões que não convencem ninguém, só nos fazem chorar.
Essa pornochanchada estrelada (sem trocadilho) pelo PT e sua ex-base aliada parece se aproximar do final feliz para nós, até então as vítimas.
Começaram as condenações na operação Lava Jato e o destino da dupla Lula-Dilma parece se definir agora em agosto.
Com a derrocada desse elenco retornam as expectativas positivas e o Brasil poderá afinal reverter esse quadro de recessão e retomar um caminho que nunca deveria ter sido interrompido por essa aventura inconsequente de um falso esquerdismo, que pretendia "salvar o povo" enquanto enchia as burras com o dinheiro desse mesmo povo. Sem que eles saiam de cena, essas expectativas não se reverterão, pois qualquer decisão econômica depende da credibilidade e da confiança nos agentes públicos.
O juiz Sérgio Moro, o Ministério Público e a Polícia Federal cumpriram um papel fundamental ao devolver à nação a confiança na Justiça. É isso que se salva diante de tantas presidências desacreditadas.
A confusão é generalizada. O presidente do Senado e o presidente da Câmara são acusados de receber propina. A presidente da República é suspeita de ter recebido doação ilegal em sua campanha, além de ter cometido crime de responsabilidade com as "pedaladas" nas contas públicas. O presidente do Supremo colocou-se em suspeição ao participar de encontro secreto com a presidente suspeita, fora do país. É muito bandido para pouco índio e pouco mocinho. Não dá pra fazer nem um faroeste.
O filme está mais para chanchada da Atlântida, só que os atores atuais nem se comparam a Oscarito, Grande Otelo e Renata Fronzi. Esses eram engraçados, os de hoje, além de canastrões que não convencem ninguém, só nos fazem chorar.
Essa pornochanchada estrelada (sem trocadilho) pelo PT e sua ex-base aliada parece se aproximar do final feliz para nós, até então as vítimas.
Começaram as condenações na operação Lava Jato e o destino da dupla Lula-Dilma parece se definir agora em agosto.
Com a derrocada desse elenco retornam as expectativas positivas e o Brasil poderá afinal reverter esse quadro de recessão e retomar um caminho que nunca deveria ter sido interrompido por essa aventura inconsequente de um falso esquerdismo, que pretendia "salvar o povo" enquanto enchia as burras com o dinheiro desse mesmo povo. Sem que eles saiam de cena, essas expectativas não se reverterão, pois qualquer decisão econômica depende da credibilidade e da confiança nos agentes públicos.
O juiz Sérgio Moro, o Ministério Público e a Polícia Federal cumpriram um papel fundamental ao devolver à nação a confiança na Justiça. É isso que se salva diante de tantas presidências desacreditadas.
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