segunda-feira, 20 de julho de 2015

Chanchada

Usando um adjetivo presidencial, estamos assistindo estarrecidos ao desmoronamento em ritmo acelerado do quadro político brasileiro. É uma crise como há muito não se via. Assemelha-se muito à anarquia e à crise de governabilidade de 1964, no final do governo João Goulart. A única diferença é que, pelo menos até agora, os quartéis estão quietos.
A confusão é generalizada. O presidente do Senado e o presidente da Câmara são acusados de receber propina. A presidente da República é suspeita de ter recebido doação ilegal em sua campanha, além de ter cometido crime de responsabilidade com as "pedaladas" nas contas públicas. O presidente do Supremo colocou-se em suspeição ao participar de encontro secreto com a presidente suspeita, fora do país. É muito bandido para pouco índio e pouco mocinho. Não dá pra fazer nem um faroeste.
O filme está mais para chanchada da Atlântida, só que os atores atuais nem se comparam a Oscarito, Grande Otelo e Renata Fronzi. Esses eram engraçados, os de hoje, além de canastrões que não convencem ninguém, só nos fazem chorar.
Essa pornochanchada estrelada (sem trocadilho) pelo PT e sua ex-base aliada parece se aproximar do final feliz para nós, até então as vítimas.
Começaram as condenações na operação Lava Jato e o destino da dupla Lula-Dilma parece se definir agora em agosto.
Com a derrocada desse elenco retornam as expectativas positivas e o Brasil poderá afinal reverter esse quadro de recessão e retomar um caminho que nunca deveria ter sido interrompido por essa aventura inconsequente de um falso esquerdismo, que pretendia "salvar o povo" enquanto enchia as burras com o dinheiro desse mesmo povo. Sem que eles saiam de cena, essas expectativas não se reverterão, pois qualquer decisão econômica depende da credibilidade e da confiança nos agentes públicos.
O juiz Sérgio Moro, o Ministério Público e a Polícia Federal cumpriram um papel fundamental ao devolver à nação a confiança na Justiça. É isso que se salva diante de tantas presidências desacreditadas.

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