segunda-feira, 6 de julho de 2015

Virar a página

Estamos saturados de tanta lama, tanta corrupção, tantas mentiras oficiais, pedadalas fiscais, rombos aqui e acolá, dinheiro em contas secretas no exterior, propinas pagando campanhas. O Brasil nunca esteve tão por baixo.
Qualquer um que viaje ao exterior se sente envergonhado. Estamos cabisbaixos. Nosso complexo agora é pior que o "complexo de vira-latas" de Nélson Rodrigues.

Precisamos urgentamente virar essa página. Mas isso não será possível com essa senhora e esse partido aboletados no Planalto. Para virarmos a página é preciso defenestrar o PT e cessar o mandato dessa Pomba-Gira. Não há outra maneira. Não vai dar para ficarmos mais 3 anos e meio nessa ladainha sem solução.

Está claro que houve dinheiro público desviado para financiar a campanha. Isso está sendo denunciado, individualizada e concomitantemente, por cinco testemunhas diversas, que conviveram intimamente com as entranhas do poder. As provas de que o dinheiro teve esse destino também estão lá, nas contas bancárias daqui e do exterior. Se tudo isso não são indícios e provas suficientes para se iniciar um processo de impeachment com afastamento imediato da presidente, o que dizer das contas que o TCU rejeitou? Se isso não é improbidade administrativa, o que mais seria?

O que mais seria preciso para que um presidente fosse responsabilizado pelos crimes que o beneficiam? Lula escapou do mensalão por inépcia da oposição. Agora não será possível que a oposição vá deixar essa sangria continuar paralizando o país. A não ser que a oposição queira cair junto também.

Seria uma ironia se, porventura, quem acabar salvando o país do fisiologismo petista venha a ser um líder do fisiologismo peemedebista, o deputado Eduardo Cunha.
Mas é isso que está acontecendo. Seja por quais motivos forem, Eduardo Cunha é quem está fazendo o papel de oposição.

O PSDB fez sua convenção nesse final de semana. Alguns discursos mais inflamados foram pronunciados, mas a palavra impeachment foi evitada, como se fosse um palavrão. Não entendo por que o PSDB tem tanto medo de assumir essa responsabilidade. Sendo o maior partido de oposição tem naturalmente o papel de liderança nessa área, mas sempre se recusa a assumir abertamente essa função. 

Assim fica difícil e abre caminho para outras lideranças mais radicais que fatalmente irão surgir à medida que a situação se torna mais e mais insustentável. Não assumir esse papel é uma traição ao país que quer e precisa se ver livre dessa organização tenebrosa que ainda se apega ao poder. O PSDB não pode se furtar a nos ajudar a virar a página!





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