Dilma já não governava, quando governava. Agora que já não governa, não governa mesmo! Essa frase, dita no idioma dilmês clássico, resume os cinco anos dílmicos e nos ameaça com mais três.
Há quase um ano estamos sofrendo "diuturnamente e noturnamente" com a falta absoluta de governo. Antes, no primeiro mandato, ainda dava para fingir. Dona Dilma mandava e desmandava, fingindo que governava, mas na verdade criava as condições para o atual desgoverno.
Agora, que a vaca tossiu e foi pro brejo, não dá nem para fingir.
E o país? É a grande pergunta. Vamos ficar pelos próximos tres anos nessa penúria? Não há mecanismos de resolver essa situação? A democracia não pode ser vítima de si mesma. Quando se chega a esse impasse, há de ter mecanismos democráticos que façam respeitar a vontade do povo, que já não é a mesma do ano em que a dita-cuja foi eleita, se é que foi legitimamente eleita, conforme nos dirão brevemente os membros do TSE.
O regime parlamentarista tem uma solução mais fácil para esse tipo de situação: o governo cai e elege-se outro. Mas essa solução não está prevista no presidencialismo. Não há voto de desconfiança, apesar de todo mundo desconfiar de todo mundo.
Entretanto, sendo presidencialista o regime, isso não significa que somos obrigados a aguentar um governo desastroso por quatro anos. O mecanismo do impeachmente deve ser acionado o quanto antes e necessitamos de estabelecer na Constituição um mecanismo mais fácil de mudança de governo: por exemplo, quando se perde a maioria parlamentar. Claro que para isso ser eficaz há ter que o instituto da fidelidade partidária e o número de partidos representados nos Congresso deveria ser um número decente e os partidos deveriam ser programáticos, etc., etc.
Mas também não dá para ficar esperando pela situação ideal para mudarmos. Temos que resolver o presente imbroglio, o mais rápido possível, para que o país possa andar e fazermos uma grande reforma política que nos permita sair de atoleiros com menos dor e mais eficiência. Candidatos, no presidencialismo, não vêm com garantia de satisfação ou seu voto de volta, mas deveriam vir para que a democracia fosse respeitada.
Se o candidato engana o eleitor, o princípio básico da democracia, que é o respeito pela vontade popular, está fraudado. Essa seria a única maneira de os políticos respeitarem o povo que os elege, o recall.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
Tragédia
Não dá para não comentar sobre a tragédia que se abateu sobre Minas, cujas cenas por muito tempo ficarão gravadas na nossa memória. É uma tragédia humana e ambiental como poucas vezes vista no Brasil. Foi um mar de lama se arrastando pelo belíssimo cerrado mineiro, arrasando vilas, casas, igrejas antigas, fazendas e a própria natureza.
Uma pergunta que surge de imediato é: Qual foi a causa? Houve culpa ou negligência? Ou foi um fato inevitável, como um terremoto ou tsunami? Poderia ter sido previsto? Poderia ter sido evitado?
A todas essas perguntas ainda é cedo para responder. Entretando já se vê pelas redes sociais algumas pessoas responsabilizando "o lucro e a ganância" pelo que aconteceu. Isso é típico de uma mentalidade anti-capitalista, que vê no desenvolvimento econômico e na geração de riqueza um caráter intrínsecamente maléfico.
A responsabilidade pelo fato e pelas indenizações cabíveis, inegavelmente são e serão atribuidas á mineradora que, pelo que se sabe, não está se omitindo em dar assistência imediata às vítimas, nem procurando afastar essa responsabilidade no futuro. Exatamente por ter gerado riqueza é que essa mineradora terá condições de prestar socorro e indenizar a quem for necessário.
Se não tivesse tido lucro, apesar das dificulades de fazê-lo no Brasil, não teria agora de onde tirar os recursos para amenizar a tragédia. Não foi o capitalismo o problema. O capitalismo certamente será a solução.
Quanto às causas desse acidente ainda terá que se esperar pelas análises técnicas.
Barragens de rejeito, nas minerações, são um investimento de alto custo, mas absolutamente necessários para que elas possam funcionar sem maiores danos ambientais. Como o nome está dizendo, são as barragens que seguram os rejeitos da atividade mineradora. O minério extraído tem uma quantidade relativamente grande de material não aproveitável, chamado estéril. Esse material está na natureza junto com o minério e dele é separado no processo de beneficiamento. Depois disso, o minério segue beneficiado para outros processos e o estéril tem que ser descartado. Isso é feito na barragem de rejeitos, exatamente para não contaminar o meio ambiente.
Essas barragens estão por aí, espalhadas pelo Brasil afora onde quer que haja atividade mineradora. Daqui a pouco vamos ouvir gente dizendo que temos que parar com toda a atividade mineral no país por causa dos riscos para as demais comunidades. Não é razoável.
O que é razoável é, depois de estabelecidas as causas, tratarmos de criar mecanismos de prevenção de outros acidentes como esse. Devemos buscar a ajuda da tecnologia para verificarmos se há outra maneira de tratar esse estéril. Em algumas minerações já existe a possibilidade de devolver o estéril, depois de tratado e seco, para a cava da mina. O processo é denominado "paste fill" ou "back fill". As barragens ainda seriam necessárias, mas de tamanho bem mais reduzido, o suficiente para abrigar um volume muitíssimo menor de rejeito, pois guardariam apenas o estéril gerado, antes de ser reprocessado e reinserido de volta na mina.
Como eu disse, o capitalismo e o desenvolvimento técnico e econômico não são parte do problema, mas da solução; e a tragédia brasileira é uma parte de seu povo e seu sistema político não reconhecer isso e querer que o atraso seja o objetivo a ser alcançado.
Por pior que tenha sido esse rio de lama descendo pela mata, por mais vidas que ceife, por mais danos ambientais que tenha causado, com certeza o mar de lama da política corrupta tem causado danos muito maiores e produzido mais mortes e desesperança no país.
Não queremos e não merecemos nem um, nem outro.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Sua Casa, Minha Vida...mansa
O programa "Minha casa, minha vida" deve ter sido inspirado nos sonhos da família do Exu em possuir ao menos um imóvel. Eles nunca são donos de nada!
Lula morou durante quase 10 anos, de graça, em uma casa de seu amigo Roberto Teixeira.
Denunciado à direção do PT, em 1997, pelo ex-amigo e também membro do partido, Paulo de Tarso Venceslau, Lula teve que se defender da acusação de tráfico de influência nas prefeituras do PT a uma Comissão Especial, constituída por Hélio Bicudo, José Eduardo Cardozo e André Singer.
Já nessa época, a comissão recomendou a abertura de um processo ético-disciplinar contra Roberto Teixeira: "Efetivamente o próprio Roberto Teixeira avalia que, em alguma medida, a sua conduta fugiu dos rígidos padrões éticos que o Partido dos Trabalhadores espera ser seguido por qualquer dos seus militantes".
Nem uma palavra sobre Lula, mas, apesar dessa omissão, era ainda uma época de inocência, em que muitos dos militantes continuavam crendo na aura de idoneidade e seriedade que a propaganda do partido fazia divulgar. O que ninguém sabia é que as sementes do Mal já estavam, de há muito, lá dentro, no centro, no Diretório, no próprio símbolo desse partido. A prova disso está na decisão da direção do PT que inocentou Teixeira e expulsou Venceslau, o denunciante.
Continuando a saga imobiliária, em 1998 a Folha noticiou que Lula adquirira um apartamento de cobertura de 186 m² em São Bernardo. Foi para lá que ele se mudou, deixando a casa cedida pelo amigo. A compra desse imóvel também foi alvo dessa mesma investigação no partido e, em plena campanha à presidência, Lula teve que explicar à imprensa, o motivo de um depósito de 36 mil reais feito por Teixeira em sua conta. Disse que teria sido o pagamento por um carro vendido a ele. Então, tá!
O apreço da família Lula da Silva pelos imóveis dos outros não se limita ao seu apoio ao MST ou ao MSTS ou que tais, eles também gostam muito de morar de graça! Em imóveis caros, claro!
O sítio em Atibaia, utilizado por Lula para receber políticos e fazer conchavos, não pertence a ele. Pertence aos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar que, por coincidência, são sócios de Fábio Luis da Silva, o Lulinha, que mora também de favor em um apartamento de Suassuna, avaliado em 6 milhões.
Outro filho de Lula, Luís Cláudio, recentemente investigado pela PF, também mora de graça em um apartamento em região nobre de S.Paulo e que pertence a ...Roberto Teixeira!
As coincidências são enormes e os nomes se repetem, assim como as relações nebulosas relacionadas com atividades suspeitas, quando não francamente criminosas. Que azar tem esses petistas! Todos os seus amigos, muito ricos, por sinal, acabam se envolvendo de um modo ou de outro com a corrupção!
Lula morou durante quase 10 anos, de graça, em uma casa de seu amigo Roberto Teixeira.
Denunciado à direção do PT, em 1997, pelo ex-amigo e também membro do partido, Paulo de Tarso Venceslau, Lula teve que se defender da acusação de tráfico de influência nas prefeituras do PT a uma Comissão Especial, constituída por Hélio Bicudo, José Eduardo Cardozo e André Singer.
Já nessa época, a comissão recomendou a abertura de um processo ético-disciplinar contra Roberto Teixeira: "Efetivamente o próprio Roberto Teixeira avalia que, em alguma medida, a sua conduta fugiu dos rígidos padrões éticos que o Partido dos Trabalhadores espera ser seguido por qualquer dos seus militantes".
Nem uma palavra sobre Lula, mas, apesar dessa omissão, era ainda uma época de inocência, em que muitos dos militantes continuavam crendo na aura de idoneidade e seriedade que a propaganda do partido fazia divulgar. O que ninguém sabia é que as sementes do Mal já estavam, de há muito, lá dentro, no centro, no Diretório, no próprio símbolo desse partido. A prova disso está na decisão da direção do PT que inocentou Teixeira e expulsou Venceslau, o denunciante.
Continuando a saga imobiliária, em 1998 a Folha noticiou que Lula adquirira um apartamento de cobertura de 186 m² em São Bernardo. Foi para lá que ele se mudou, deixando a casa cedida pelo amigo. A compra desse imóvel também foi alvo dessa mesma investigação no partido e, em plena campanha à presidência, Lula teve que explicar à imprensa, o motivo de um depósito de 36 mil reais feito por Teixeira em sua conta. Disse que teria sido o pagamento por um carro vendido a ele. Então, tá!
O apreço da família Lula da Silva pelos imóveis dos outros não se limita ao seu apoio ao MST ou ao MSTS ou que tais, eles também gostam muito de morar de graça! Em imóveis caros, claro!
O sítio em Atibaia, utilizado por Lula para receber políticos e fazer conchavos, não pertence a ele. Pertence aos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar que, por coincidência, são sócios de Fábio Luis da Silva, o Lulinha, que mora também de favor em um apartamento de Suassuna, avaliado em 6 milhões.
Outro filho de Lula, Luís Cláudio, recentemente investigado pela PF, também mora de graça em um apartamento em região nobre de S.Paulo e que pertence a ...Roberto Teixeira!
As coincidências são enormes e os nomes se repetem, assim como as relações nebulosas relacionadas com atividades suspeitas, quando não francamente criminosas. Que azar tem esses petistas! Todos os seus amigos, muito ricos, por sinal, acabam se envolvendo de um modo ou de outro com a corrupção!
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